sexta-feira, 29 de junho de 2007

12 - Assuntos controversos

A Fé cristã vista do ponto vista filosófico e racional

Introdução geral


Abram nos Assuntos os 12 posts ligados com Este Tema sobre Religião e Filosofia, que especifico em baixo:

1. A Religião e a Filosofia

2 - A Religião

3 - O Conhecimento

4 - A ideia de Deus

5 - A ideia do Universo

6 - A ideia do Homem

7 - A ideia do Bem e do Mal

8 - A ideia de Deus e o Mundo

9 - A Ideia de Deus e do Homem

10/11 - Os Milagres e o Além

12 - Assuntos controversos

Eu fiz este trabalho a pensar em todos aqueles que se interessam pela filosofia, religião e as ciências em geral. 

O livro toca em muitas esferas da realidade e procura determinar aquilo que o cristianismo, a religião, a filosofia e a ciência dizem da realidade que podemos ver e da realidade que está para além dos nossos cinco sentidos.


Embora muitos estudiosos agarrem-se à ideia de que somos seres racionais, quando no entanto pensamos na pesquisa da realidade que está para além dos nossos cinco sentidos,  nós temos que incluir também o coração e não só a mente na busca dessa realidade sobrenatural.


Ninguém pode ter uma compreensão global da vida e do mundo só pelo uso do seu intelecto – ou razão. 


Afinal de contas a razão só nos permite conceber e compreender o mundo e a vida através da nossa própria perspectiva racional e cultural e de uma forma muito parcial.


É por essa razão que é errado dizer que nós somos unicamente seres racionais, pois além dos nossos pensamentos nós temos também sentimentos, emoções, impulsos e as crenças profundas que existem dentro da nossa alma.


Não se pode reduzir a nossa actividade cognitiva, assim como as nossas pesquisas filosóficas e religiosas unicamente à esfera do nosso raciocíno, ignorando o nosso lado sentimental e emocional e a faculdade que temos de crer num mundo sobrenatural que ultrapassa a esfera do racional e do natural.


Nós só podemos ter uma compreensão global da existência e dos relacionamentos humanos, se compreendermos que temos que envolver não somente o raciocínio, mas também o nosso coração nessa pesquisa/processo.


O raciocínio pode ser a sede dos nossos pensamentos, mas o coração é a sede dos nossos sentimentos, emoções, impulsos e crenças.


Por essa razão, neste trabalho, eu irei falar das três grandes actividades do ser humano na procura da compreensão global da existência, que são: o pensamento, o sentimento e a crença. Irei tentar mostrar que estas actividades não se contradizem, mas antes se completam. 


Claro que ao querer mostrar que o cristianismo é uma fé que “sente e crê”, irei salientar também que o cristianismo é uma fé  que “pensa”. É por isso que o título deste trabalho é A fé cristã vista do ponto vista filosófico e racional.


Neste livro eu procuro também dar uma explicação para questões misteriosas que estão ligadas com o nosso mundo natural, com a revelação bíblica e com o campo filosófico.


Vale a pena ler sobre a abordagem que faço acerca de alguns temas misteriosos relacionados com o universo, o homem e com Deus.



Capítulo 12 – Assuntos controversos


I. Três perguntas importantes

A. A resposta da ciência
B. A resposta da filosofia
C. A resposta do cristianismo

I I. Assuntos controversos

A. O Aborto
B. A eutanásia
C. A sodomia ou homossexualismo
4. Concepção in vitro
5. A guerra, a guerra preventiva e a paz
6. A clonagem
7. O globalismo
8. O terrorismo


I. Três perguntas importantes


Vamos ver a posição de alguns campos de conhecimento sobre o aborto, a eutanásia, a sodomia, o divórcio, a concepção in vitro, manipulação genética, a clonagem, a guerra, a paz, a guerra preventiva, o  terrorismo e o globalismo.


Com o passar dos tempos os homens se debatem mais e mais com temas controversos, perguntando a si mesmos: "será que isto está certo ou está errado?"


O avanço da ciência, do pensamento humano e dos direitos humanos, trouxeram algumas questões à superfície, fazendo os homens ficarem confusos em assuntos que noutros tempos eram de fácil compreensão.


Os assuntos mais controversos dos nossos tempos são sem dúvida: o aborto, a eutanásia, a sodomia ou homossexualismo, a concepção in vitro, a manipulação genética, a clonagem, o divórcio, a energia nuclear, o globalismo, a guerra preventiva e o terrorismo.


Eu irei é claro procurar dar um resposta muito simplicada a cada um destes temas.


Para começar gostaria de fazer três perguntas ligadas com a forma como a ciência, a filosofia e o cristianismo vêm estes temas.


A. A resposta da ciência



1. Primeira pergunta:

Qual é a resposta da ciência a estes assuntos controversos?


Normalmente falando, a ciência não procura uma resposta do ponto vista ético ou moral, mas sim do ponto vista dos resultados obtidos. A ciência não está muito preocupada com o sofrimento do feto, no caso de aborto, ou se o feto deve ser protegido do ponto vista jurídico.


"O interesse da ciência é poder provar que é capaz de fazer um aborto em boas condições e os pais poderem livrar-se daquilo que poderá ser um encargo social e económico difícil de suportar".


No caso de fetos deficientes, o alvo da ciência é procurar detectá-los a tempo e assim impedir que os pais recebam em casa um filho deficiente. Ou, então, tratá-los com a ajuda de células aproveitadas de fetos manipulados, não estando preocupados por considerações morais ou jurídicas que eventualmente possam estar ligadas com o aborto e a manipulação genética.


A ciência também não está interessada nas implicações morais e espirituais, ao ditarem o final de uma vida através da eutanásia. No caso da eutanásia, a única preocupação é poder oferecer a chamada morte digna a alguém, aliviando o seu sofrimento.


A ciência, normalmente, não está preocupada com questões de ética, ou com as pessoas que morram, ou se homens e mulheres podem casar entre eles e até mudar de sexo, "pois a sua preocupação gira sempre à volta dos resultados".


É por isto que é difícil abordarmos do ponto vista científico assuntos que como estes envolvem problemas de comportamento, moral, vida e morte.


B. A resposta da filosofia



2. Segunda pergunta:

Qual é a resposta da filosofia a estes assuntos controversos?


A filosofia, ao contrário da ciência, está preocupada com a globalidade da vida e não está de acordo com a ideia que não importam os meios para atingirmos determinados fins. A filosofia está interessada em questões de comportamento, moralidade e espiritualidade. A filosofia também está interessada em encontrar uma resposta verdadeira para os assuntos e dilemas do mundo e da vida dos homens.


O maior problema da filosofia é deixar-se condicionar muito pelo meio ambiente. A filosofia é um sistema conceptual cognitivo que é formada a partir do pensamento do homem. Logo o pensamento do homem está muito condicionado pela sua cultura e a sua situação.


Não podemos esquecer que a concepção de uma Filosofia não depende de uma revelação absoluta como o cristianismo. "


"A Filosofia vive do pensamento e o cristianismo vive da revelação".


O pensamento cristão submete-se à revelação. O cristão não está preocupado em saber o que as pessoas pensam do aborto ou da eutanásia ou de qualquer outro assunto controverso, o cristão quer saber o que Deus pensa, o que a Bíblia diz sobre este ou aquele assunto!


