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segunda-feira, 9 de julho de 2007

6 - O Livro de Joel

Grande parte do conteúdo dos comentários sobre os Livros dos profetas do Antigo Testamento não foram escritos por mim, é claro.

No entanto, eles representam muitos meses de investigação na Internet e um grande trabalho de coordenação para seleccionar e juntar o material que julguei ser de interesse para pastores e pregadores do Evangelho.

Além disso, eu tive que sistematizar os diversos comentários de forma estruturada e apresentável para pastores e pregadores poderem encontrar facilmente as suas mensagens, bastando adicionar uma pequena dose de inspiração pessoal à mensagem escolhida.

E a todo este trabalho de busca, selecção e sistematização dos comentários, eu adicionei ideias pessoais que enriqueceram estas exposições dos livros dos profetas.


O livro de Joel

I. Introdução

O Livro de Joel faz parte do Antigo Testamento. Foi escrito pelo profeta Joel, um dos profetas menores. A sua datação atribuída é do ano 830 a.C., porém existem os que datam dos anos 775 a 725 a.C. ou de 500 a.C..

A mensagem do livro fala sobre o julgamento que Deus fará contra os inimigos de Israel e, de uma perspectiva escatológica, a vitória final do povo de Deus.

A passagem de Joel 2:28, 29 é citada por Simão Pedro no sermão de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2:14-36. Sendo assim, Joel tem uma grande importância na teologia cristã.

Joel tem sido chamado de “o profeta do avivamento”. Ele compreendeu que o arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e era para que isto acontecesse com seu povo que ele se esforçava.

O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao arrependimento. Estudando com interesse o livro de Joel, aprendemos muitas lições seremos exortados a abandonar o pecado e a viver mais perto de Deus.


I I. Autor e data

A. Autor: Joel

O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu.

B. Data: 830 a.c.

Data provável: 830 anos antes de Cristo, ao tempo do rei Joás.


I I. Contexto histórico e conteúdo

A. Joel alerta o povo e exorta-os ao arrependimento

Quando o profeta Joel pregou a sua mensagem, a situação económica em Israel era desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual. Nas suass mensagens ele diz ao povo que esta praga de gafanhotos é um castigo de Deus,  por causa do pecado da Nação, e exorta o povo a arrependerem-se dos seus pecados, jejuando e quebrantando-se diante de Deus e a serem mais submissos às suas leis:

Joel 1:14 Promulgai um santo jejum, convocai uma Assembleia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR.

Esta exortação ao arrpendimento torna este livro muito actual, pois há uma grande necessidade dos crentes e das Igrejas abandonarem os seus pecados e voltarem-se quebrantados para Deus, se quiserem receber as suas bençãos e serem protegidos dos seus inimigos.

Joel também anuncia o Dia do Senhor e previne sob a iminência de um ataque militar que viria por parte de uma nação estrangeira e termina o livro com a preciosíssima mensagem sobre o derramamento do Espírito Santo.

1. A praga dos gafanhotos

Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos, Joel diz que quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, v. 4, haviam devastado a terra de Israel. O povo calou-se, em sinal de tristeza. Tudo secou e o campo nada produzia.

2. As lições da devastação

A notícia de tal calamidade deveria ser passada de geração a geração, v. 3, porque se refere a um tempo de juízo do Senhor em que os prazeres da vida foram retirados e houve um lamento geral. Até os bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras, v. 5, e não tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas, v. 7.

Por causa dessa miséria até os jovens choraram, v. 8. Todo cereal se perdeu e os lavradores ficaram envergonhados e desorientados, vv. 10, 11, porque o juízo veio através de um inimigo pequeno, mas em grande número e sábio, Pv 30: 27.

3. Reações à devassidão, 1: 10-14

Com a destruição das pastagens e das lavouras, até os sacerdotes lamentavam porque não havia nem elementos para os sacrifícios ao Senhor, v. 9. Assim como a calamidade era geral, o pecado também havia devastado todos os domínios da vida.

É nessa hora que diz o Senhor: “Lamentai, sacerdotes".