"No entanto, se pensarmos em termos de filosofia pura, baseada em raciocínio puro, desligado totalmente do meio ambiente", poderemos dizer que a filosofia teria quase a mesma opinião que o cristianismo acerca destes assuntos.


Ora vejamos porquê. Porque a filosofia baseia-se na moralidade e a moralidade é um conceito natural e universal. A moralidade não depende dos tempos, nem das culturas, depende de um lei intrínseca, imutável, escrita dentro dos homens.


Por essa razão, a filosofia pura, baseada em puro raciocínio iria dar a sua opinião sobre estes assuntos tão controversos na base de uma moralidade universal e ficaria muito perto das conclusões cristãs.


C. A resposta do cristianismo



Terceira pergunta:

Qual é a resposta do cristianismo a estes assuntos controversos?


A resposta do Cristianismo baseia-se na revelação e não no raciocínio, cultura humana ou em dogmas e regras das igrejas.


"O que a Bíblia diz sobre este ou aquele assunto, é o que interessa ao cristão".


Teríamos que indicar os textos bíblicos que fazem referência a estes temas. Mas isto levaria a fazer um estudo bíblico e não tenho esta intenção.


Por esta razão, irei tecer apenas alguns comentários:


A nossa posição nestes assuntos controversas, nunca deve ser contra as pessoas, mas sim contra os actos que estão a cometer e que segundo a nossa opinião sejam reprováveis.



I I. Assuntos controversos


A. O Aborto


O Aborto é um tema que deve ser tratado tanto do ponto vista religioso como do ponto vista humano. Eu irei em primeiro lugar abordar esta questão de um ponto vista mais humano e depois então iremos ver o que a Bíblia diz sobre o mesmo. 


1. Tomando uma posição humana perante a questão do aborto.

Não só a Bíblia, mas a própria natureza revelam que o ser humano existe desde a sua concepção.


"Os seus direitos existem desde a concepção e a vida é um direito natural defendido praticamente em todas as constituições dos países ocidentais".


Eu acho que não há diferença entre tirar a vida de um homem depois ou antes de nascer.


Por essa razão do ponto vista jurídico e de muitas Constituições, independentemente da sua complexidade, o aborto é um crime cometido contra os direitos humanos.


O aborto é um crime cruel, porque é praticado contra um ser tão belo, tão inocente e, ao mesmo tempo, tão vulnerável que não pode queixar-se, gritar, chorar ou defender-se.


"Um ser completamente vulnerável". Mas o sentimento que ele sente ao morrer, quando está a ser raspado, envenenado ou aspirado, acompanhará a mãe até ela morrer. O grito silencioso daquela criança - não esqueçamos que a Bíblia atribui individualidade e personalidade ao feto - não pode ser ignorado por uma mãe, por mais cruel e insensível que ela seja. Poucas mães fariam um aborto se tivessem consciência de tudo aquilo pelo qual passa o seu filho ou a sua filha ao ser abortado.

A questão do aborto não é somente uma questão religiosa, na medida em que é uma questão de natureza humana.


Quase que nem precisamos fazer apelos a princípios religiosos para repudiar vivamente tanto a prática como a despenalização do aborto.


O aborto é, de maneira cientificamente indiscutível, um atentado direto à vida humana, à vida de um ser humano procriado, em gestação e indefeso.


Representa, pois, uma hipocrisia o uso da expressão "interrupção voluntária da gravidez", que só significa morte de um novo ser, como a discussão entre os patrocinadores do aborto, contra todas as conclusões da Medicina, sobre se o crime deve ser cometido com mais ou menos dias, com mais ou menos meses de gestação.


Todos os argumentos apresentados numa perspectiva humanitária e de bem social para admitir o aborto são meios de iludir gravemente a questão. Não são razões que podem justificar, como regra, a supressão, de natureza racista, que o nazismo usou para fundamentar o direito de matar velhos e doentes.


Não ignoramos nem queremos esconder os graves problemas sociais que estão na base do aborto clandestino. Para combatê-los, não é admissível mascará-los com o direito ao crime, em vez de ir às suas causas. Urge a continuação de tomada de medidas positivas de natureza humana, social e ética (planejamento familiar, apoio à mãe solteira, o desenvolvimento da instituição da adoção, o incremento de correta assistência social, atenção construtiva aos fatores de desagregação moral na família e na educação etc.).


Também é lamentável a confusão que se faz enumerando o aborto como um dos meios possíveis de limitação da natalidade. Não é. É, sim, um meio sofisticado de condenar à morte um ser inocente. Isso não quer dizer que não alertamos também para a necessidade de proibir o comércio de anti-conceptivos que são de natureza abortiva.


A legalização do aborto é também um dos mais graves atentados contra a mulher - pois pugna pelos seus direitos, mas é ludibriada a julgar que ela tem o direito de abortar e, desta forma, se torna um objeto da irresponsabilidade masculina e é impelida a ser autora do crime em que afinal terá a menor culpa.

Atribuir-lhe o direito de amputar o corpo é também duplamente falso: ninguém deve-se considerar com direito a cortar um braço, e o seu filho não é o seu corpo mas um novo ser com direito à vida.


Mas gostaria de deixar bem claro que a condenação absoluta do aborto nada tem a ver com a condenação de pessoas concretas. O aborto é um crime de natureza complexa e infelizmente a mulher, muitas vezes, comete-o contra a sua própria vontade. Sem dúvidas que, em muitos casos, as pessoas envolvidas no aborto são muitas: o marido, familiares, amigos e os médicos, que pressionam a mulher para abortar.


Não é justo que por final a única criminosa seja a mulher e os outros todos escapam! Por isso, estes e outros factores de ordem social e moral, tornam a penalização do aborto algo pesado e visto de um certo prisma injusto para a mulher que o comete.


Eu acho que do ponto vista religioso, sociólogo e filosófico, embora o aborto seja um crime hediondo, pois envolve o homicídio de uma pessoa que existe no estado mais belo que se pode conhecer, a mulher que comete este crime devia receber todo o apoio social e espiritual da sociedade, mesmo que a sociedade entenda que a mulher, por questões jurídicas, deva ser julgada e punida.


Penso que a sociedade em vez de legalizar a prática do aborto, devia accionar mecanismos e criar condições estruturais para as mulheres não terem tanta a necessidade de abortar clandestinamente, mas se tal acontecer não se devia punir a mulher de tal forma, que lhe retiramos todo o apoio moral, social e psicológico que ela necessita.


Mas compreendo que para aqueles que estão envolvidos em criar legislação sobre o aborto nos países que não legalizaram o aborto, seja difícil criaram condições sociais e psicológicas para apoiar as mulheres que cometem o crime, pois de facto a mulher ao cometer o aborto está a transgredir uma lei do Estado. 



2. O que a Bíblia diz sobre o aborto?

Resposta: A Bíblia nunca trata especificamente sobre a questão do aborto. No entanto, há inúmeros ensinamentos nas Escrituras que deixam muitíssimo clara qual é a visão de Deus sobre o aborto. Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. Êxodo 21:22-25 dá a mesma pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero.


Isto indica claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto.


Para o cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus Gênesis 1:26-27; 9:6.


O primeiro argumento que sempre surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E no caso de estupro e/ou incesto?”. Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto.

A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.


O segundo argumento que surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E quando a vida da mãe está em risco?”. Honestamente, esta é a pergunta mais difícil de ser respondida quanto ao aborto.


Primeiro, vamos lembrar que esta situação é a razão por trás de menos de um décimo dos abortos realizados hoje em dia. Muito mais mulheres realizam um aborto porque elas não querem “arruinar o seu corpo” do que aquelas que realizam um aborto para salvar as suas próprias vidas.


Segundo, devemos lembrar que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria Tiago 1:5 para saber o que Ele quer que eles façam.


94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo.


O terceiro argumento, de natureza social e política é aquele que procura defender o direito das mulheres dizendo que, primeiro a mulher tem o direito de amputar o corpo. Ou seja, defende que o "feto" não é mais do que uma extensão do corpo da mulher e ela tem direito de o amputar se quiser. Este mesmo argumento continua e diz também que por razões sociais, caso a mulher não tenha condições financeiras para criar o filho, ela tem o direito de o abortar. Além de ser um argumento político que põe totalmente de parte o lado moral, religioso e jurídico da questão e é também um argumento muito egoísta.


Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados João 3:16; Romanos 8:1; Colossenses 1:14. Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.


Se é uma mãe que já praticou o aborto ou é um amigo, familiar ou médico que já encorajou ou ajudou uma mãe a fazê-lo, mas reconhece que fez mal e quer ser perdoado por Deus, pode fazer com toda a sinceridade a oração que se segue em baixo.


Parte desta secção O que a Bíblia diz sobre o aborto? foi tirada do seguinte site:


http://www.gotquestions.org/portugues/aborto.html


3. Gostaria de  pedir perdão a Deus?

Se cometeu este pecado, pois já cometeu um aborto ou ajudou e encorajou uma mãe a fazê-lo e gostaria de confessar os seus pecados a Deus, incluindo este pecado, eu convido-a (o) a fazer de uma forma sincera e arrependida a oração que se segue em voz alta.

Não se esqueça, esta oração deve ser feita com toda a sua sinceridade e arrependimento e pedindo a Jesus que entre agora mesmo em sua Vida.

Meu Deus e Pai

Eu reconheço que fiz mal e cometi um grande pecado, pois de facto entendo agora que cometi um crime contra a criança que abortei (ou ajudei e encorajei a mãe a abortar). Sinto-me muito triste e sinceramente arrependida (o).

Eu dou-te graças porque o Senhor Jesus pagou todos os meus pecados ao morrer na cruz por mim, incluindo este pecado também. Eu sei que o seu sangue precioso me pode purificar completamente.

Eu te peço que me perdoes todos os meus pecados, incluindo este pecado, e me dês a Vida Eterna. Entra agora na minha vida ó Deus e ajuda-me a viver completamente para ti.

Tudo isto te peço em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém


Se ainda não viu, vale a pena ver "180" movie - It's ok to kill a Baby in the womb? 


B. A Eutanásia


A minha opinião sobre a eutanásia pode também ser encontrada no meu blog no post Assuntos Controversos, onde poderá ler sobre outros assuntos controversos:


A. Definição e implicações da eutanásia

A eutanásia é um acto que envolve um doente terminal que de sua própria vontade decide terminar com a sua vida, por não querer suportar mais o seu sofrimento.

No entanto, embora devamos toda a nossa compreensão aos doentes neste estado, a eutanásia não deixa de ser um acto em que a pessoa voluntariamente decide terminar com a sua própria vida.

Nós não temos o direito de escolher morrer!
Por essa razão, a eutanásia envolve uma questão de ética para a própria pessoa que comete o acto e para os familiares e profissionais de saúde que o apoiam. Acho que não podermos ignorar a eutanásia de uma forma superficial, na base da fórmula: "a pessoa está a sofrer, se escolher morrer, ninguém tem o direito de a impedir!".

Se ignoramos desta maneira tão superficial a questão de ética envolvida no acto da eutanásia, iremos aplicar hoje esta fórmula a doentes terminais, mas amanhã aplicaremos a fórmula a todos os doentes, e, mais tarde, a todos os casos.

E vamos chegar ao ponto em que qualquer pessoa tem o direito de escolher a hora de morrer!

Nao foi o que aconteceu com o aborto, que começou a ser praticado legalmente com muitas restrições, mas é hoje livremente praticado em muitos paises, sem quaisquer restrições!?

B. Sobre o ponto de vista cristão

Para os os cristãos o acto da eutanásia além da ética, envolve ainda uma questão religiosa, que os obriga a fazerem algumas perguntas:
O que diz a Bíblia?

1. O que diz a Biblia sobre a eutanásia?

2. Será que o homem tem direito de escolher a hora de morrer?

3. Será que esse direito pertence exclusivamente a Deus?

4. A existência da vida depois da morte, não devia fazer com que a pessoa deixe a morte chegar naturalmente?

5. A pessoa em vez de querer morrer antes do tempo, não devia antes estar preocupada em'preparar o seu encontro com Deus'?

Portanto, o cristão não pode tomar uma decisão superficial baseada somente numa ideologia ou ciência qualquer ou na situação existencial da pessoa.

A sua decisão deve ser baseada naquilo que Deus diz na Biblia.

Mas antes de avançar mais um pouco, gostaria de dizer que nem todos aqueles que defendem a eutanásia, o fazem por quererem faltar o respeito pela vida. Antes pelo contrário, muitos defensores da eutanásia tomam esta posição pelo respeito que tem pelas pessoas que estão a sofrer. Por isso acham que a pessoa devia ter o direito de terminar a sua vida para acabar com o seu sofrimento.

Quem cuidou de pessoas em lares de terceira idade ou lidou com pessoas com certas problemas e doenças, e viu o estado deplorável em que muitos vivem, compreende melhor os sentimentos de algumas pessoas que defendem a eutanásia.

C. A posição cristã baseada numa compreensão geral das Escrituras

1. A Dignidade da Vida e da Morte.

Muitos dizem que a eutanásia é a garantia de uma 'morte digna', pois é por vezes a única forma de aliviar uma dor insuportável? Eles defendem a ideia que as pessoas deveriam ter o direito a cometer suicídio, se forem doentes em estado terminal?

Mas, sem querer aprofundar esta questão, nós podíamos perguntar, afinal o que é uma 'morte digna' e já agora o que é uma "vida digna"?

Irei dizer somente três coisas sobre esta questão da 'morte digna' e também da "vida digna"!.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que uma pessoa que vive para Deus, a sua vida e a sua morte será sempre digna, por mais trágica ou dolorosa que seja.

Em segundo lugar, gostaria de dizer que uma pessoa que vive para Deus, vai saber viver com dignidade por muito pobre que seja e também morrer com dignidade, sem ter necessidade de 'suicidar-se'!

Em terceiro lugar, gostaria de dizer que alguns defensores do aborto e da eutanásia dizem que nós todos temos do direito de ter uma "vida digna" e de ter uma "morte digna"Eles definem normalmente como sendo uma "vida digna" uma vida de conforto e uma "morte digna" como sendo uma morte sem sofrimento.

Desta forma quem não viver confortadamente não tem uma "vida digna" e quem morrer sofrendo não tem uma "morte digna"

Mas será que é correcto definir a dignidade da vida e da morte desta maneira?

Eu penso que não. Pois esta definição não condiz nem com a experiência da vida e da morte das pessoas que nos rodeiam no nosso dia a dia, nem recebe de maneira nenhuma o apoio das Escrituras Sagradas, que dizem "Bem aventurados os Pobres" e "Bem aventurados os que sofrem" como podemos ler nas Bem Aventuranças em Mateus 7.