Quando a igreja experimenta flagelo de tal natureza, engolfada em confusões, pecados e enfermidades que devastam famílias após famílias, I Co 11: 30-32, o ensino bíblico para resolver tal situação é que ministros e povo retornem ao Senhor com a mesma sinceridade, intensidade, arrependimento e interesses descritos em Jl 1: 13-14 e 2: 12-17e Dt 4: 30-31.


I I I. O Dia do Senhor

A. Descrição de Dia do Senhor

O profeta descreve esse quadro terrível para preparar as pessoas sobre o que iria falar a respeito do “Dia do Senhor”, v. 15, que também virá como uma assolação. Percebe-se que Joel avista algo por trás dessa praga de gafanhotos; ele enxerga além dela, vê um dia de desolação em toda a terra.

O acontecimento pelo qual o povo chorava no momento era prefiguração de um outro dia de juízo: um julgamento a ser derramado nos dias finais deste mundo.

Um exército preparado contra Judá, 2: 1-11.

Joel anuncia que estava prestes a acontecer uma grande invasão militar. Compara isso a uma devastação pelos gafanhotos que haviam assolado a terra.

Ele pergunta: “Vocês já ouviram, em toda sua vida, em toda história do seu povo, alguma coisa igual?” A resposta ao v. 2 só teria que ser um enfático não!

B. O Julgamento final

Joel usa quase todo seu livro para falar sobre o Dia do Senhor, 2: 1, 11, 31; 3: 14; este será o julgamento final de Deus sobre todo mal e também o fim desta era.

Tal dia vai iniciar-se com o arrebatamento da Igreja, I Ts 4: 15-17; 5: 2; inclui os sete anos de tribulação, que é a última semana de Daniel, 9: 24-27, e culminará com o retorno de Cristo com sua Igreja para reinar sobre a terra, Ap 20: 1-6.

C. Um chamado ao arrependimento, 2: 12-17.

A catástrofe que acomete Israel nos tempos de Joel leva a nação, politicamente, ao caos. Mas essa intervenção divina é meramente ilustrativa.

Como o pior ainda está por vir, Deus levanta Joel para inquietar os sacerdotes e exortar o povo ao arrependimento, v. 13, e que este retorne humildemente ao Senhor, não com mãos vazias, mas com sacrifícios de pranto e lamentação genuínos, jejuns e súplicas pelas misericórdias de Deus, v. 12.

Para isso, deveriam proclamar uma assembléia solene, 2: 15-17. Ninguém deveria faltar; nada de desculpas, vv.15 e 16. E os sacerdotes iriam orar com todos, clamando: “Poupa o teu povo, oh, Senhor”, v. 17.


I V. Derramamento do Espírito Santo, 2:28-32.

Num tempo futuro, marcado pelo advérbio “depois”, v. 28, o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne. Examinando Atos cap 2 e 3 vemos que esta promessa é uma profecia sobre o derramamento do Espírito Santo que teve o seu início no dia do Pentecostes.

Mas analisando bem o texto de Joel 2:28-32, e outros textos da Bíblia, como por exemplo Oseias 3:5, veremos que essa promessa parece também abranger os últimos dias Israel. Segundo alguns eruditos, isto acontecerá logo a seguir ao arrebatamento da Igreja, iniciando-se com a grande tribulação, seguido do regresso de Cristo e o reinado de 1000 anos na terra.

Oseias 3:5  Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor ... no fim dos dias.

Compare, Is 2: 2 com At 2: 17. O tempo é enfático, no v. 29. Deus faz questão de repetir que tal se dará “naqueles dias”. Ou seja, depois do arrependimento nacional e restauração futura de Israel, Zc 11: 10; 13: 1, eventos que serão simultâneos à Segunda Vinda de Cristo.

Temos que notar que em Joel 2:28-32 o derramento do Espírito Santo vem ligado ao grande Dia do Senhor:

Esse “grande e terrível Dia do Senhor" se apresentará com prodígios de Deus na terra e no céu, vv. 30-31. Mas Jerusalém e Sião permanecerão, v. 32, e acontecerá depois... que o Espírito Santo será derramado ao remanescente fiel. Note que não haverá qualquer restrição à recepção desse dom: nem diferenças de idade (velhos e jovens), nem de sexo (filhos e filhas), e nem de posição social (servos e servas).