2. A posição bíblica sobre a eutanásia

Eu acho que a posição cristã contra a eutanásia deve ser baseada numa interpretação geral das Escrituras Sagradas, no que diz respeito à concepção e manutenção da vida em geral antes e depois da morte.

Deve ser baseada em textos biblicos que revelam que:

1º Deus é o criador e manutentor da vida.

2º Deus é Soberano e tem domínio sobre tudo.

3º Deus criou o homem com vista a eternidade.

4º Deus permite o sofrimento e a dor.

5º Deus utiliza o sofrimento com vista à formação do homem.

6º Deus pode utilizar o sofrimento para corrigir e castigar.

7º Deus apresenta-se com direito sobre a vida e sobre a morte.

8º A preocupação da pessoa deve ser preparar o seu encontro com Deus.

Se analisarmos a eutanásia à luz destes 8 pontos, parece que dificilmente poderemos concordar com a eutanásia. Mas vejamos os textos bíblicos que parecem apoiar estes 8 pontos.

D. Os textos biblicos que apoiam estes 8 pontos.

Há assuntos em que a Bíblia não faz qualquer referência directa, mas uma compreensão geral das Escrituras permite-nos compreender qual é a posição que Deus revela nas Escrituras sobre estes assuntos. 

Um destes assuntos é a eutanásia. Eu penso que se verificarmos o que a Bíblia diz sobre estes 8 pontos, poderemos mais facilmente tomar uma posição bíblica sobre a eutanásia.

Além dos textos referidos em baixo, há outros textos na Bíblia que apoiam estes 7 pontos.

1º Deus é o criador e manutentor da vida (e do mundo).

Deus é o soberano criador!
Genesis 1:1 No princípio, criou Deus os céus e a terra

João 1:2 Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

Colossences 1:16 Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

Portanto Deus é o criador e manutentor da vida e, por isso, é lógico que Deus deve ter o controle sobre quando e como a morte de uma pessoa acontece.

2º Deus é Soberano e tem domínio sobre tudo.
  
Eclesiastes 8:8a declara: “Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte”.

Salmos 68:20, lemos: “O nosso Deus é o Deus da salvação; e a DEUS, o Senhor, pertencem os livramentos da morte”.

Jó testifica em Jó 30:23: “Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento determinada a todos os viventes”. Em   Deus tem a palavra final sobre a morte (veja também 1 Coríntios 15:26, 54-56; Hebreus 2:9, 14-15;

Portanto além de criador e manutentor da vida, Deus é Soberano e, por isso, Deus deve ter completo controle sobre quando e como a morte de uma pessoa acontece. Ele tem o domínio sobre a vida mas também sobre a morte. 

Eutanásia é uma tentativa do homem de usurpar a autoridade Soberana de Deus sobre a vida e a morte.

3º Deus criou o homem com vista a eternidade

Criado para ser livre e eterno!
Genesis 1:27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Genesis 3:3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.

Romanos 6:23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Neste versículos, nós vemos que o homem foi criado com um propósito eterno. Ele foi criado para ser livre e eterno e não para morrer.

A morte é uma consequência do pecado, mas Deus agora oferece o dom da Vida Eterna a quem arrepender-se dos seus pecados colocar a sua fé em Cristo.

O homem até ao dia da sua morte pode voltar-se para Deus, receber Cristo como Salvador e Pessoal e como consequência a Vida Eterna.

Lucas 23:39-45  Foi o que fez um dos ladrões que morrendo na cruz ao lado de Jesus, disse-lhe "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no paraíso", Jesus respondeu-lhe "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso".

Naqueles minutos antes de morrer, este criminoso não estava preocupado com a dor ou com a morte, mas, em vez disso, sentindo o peso dos seus crimes, ele estava preocupado com o destino eterno da sua alma.

Mas o outro ladrão, zombando de Jesus, não temia nada. Foi por essa razão que o ladrão arrependido lhe disse, quando ele zombava de Jesus: "Mas o outro ladrão o repreendeu, dizendo: Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença de morte?"

Este criminoso, ao contrário do seu colega, não sentiu o peso dos seus pecados, e mostrou não ter temor de Deus e da morte, mesmo tendo a morte à sua frente!

Será que as pessoas que escolhem a eutanásia e aqueles que o ajudam a morrer, temem a Deus e aquilo que vem depois da morte? 

4º Deus permite o sofrimento e a dor

Lamentaçoes 3:32-33 pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias; porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens.

No livro de Jó vemos que Deus permitiu o sofrimento e até permitiu que o diabo infligisse sofrimento a Jó. Mas por final Deus abençoou Jó que se manteve fiel.

5º Deus utiliza o sofrimento com vista à formação do homem.

Para quê Senhor?
Hebreus 12:6-12 porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. 7 É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? 10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. 11 Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.

Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. 

A questão do sofrimento e da dor é um assunto misterioso, pois nunca compreenderemos totalmente porque razão um Deus perfeito e justo permitiu que tanto sofrimento e dor se tornasse parte da sua criação.

É por esta razão que em vez de questionar a Deus "Porquê o sofrimento?", aquele que ama a Deus, devia procurar antes perceber como Deus pode utilizar o sofrimento na sua vida para o seu bem e o bem dos outros.

José sofreu muito na mãos dos irmãos. Mas leiam o que ele disse por final aos seus irmãos.

Gênesis 50:20-21 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Voçês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que fosse preservada a vida de muitos. Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei voçês e seus filhos.

6º Deus pode utilizar o sofrimento e a dor para corrigir e castigar.

Ezequiel 22:31 Por isso, eu derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi; fiz  cair-lhes sobre a cabeça o castigo do seu procedimento, diz o SENHOR Deus.

Oseias 5:11 Efraim está oprimido e quebrantado pelo castigo, porque foi do seu agrado andar após a vaidade.

Se o homem insistir em viver no pecado, Deus poderá castigá-lo permitindo que o sofrimento o atinga. Primeiramente como uma chamada de atenção para ver se o homem se arrepende, depois como um castigo.

Claro, que não podemos dizer que todo o sofrimento é um castigo. Grande parte do sofrimento é simplesmente uma consequência natural da entrada do pecado original no mundo, e atinge a todas as pessoas, justas e injustas.

7º Deus tem o direito sobre a vida e sobre a morte!

Deuteronomio 32:39 Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão.

Apocalipse 1:18 e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.

Apocalipse 2:10 Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida

8º A preocupação da pessoa deve ser preparar o seu encontro com Deus

Prepara-te ó homem!
Hebreus 9:27-28 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, 28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação

Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram

João 3:16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna

E. Conclusão sobre a eutanásia:

Penso que se a sociedade perdesse mais tempo a melhorar os cuidados paliativos aos doentes terminais, haveria menos necessidade de se falar na eutanásia. Os cuidados paliativos iam melhorar a qualidade de vida no seu estado terminal.

Estes cuidados procuram aliviar as dores físicas, mas também o sofrimento psicológico.

Claro que o objectivo dos cuidados paliativos não devem ser, nunca, para prolongar a vida da pessoa, mas, simplesmente, aliviar a dor e o sofrimento!!!

A Ciência deve utilizar tudo o que estiver ao seu alcance para dignificar e honrar a Vida, mas, dentro de uma prespectiva holística, em que o homem é visto como um ser racional que tem um corpo e uma alma imortal, criado à imagem e semelhança de Deus.

Desta forma, a Vida é vista dentro da prespectiva que o que vem depois da morte é melhor do que a vida aqui na Terra. Esta prespectiva cria no homem uma Esperança e uma Fé inabalável, que lhe dão coragem e força mesmo para suportar resignadamente a dor e o sofrimento extremo.

É por esta razão que o conceito de 'uma morte digna' é muito relativo. Há pessoas que podem ter sido grandes crentes, muito fiéis a Deus e morrerem de uma morte trágica. Quantos crentes não foram martirizados de uma forma horrível até à morte. No entanto há pessoas que foram muito infiéis a Deus e maus para os seus semelhantes e morrerem de uma morte pacífica.

Afinal o que é uma 'morte digna' e o que é uma "vida digna"?

Irei repetir  as três coisas que já disse em cima sobre 'morte digna' e também "vida digna"!!!.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que uma pessoa que vive para Deus, a sua vida e a sua morte será sempre digna, por mais trágica ou dolorosa que seja.

Em segundo lugar, gostaria de dizer que uma pessoa que vive para Deus, vai saber viver com dignidade por muito pobre que seja e também morrer com dignidade, sem ter necessidade de 'suicidar-se'!

Em terceiro lugar, gostaria de dizer que alguns defensores do aborto e da eutanásia dizem que nós todos temos do direito de ter uma "vida digna" e de ter uma "morte digna". Eles definem normalmente uma " vida digna" como sendo uma vida de conforto e uma "morte digna" como sendo uma morte sem sofrimento.

Desta forma quem não viver confortadamente não tem uma "vida digna" e quem morrer sofrendo não tem uma "morte digna". 

Mas será que é correcto definir a dignidade da vida e da morte desta maneira?

Eu penso que não. Pois esta definição não condiz nem com a experiência da vida e da morte das pessoas que nos rodeiam no nosso dia a dia, nem recebe de maneira nenhuma o apoio das Escrituras Sagradas, que dizem "Bem aventurados os Pobres" e "Bem aventurados os que sofrem" como podemos ler nas Bem Aventuranças em Mateus 5.

F. Gostaria de entregar a sua vida a Deus.

Se ao ler este post reconheceu que precisa de pedir perdão a Deus pelos seus pecados, colocando a Fé em Jesus Cristo, reconhecendo-o como seu Salvador Pessoal desta dorma receber a Vida Eterna, pode fazer com toda a sua sinceridade a oração em baixo:

Meu Deus e Pai

Perdoa-me Ó Deus!
Eu reconheço que sou um pecador  e sinto-me triste e sinceramente arrependido por todos os pecados que cometi. Eu dou-te graças porque o Senhor Jesus pagou todos os meus pecados ao morrer na cruz por mim. 

Eu peço-te que me perdoes os meus pecados e me dês a Vida Eterna e obrigado pois eu sei que o Seu sangue precioso me pode purificar completamente de todos os meus pecados

Entra agora na minha vida ó Deus e ajuda-me a viver completamente para ti.

Tudo isto te peço em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém


Neste post vem a minha posição pessoal sobre a eutanásia que se encontra já editada no meu blog nos Assuntos Controversos:




C. Homossexualismo

Se dominar a língua inglesa e quiser ler um estudo mais completo pode ir ao meu site em inglês e consultar  o post Understanding Homosexuality.

http://viriatomartins-religionphilosophy.blogspot.com/2011/10/below-you-can-read-some-of-bill.html

1. Introdução

A Bíblia condena o homossexualismo
Tirei o parágrafo que se segue em baixo de um site que encontrei na internet:

"O caminho para o amor pode estar em qualquer lado, e optar por um relacionamento com alguém do mesmo sexo é uma decisão individual, que as restantes pessoas devem "aceitar e respeitar" sem críticas ou comentários menos dignos. Este sim, é o verdadeiro progresso para a nossa condição social e para a evolução da humanidade".

Mas a questão não é assim tão simples, pois o quê que significa este "aceitar e respeitar" o homossexualismo

Significa que eu já não posso "discordar" com este relacionamento sexual? 

Ou significa que eu perco o direito à livre expressão de defender a minha opinião e dizer que o homossexualismo segundo a natureza é um relacionamento errado, pois é contre nature e sendo eu cristão, manter o meu direito de ensinar o que a Bíblia diz sobre este relacionamento?

Se é isto que significa "aceitar e respeitar" então eu não estou de acordo. 


Eu estou de acordo sim, que nesta matéria, assim como em muitas outras, todos nós mantenhamos o direito de "concordar" ou "discordar", especialmente vendo as coisas de um ponto vista cívico, sem faltarmos o respeito aos nossos opositores e sem que ninguém tenha que ser levado a um tribunal ou ir para a prisão, por causa do seu ponto de vista.


Por essa razão, como "eu discordo" com o homossexualismo e querendo o bem das pessoas que estão em risco de cair nesse relacionamento que acho errado, e achando que mereço o respeito do lado opositor, eu gostaria de manter a liberdade de poder expressar a minha opinião sobre o mesmo. 

Mas, devo dizer desde já, que a minha intenção não é fazer críticas e comentários ofensivos e menos dignos aos indivíduos, mas simplesmente falar neste estudo sobre o homossexualismo do ponto de vista bíblico, ou seja, procurar dar um esclarecimento baseado na Palavra de Deus. 

2. O que diz o Antigo Testamento

De acordo com o primeiro livro da Bíblia, o livro de Gênesis, já vemos a prática do homossexualismo  nos capítulo 18 e 19 de Gênesis, onde lemos sobre a destruição das cidades Sodoma e Gomorra, devido ao pecado destas cidades ter-se agravado muito, incluindo a prática do homossexualismo.

No capítulo 19 de Gênesis, Ló recebe dois anjos em sua casa, tendo insistido para que estes entrassem e não ficassem do lado de fora da cidade, os homens da cidade chamada Sodoma, desde os mais moços até os mais velhos, de todos os bairros da cidade de Sodoma foram até a casa de Ló, e veja o que eles disseram:


Gn. 19.5- "E chamaram Lo e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os para fora a nós para que os conheçamos".

Note que deixei em negrito o verbo "conheçamos" devido o fato deste verbo em Gn. 9.5 ser o mesmo que "ter relaçoes sexuais", ou seja os homens de Sodoma queriam ter relações sexuais com os anjos que estavam na casa de Ló.  Não posso afirmar aqui que os homens de Sodoma sabiam que eram anjos, mas fica claro que eles sendo varões queriam ter relações sexuais com os "varões" hospedados na casa de Ló.


Se assim não fosse, Ló (ou Loth) não teria pleiteado com eles para não fazerem mal aos varões e em vez de ter deixado os varões sairem para fora, não lhes teria dito 19:8: "eis aqui, duas filhas tenho, que nunca conheceram varão; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for a vossos olhos; somente nada façais a estes varões".

Com varão te não deitarás...
Podemos ver então que nestas cidades Sodoma e Gomorra que estavam prestes a ser destruída por Deus, já havia a prática homossexual e Deus por sua vez não se agradava da mesma.

Outro texto que fala acerca de Homesexualismo é Levítico capítulo 18:22, onde Deus condena uma série de uniões abomináveis. "Com varão te não deitarás como se fosse mulher: abominação é". 