Portanto a profecia de Joel 2:28-32 abrange o período que vai desde o início da Igreja no pentecostes, até à restauração da Nação de Israel no final dos dias.

Desta forma, o que aconteceu em At 2 foi o início do cumprimento dessa profecia, mas o cumprimento total ainda está por vir: Is 32:15; 44:3,4; Ez 36:27,29; 37:14; 39:29. Assim, o estudo do profeta Joel relembra que a Igreja deve viver num permanente clima de avivamento até ao final, a fim de fazer a vontade do Senhor.


V. Pregação sobre Joel - do Viriato

 I. Introdução

O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Data provável: 830 anos antes de Cristo, ao tempo do rei Joás.

O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao arrependimento. Se o povo se arrependesse Deus iria terminar com as calamidades que tinha enviado sobre as terras – os gafanhotos, fogos e secas, e abençoa-los restituindo o que tinha sido destruido.

Joel foi chamado tambem “o profeta do avivamento” pois prometeu um derramento do Espírito sobre a terra, cujo o cumprimento final e completo deu-se no dia do Pentecostes.

A passagem de Joel 2:28, 29 é citada por Simão Pedro no sermão de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2:14-36. Sendo assim, Joel tem uma grande importância na teologia cristã.

Ele utilizou o termo “O dia do Senhor está perto” para anunciar “um julgamento final” contra os inimigos de Deus, seguida da restauração do povo de Deus.

Nós não iremos falar do futuro, desses julgamento final, nem do derramamento do Espirito Santo, iremos concentrar-nos mais na situação do povo naquela altura, nas calamidades que estavam a cair sobre eles, por causa dos seus pecados, e no apelo ao arrpendimento, com promessa de restituição e restauração se houvesse arrependimento.


I I - A época em que Joel pregou

A.  A praga dos gafanhotos 1:1-5

Joel pregou a sua mensagens no meio de calamidades que estavam a acontecer. A situação econômica era desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual.

Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos, Joel fala de quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, v. 4, haviam devastado a terra de Israel.

Tudo secou e o campo nada produzia.

B. O estado emocional, social e económico 1:6-12

V3 A notícia de tal calamidade deveria ser passada de geração a geração,

v7 Até os bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras, v. 5, e não tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas, v. 7.

v8 Os jovens choram

V9 Os ministros de Deus clamam.

v10. Todo cereal se perdeu e os lavradores ficaram envergonhados e


Primeira aplicação para os nossos dias:

Calamidades que vemos à nossa volta, devido ao nosso afastamento de Deus. Neste livro de Joel nós vemos uma advertência para a nação de Israel, feita a mais de 2500 anos, quando a Nação foi consumida por uma grande praga de gafanhotos, por uma seca e por muitos incêndios. Deus permitiu que isto tivesse acontecido, porque o povo vivia no pecado e afastado das leis de Deus.

A nação de Israel vivia mergulhada na adoração aos ídolos pagãos, na opressão dos pobres, na busca incontrolada da riqueza e na prostituição.

Pensemos nas nações dos nossos dias, o seu estado emocional, moral, político e económico e as devastações naturais que têm afligido a terra nestas últimas décadas.

Mas, o que tem que acontecer? Por exemplo no caso de Portugal?

A Nação portuguesa tem que dobrar os seus joelhos e reconhecer o seu pecado: o culto aos santos e aos ídolos, o culto a Maria, o amor à feitiçaria, à astrologia e ao horóscopo; a entrega à prática da prostituição, do homosexualismo e da pedofolia; a avareza daqueles que ocupam altos cargos públicos, dos políticos, dos bispos e dos padres. 

Os seus sacerdotes, que muitas vezes são os piores de todos, homens viciosos e pecaminosos, tem que se arrepender e abandonar os seus pecados?