Vemos então que esta relação entre pessoas do mesmo sexo, é vista por Deus como algo abominável, ou seja, repugnante, repugnar é o mesmo que causar aversão, sentir nojo, abominar é o mesmo que odiar. A religião cananéia e dos outros povos a volta era adepta desta prática, e Deus quis instruir o povo de Israel para não seguir tal prática.                         

3. O que diz o Novo Testamento

Vamos agora ver o que diz o Novo Testamento sobre o homossexualismo. Romanos 1:26-32 é um texto extremamente forte relativo a este assunto:

"26- Pelo que Deus os abondonou as paixões infames. Por que até as suas mulheres usaram o uso natural, no contrário à natureza. 27- E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade de uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. 28- E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, Assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; 29- Estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; 30- sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, prsunçosos, inventores de males, desobediêntes ao pai e a mãe; 31- nécios, infiéis no contrato, sem afeição natural, irreconsiliáveis, sem misericórdia; 32- os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte o que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consetem aos que as fazem".


Eis que estou à porta...
Neste texto, a Bíblia fala tanto do lesbianismo como também do homossexualismo, e o que é interessante neste texto é que além de estar notório que a prática homossexual é pecado, o mesmo texto deixa claro que isto trata-se de um castigo de Deus.

Observe o versículo 1:28- "E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, Assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém".

Para terminar esta secção vamos para um outro texto bíblico onde fala deste assunto I Coríntios 6:10: "Não erreis: Nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão Reino de Deus."

O texto diz "Não erreis", vemos portanto que Deus requer uma vida reta da parte do homem e a lista citada acima, inclui também os que praticam o homosexualismo, que se não reconhecerem este pecado e arrependerem-se não herdarão o reino de Deus assim como os demais da lista.

I Timóteo 1:10 Também sabemos que a lei não foi feita para os justos, mas para os que praticam imoralidade sexual e os homossexuais, para os seqüestradores, para os mentirosos e os que juram falsamente; e para todo aquele que se opõe à sã doutrina.
 
4. Conselhos para os homossexuais
 
É bom frisar aqui que Deus não odiava a pessoa em si, mas sim a prática homossexual. Mas, embora Deus "não tenha prazer na morte do ímpio" Ezequiel 33:11 e queira salvar o ímpio, sabemos que ele está debaixo de condenação se não abandonar este pecado, ou outro pecado qualquer, pedindo perdão a Deus e arrependendo-se do mesmo. 

João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus

Segue em baixo alguns conselhos e a seguir um apelo ao arrependimento e à oração:

1. Não fique indignado por Deus ondenar a prática do homossexualismo. 

2. Não use a Palavra de Deus para justificar esta prática. 

3. Não endureça o seu coração ao saber que deve arrepender-se a prática.  

4. Entregue a sua vida a Jesus, pois ninguém te ama como Ele.

5. Peça perdão a Deus e arrependa-se da prática do homosexualismo.

6. Não tente deixar a prática sozinho, recorra a Deus e peça a Ele forças.  

7. Peça ajuda a homossexuais, mas que foram livres pelo Poder de Deus.

8. Pais não aceitam, não os odeie, eles o amam, mas não sabem expressar

9. Procure uma igreja para ser edificar pela Palavra de Deus.

Convido a fazer a oração em baixo:

Meu Deus e Pai

Perdoa-me Ó Deus!
Eu reconheço que fiz mal e que tenho cometi este pecado que Tu condenas na Tua Palavra. Sinto-me triste e sinceramente arrependido.

Eu dou-te graças porque o Senhor Jesus pagou todos os meus pecados ao morrer na cruz por mim, incluindo este pecado também. 

Eu sei que o seu sangue precioso me pode purificar completamente.

Eu te peço que me perdoes os meus pecados e me dês a Vida Eterna. 

Entra agora na minha vida ó Deus e ajuda-me a viver completamente para ti.

Tudo isto te peço em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém

Este post foi elaborado com a ajuda de

http://conselhosdecristo.blogspot.com/2011/09/o-homossexualismo-do-ponto-de-vista.html

5. A opinião no meu blog sobre o homossexualismo

No tema Religião e Filosofia, no capítulo 12 Assuntos Controversos eu dou a minha opinião sobre o homossexualismo e outros assuntos controversos como o aborto, eutanásia etc

 http://religiao-filosofia.blogspot.com/2007/06/controvrsia-11.html

Portanto, segue em baixo a minha opinião sobre o homossexualismo que poderá encontrar no meu blog:

O homossexualismo é um tema complexo pois não é fácil criar legislação para reprovar este acto sexual.

"No entanto, é um acto que é claramente reprovado pela Bíblia - a Palavra de Deus".

A sodomia ou homossexualismo foi proibido por Moisés com pronunciamento de castigos, incluindo mesmo a morte:
 

Vemos que em Levítico 18:22: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação".

Levítico 20:13 "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles".


O Novo Testamento também condena a prática do homossexualismo como podemos ver nos textos em baixo:

Romanos 1:26-27 "porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza, e semelhantemente, também os seus varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram na sua sensualidade, uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza".

I Coríntios 6:9-10 "Não erreis: Nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão Reino de Deus."

O texto diz "Não erreis", vemos portanto que Deus requer uma vida reta da parte do homem e a lista citada acima, inclui também os que praticam o homosexualismo, que se não reconhecerem este pecado e arrependerem-se não herdarão o reino de Deus assim como os demais da lista.

I Timóteo 1:10 Também sabemos que a lei não foi feita para os justos, mas para os que praticam imoralidade sexual e os homossexuais, para os seqüestradores, para os mentirosos e os que juram falsamente; e para todo aquele que se opõe à sã doutrina.
  
Mas o homossexualismo não é só reprovado pela Bíblia, pois recebe também a reprovação da própria natureza - é um acto contre nature.

Embora seja muito difícil criar legislação para condenar a prática deste acto ou lidar com os direitos civis e sociais dos homossexuais, o legislador deveria manter algumas precauções: 

Não autorizar a legalização do casamento entre o mesmo sexo.

Eu iria afirmar que no mínimo o legislador não devia autorizar legalização religios do casamento gay:

Ao se deparar com esse tipo de reflexão, grande parte das pessoas alega valores morais para se posicionar contra o casamento gay.
  
Para entender quais são os valores morais que fundamentam tal rejeição, é preciso olhar para a mais comum de suas origens: a religião. Todas as religiões, não só o cristianismo são contra o homossexualismo.

Um homem e uma mulher
Mas é também importante lembrar que neste momento a maior parte dos movimentos em defesa do casamento gay não pede autorização para o matrimônio religioso. Aliás, nessa área, as doutrinas e religiões deviam continuar a serem livres para estabelecer as regras que bem entender segundo os seus credos religiosos.

Normalmente, os movimentos em defesa do casamento gay, luta apenas pela autorização do casamento civil, aquele reconhecido pelo Estado e que, por sermos um país laico, eles pensam que deve passar ao largo das convicções religiosas da população.

Mas voltando ao domínio religioso. Todas as grandes religiões monoteístas rejeitam a homossexualidade. O Islamismo, judaísmo e o cristianismo consideram-no um acto contra nature "antinatural".


No Levítico, a Bíblia afirma que "se um homem dormir com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa abominável. Serão punidos de morte...".

Para incrementar a rejeição ao homossexualismo as igrejas ainda consideram que o casamento é uma união de amor entre homens e mulheres, para toda vida e com o objetivo de procriar e educar as crianças.

Portanto, um casamento gay é incapaz de cumprir inteiramente a missão natural do casamento

Desta forma, estamos a ver que o casamento gay do ponto de vista moral e religioso é completamente reprovável. 

Do ponto vista político devia exigir no mínimo a opinião de toda a sociedade através de um referendum, no que diz respeito ao casamento civil gay.

Mas no que diz respeito ao casamento religioso gay, este assunto nunca deveria chegar a um ponto em que as Igrejas já não poderão assumir as suas convições religiosas e serão forçadas pelo Estado a efectuar o casamento religioso gay.

Desta forma, em nome dos direitos humanos e da descriminação social, as Igrejas perderão por sua vez os seus direitos relgiosos e serão descriminadas e punidas pela lei do Estado, caso se neguem a efectuar o casamento gay.

Este perigo poderá acontecer nos países europeus, pois vemos que as Igrejas estão a perder o direito à livre expressão e de terem os seus credos religiosos, devido a uma forte Estatização do Estado que através de leis procura controlar todos os sectores da sociedades incluindo aqueles que envolvem fé, consciência e moralidade.

Não autorizar a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.

Porque isto irá roubar o direito à criança de escolher conscientemente ter como pais um casal, e não um casal de homossexuais ou lésbicas, como também pode roubar-lhe o direito de seguir a sua sexualidade natural.

Além disso, a criança corre o risco muito sério de vir a ser estigmatizada, pois culturalmente vai ser diferente à maioria das outras crianças que têm um pai e uma mãe.


Não permitir que seja legalizada a lei que quer abolir o género sexual,

Cedendo a teorias radicais que querem substituir o conceito dos dois sexos, por um conceito que considere as diversas sexualidades.

Génesis 1:27 “E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”.

Penso que no mínimo os legisladores deviam ter em consideração os três aspectos em cima citados ao lidarem com legislação que envolva a liberdade dos gays.

Mas, para terminar a minha opinião sobre o homossexualismo gostaria de falar sobre

Razões que podem estar atrás do homossexualismo

Eles não sabem pedir ajuda...
As diversas causas que conduzem as pessoas ao homossexualismo são complexas. Não pretendo aqui dizer que é um assunto fácil quando procuramos encontrar as causas.

No entanto, eu acredito que por aquilo que tenho estudado sobre o assunto e por aquilo que tenho observado no meu relacionamento com adolescentes e jovens, visto ter estado envolvido 35 anos no trabalho pastoral, que cerca de 75% dos casos as causas não são inatas, ou seja não são físicas ou mentais.

Portanto, as causas são adquiridas e surgem na maior parte dos casos  do relacionamento que as crianças e jovens vão tendo com os diversos factores que constituem a vida e também do relacionamento desajustado com os pais, educadores e amigos e outros intervenientes na vida deles.

75% fica em silêncio...
Quantas vezes não temos visto na televisão, homossexuais que têm denunciado aqueles que abusaram deles em Colégios e noutras Instituições e identificam esses abusos como a causa para o comportamento homossexual deles?

Quantos familiares e educadores, infelizmente, não abusam de crianças e adolescentes a seu cargo?

Alguns destes maus relacionamento, dos quais muitas vezes envolvem o abuso sexual, levam mais tarde os jovens, rapazes e raparigas, a se tornarem homossexuais ou lésbicas.
Dá pena, pois no caso do abuso sexual, as vítimas inocentes não se sabem defender, nem denunciar e na maoir pare das vezes guardam silêncio e não podem portanto ser ajudadas.


Se dominar a língua inglesa e quiser conhecer melhor algumas das causas pode ir ao meu site em inglês e consultar  o post Understanding Homosexuality.

http://viriatomartins-religionphilosophy.blogspot.com/2011/10/below-you-can-read-some-of-bill.html

D. Concepção in vitro e manipulação genética

Quando queremos pronunciar sobre a "concepção in vitro, manipulação genética, divórcio, guerra e paz, caímos em assuntos que talvez sejam ainda mais complexos do que os assuntos já expostos".

São assuntos, como este da concepção in vitro, que pertencem a uma área cinzenta em que não se sabe bem o que a Bíblia diz sobre isso.

Não podemos esquecer que a Bíblia foi inspirada por Deus, numa época em que muito desses assuntos estavam longe de fazer parte da agenda humana.

Por essa razão temos que procurar aplicar princípios gerais da Bíblia, para estes assuntos actuais, e isto não é fácil.

Sem dúvidas que Deus deixou uma parte das discussões e decisões à consideração do nosso senso comum, e nada prescreveu, pois eram assuntos que não tinha sido ainda levantados.

Segundo a minha compreensão geral das escrituras e o meu senso comum racional e moral, eu acho que a concepção in vitro e a manipulação genética são actos que dificilmente receberão um apoio do ponto vista religioso e ético, como do ponto vista social e jurídico.

Parecem-me ser actos humanos ilegais. E porquê? Porque a concepção in vitro envolve a utilização de uma concepção que além de ser feita dentro de um tubo, "pode também envolver o ventre de uma pessoa que não é a mãe".

Sobre a manipulação genética, é difícil arranjar legislação que apoie esta actividade científica que manipula um feto ou um embrião, em nome da saúde e do bem estar de outros fetos, embriões ou pessoas! A própria palavra manipulação diz tudo, é utilizar um ser humano - não são só células humanas como dizem alguns - de uma maneira indigna da condição humana que é a nossa.

E. A guerra, a guerra preventiva e a paz

A guerra, só pode ser praticada, quando "a defesa da humanidade ou de uma sociedade entra em questão". Se assim não for só há uma opção que é o diálogo e a paz, posto em prática pelas diplomacias dos países ou blocos em questão. Uma guerra que não obedeça a este velho princípio: "que só em defesa da humanidade podemos recorrer ao uso das armas e da violência, nunca poderá contribuir para o bem da humanidade". Só irá destruir aind mais!

Atacar sem ser para defender a vida humana, ou seja, atacar só por atacar, ou atacar para prevenir – a chamada guerra preventiva – dificilmente poderá ser chamada um guerra justa, a não ser em casos muito excepcionais.

"Caso haja uma excepção à regra, e sinta-se que há necessidade de uma guerra preventiva, esta deve receber o crédito de toda a comunidade internacional, senão é melhor ficarmos quietos".

Há também um outro princípio que tem que ser observado, é que “os prejuízos ou estragos feitos por uma guerra nunca podem ser maiores do que aquilo que se está a defender”.

Vou dar dois exemplos muito simples. Não se pode matar um milhão de pessoas, muitas vezes quase todas inocentes, para defender a vida de dez mil pessoas. Não se pode destruir um país inteiro, para defender uma cidade.

F. A clonagem

1. Mesmo com muitas reproduções não conseguem uma clonagem perfeita.

Para começar a clonagem ainda não mostrou ser eficiente. Dolly foi reproduzida depois de 277 tentativas.

"Submeter os seres humanos à clonagem não é assumir um risco desconhecido, é prejudicar as pessoas conscientemente", afirma Kilner

Além disso, no fundo, os cientistas não querem a clonagem pessoas, querem a clonagem de embriões para os utilizar para a cura de determinadas doenças. Os cientistas sabem que todas as tentativas ao procurar a clonagem de animais ou pessoas não se têm mostrado eficazes.

2. Large offspring syndrome

Aliás, clones que sobrevivem até o nascimento tendem a ser maiores do que o normal. Desde o nascimento de Dolly, os cientistas já cunharam um novo termo: "large offspring syndrome" - ou síndrome do filhote grande.

Porquê que o clone é maior, se vem de uma clonagem, que dizem ser uma cópia genética da pessoa ou animal que deu o seu ADN?!

3. Quais são as afinidades do clone com os outros de quem descenderam

Outro aspecto que tem que entrar em questão é o seguinte;

Diz-se que um clone, pensemos num embrião, é uma cópia genética da pessoa que deu o seu ADN.

Então, vamos supor que nasce uma pessoa desse embrião.

O que é ela em relação à pessoa que deu o ADN?

Irmão?

Irmão gémeo?

É a pessoa, só que em duplicado?

É uma pessoa igualzinha à outra, tal e qual ao original?

È só é uma cópia, tendo muitas diferenças?

Podemos também perguntar:

Nasce perfeita, sem quaisquer anomalias físicas?

4. As perguntas mais complexas

Mas se passarmos ao passarmos para a questão da alma e da vida psicológica, a clonagem atinge uma grane complexidade.

Pois surgem as perguntas:

É a mesma alma, ou tem uma alma própria?

Mas será possível fazer-se uma duplicação da alma?

Como é que esta pessoa é vista por Deus, com uma identidade única e completa?

O assunto é talvez muito complexo, para alguém como eu, que não é um erudito, procurar dar respostas, por isso fico-me pelas perguntas e cada um procure as respostas.

G. O globalismo

O globalismo não é uma questão nova, é antiga, os seus contornos é que são novos, pois vivemos numa sociedade que tem capacidade de criar um globalismo mais sofisticado e notório por causa da alta tecnologia electrónica, através da qual o homem pode produzir muito mais riqueza. Só que a riqueza fica somente em algumas mãos e não serve para diminuir a fome e a dor no mundo.

O globalismo tem como mãe as ideias antigas dos imperialismos que se têm manifestado na história através de diversas maneiras e fórmulas. O globalismo é só mais uma dessas fórmulas, tornada possível por causa do aparecimento da alta tecnologia.

"Prometendo riqueza aos homens, tem no entanto como alvo colocar a riqueza na mão de um punhado ainda mais pequeno de homens e mulheres ávidos de grandes fortunas".

O globalismo económico só é possível se houver um globalismo político. Um serve ao outro.

Segundo o livro de Apocalipse, o globalismo económico e político precisa de um globalismo religioso para conseguir atingir os seus fins.

Este poder global económico e político e religioso ficará nas mãos de um sistema governamental que unirá diversas nações, encabeçado pela Besta do Apocalipse o número 666.

Os eruditos bíblicos estão divididos nesta questão. Uns pensam que a Besta é um homem, outros pensam que é um sistema, mas todos acreditam que a Besta está para vir.

Há um velho ditado que diz que “para haver um rico tem que haver muitos pobres”.

Se o ditado estiver certo, como é sempre o caso, para haver um globalismo, o mundo tem que cair completamente na pobreza.

A ideia do globalismo é servir as grandes corporações, tornando-as cada vez maiores, prejudicando as médias e pequenas corporações e ainda mais a classe trabalhadora.

Infelizmente, os problemas e prejuízos que o globalismo tem trazido para o nosso o mundo, parecem ser muito maiores do que os seus benefícios, porque o coração bárbaro do homem não mudou, continua ser o mesmo!

H. O terrorismo

É um dos grandes problemas da humanidade, mas não é tão grande como querem fazer parecer muitos políticos.

O terrorismo não vive tão perto das pessoas como vive a droga, o alcoolismo, a pobreza, a falta de justiça social, os problemas de saúde e de educação. Estes são os problemas que tem que ser resolvidos imediatamente, pois vivem lado a lado com as pessoas e afectam o seu dia a dia.

No entanto, o terrorismo é um problema que tem crescido e promete atingir proporções maiores. Uma das razões é porque não se está procurando compreender as causas sociais, religiosas e políticas que estão na base do terrorismo e atacá-las com medidas diplomáticas, concretas e justas.

Em vez de procurarmos compreender estas causas, e as atacarmos pela raiz, estamos a atacar os terroristas e as coisas vão piorando de dia a dia.

O terrorismo é um problema social, político e religioso, que tem de ser confrontado social, política e religiosamente falando, não com armas.

No entanto, é claro que o mundo livre tem que ter uma política firme contra o terrorismo. Tem que ter a coragem de utilizar o uso da força contra acções terroristas, sempre que seja necessário. Deve criar condições de segurança e de força para impedir atentados terroristas.

"E não deve cair num espírito de medo e de pânico, que leve a fazer concessões infantis aos terroristas. Os grupos terroristas devem saber que quando ultrapassam certos limites, serão perseguidos e punidos".

O uso da força contra o terrorismo, deve partir sempre de uma concertação global que envolva na medida do possível a maior parte dos países do mundo e o maior número possível de países muçulmanos.



F I M


Capítulo 1 INTRODUÇÃO
A Definição de Filosofia
O Cristianismo e a Filosofia


Capítulo 2 CRISTIANISMO E RELIGIÃO
As origens da Religião
Definição de Religião
Religião a vida humana e seus interesses
Religião e Ciência
Religião e Filosofia
Religião e Cultura
Religião e Revelação
Religião e Moralidade


Capítulo 3 CRISTIANISMO E FILOSOFIA
O Campo da Filosofia
O Cristianismo e o conhecimento
A Natureza do conhecimento
O Conhecimento religioso


Capítulo 4 A IDEIA DE DEUS
Deus e a razão humana.
As primeiras perguntas.
Provas teístas
Os Diversos argumentos
Natureza e atributos de Deus
Conceito moderno quasi-teísmo
É Deus inefável?
A natureza da experiência

Capítulo 5 A IDEIA DO UNIVERSO
Dualismo.
Monismo.
Pluralismo
Materialismo
Novo conflito – idealismo e realismo
´
Capítulo 6 A IDEIA DO HOMEM
A questão do pecado original
Conversão do homem segundo o cristianismo
Relação do homem e a sociedade
A personalidade e o livre arbítrio

Capítulo 7 A IDEIA DO BOM
As teorias do bom


A IDEIA DO MAL
O mal o sofrimento e Deus
As preposições: o mal existe e Deus existe
Razões filosóficas válidas
Razões bíblicas válidas p/existência do mal

Capítulo 8 DEUS E O MUNDO
O panteísmo.
O deísmo
O monoteísmo

Capítulo 9 DEUS E O HOMEM
A concepção da teologia natural
A relação entre a razão e a revelação
Relação entre Deus e a humanidade
É Deus finito ou é infinito


Capítulo 10 OS MILAGRES E O ALÉM
Evidências para os milagres
A ressurreição de Cristo
O método do processo histórico
Provas históricas evidentes da ressurreição de Cristo.

Capítulo 11 A IDEIA DO ALÉM
As relações dos conhecimentos com a morte
O Cristianismo e a morte


Capítulo 12 ASSUNTOS CONTROVERSOS
A posição sobre diversos campos:Aborto, eutanásia, sodomia, divórcio, bebé proveta, manipulação genética, clonagem, guerra, paz, terrorismo, globalismo