O quê que pode acontecer a uma Nação, se as pessoas não dobram os seus joelhos e reconhecem os seus pecado: o culto aos santos e aos ídolos, o culto a Maria, o amor à feitiçaria, à astrologia e ao horóscopo; a entrega à prática da prostituição, do homosexualismo e da pedofolia; a avareza daqueles que ocupam altos cargos públicos, dos políticos, dos bispos e dos padres e ainda por cima os crimes de sangue e contra a humanidade?

Precisamente o que aconteceu nos tempos de Joel, em que Deus permitiu que a nação de Israel fosse julgada através da praga dos gafanhotos e outros julgamentos.


I I I. A advertência sobre o Dia do Senhor

O Profeta descreve o quadro terrível sobre o dia do Senhor que viria como uma assolação 1: 15

Aquelas pragas que destruiam tudo e fizeram o povo chorar e lamentar-se prefiguravam um juízo final: um julgamento a ser derramado nos dias finais deste mundo chamado o Dia do Senhor.


I V - O chamado ao arrependimento 

A.  Como o pior ainda estava para vir - julgamentos maiores.

Deus levantou Joel para inquietar os sacerdotes e exortar o povo ao arrependimento, antes que fosse tarde demais. 1:13 e 2: 12-17.

B.  São todos convocados e exortados ao arrependimento  1:13-14

1. Mas o primeiro apelo é para os sacerdotes

2. Depois são os anciãos e a seguir o povo.

3. Ninguém devia faltar

C. O que é um verdadeiro arrependimento

1. No cap 1:13 Joel diz que os sacerdotes devem chorar e vestirem-se de saco.

2. No cap 2:12 ele continua a falar do arrependimento.


A Segunda aplicação para os nossos dias: 

Ministério sacerdotal de intercessão.

Vemos isto na figura dos sacerdotes que se colocavam entre Deus e o povo, para interceder pelo povo. De certo modo eles tomavam sobre os seus ombros todos os pecados do povo, ou seja, eles assumiam os pecados do povo, como sendo fazendo eles também parte deste pecados.

Podemos ler sobre Esdras, quando chorou, intercedendo pelos pecados do povo, assumindo-se ele próprio como culpado também diante de Deus.

Perguntar: Queremos ficar nesta posição?

Colocarmo-nos diante de Deus intercedendo pelo povo, pela nação, pela Igreja, mas assumindo que também somos culpados.


I V. Promessas de Deus caso haja um arrependimento do povo

1. Promessa de desistência 2:14

2.  Promessa de benção 2:14

3.  Promessa de restituição 2:24


V. A promessa do derramamento do Espírito

Derramamento do Espírito Santo, 2: 28-32. Num tempo futuro, marcado pelo advérbio “depois”, v. 28, o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne. Examinando Os 3: 5, veremos que essa promessa abrange os últimos dias Israel, iniciando-se com a tribulação e adentrando o reinado do Messias, que vem em seguida.

Esse “grande e terrível Dia do Senhor" se apresentará com prodígios de Deus na terra e no céu, vv. 30-31. Mas Jerusalém e Sião permanecerão, v. 32, e acontecerá depois... que o Espírito Santo será derramado ao remanescente fiel. Note que não haverá qualquer restrição à recepção desse dom: nem diferenças de idade (velhos e jovens), nem de sexo (filhos e filhas), e nem de posição social (servos e servas).

O que aconteceu em At 2 foi o cumprimento dessa profecia, mas o cumprimento total ainda está por vir: Is 32: 15; 44: 3,4; Ez 36: 27,29; 37: 14; 39: 29.

Assim, o estudo do profeta Joel relembra que a Igreja deve viver num permanente clima de avivamento, a fim de fazer a vontade do Senho, mas isto só é possível se o povo estiver preparado para ouvir os apelos ao arrependimento vindos da parte de Deus, através dos seus servos enviados para este fim.


O Site que eu mais utilizei para elaborar estas apresentações sobre os Profetas foi o seguinte:

Vivos! O Site da Fé Cristã  http://www.vivos.com.br/172.htm
 

Em baixo pode dar uma olhadela ao meu post sobre a Maçonaria: