sábado, 4 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

No NATAL, o mundo fica diferente, além das cidades mais iluminadas, tudo fica mais sensível, mais alegre, as pessoas se tornam mais amáveis, mais solidárias com o próximo.




O Presépio dá uma ideia daquela noite, em Belém ... onde vemos Maria, José e o menino deitado na mangedoura, os pastores, os Reis Magos, a ovelhinha, o burrinho e a vaquinha e em cima do Presépio o anjo e a estrela de Davi!

Uma figura típica é o Pai Natal barrigudo com longas barbas brancas, o fato vermelho e o trenó puxado por oito renas voadoras, dirigindo-se a casa de cada criança para colocar na árvore de Natal os brinquedos tão desejados.

As músicas de Natal enchem os ares de alegria e trazem letras maravilhosas sobre a mensagem de Salvação que o Senhor Jesus Cristo trouxe ao mundo.

No Natal celebramos o nascimento de Jesus, mas a mensagem de Salvação que o Natal anuncia está ligada à Sua morte na cruz.


TUDO ESTÁ PAGO!


Lemos em João 19:30: “e tomando o vinagre disse: “está consumado!” Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito”. Esta declaração feita por Jesus na cruz: “está consumado”, foi traduzido em grego pela palavra *tetelestai*.

A Palavra grega *tetelestai* significa: tudo está pago.

Portanto, quando Jesus disse na cruz *tetelestai* e a seguir curvou a cabeça e morreu ... Ele estava a declarar que pagou completamente os pecados do mundo inteiro!

Não sei se sabe que segundo fontes científicas uma pessoa normal tem pelo menos 12 mil pensamentos por dia.

Vamos supor que 200 dos pensamentos que voçê tem por dia são “maus"?

Se tiver 40 anos já teve 2 milhões seiscentos e oitenta e oito mil pensamentos “maus”?

Isto para não falarmos do resto, das más acções e das palavras más.

Se voçê morresse hoje, com 2 milhões seiscentos e oitenta e oito mil pensamentos maus feitos durante a sua vida (e não vamos falar do resto), Deus o deixava entrar no céu?

Eu acho que não!

As Boas Novas do Natal, é que pela sua morte na cruz Jesus pagou tudo e ganhou o maior PRESENTE de todos – A Vida Eterna.

Isto a leva-me a perguntar: gostaria de receber neste NATAL o PRESENTE da Vida Eterna?

Se sim, convido-o a dar 3 passos e a fazer em voz alta a oração que se segue:

1º passo – peça a Deus perdão pelos seus pecados e reconheça que você não merece entrar no céu, eu e voçê só merecemos o inferno!

2º passo – diga a Deus que deixa de colocar a sua Fé num santo ou nas suas obras de caridade, para se salvar, e passa a colocar a sua Fé somente em Jesus Cristo pois só ELE o pode salvar!

3º passo – convide a Jesus para entrar na sua vida agora, perdoar-lhe todos os seus pecados e dar-lhe a Vida Eterna.

Faça esta oração agora, amanhã pode ser tarde demais! Segundo algumas estatísticas morrem por dia 150.000 pessoas.

E se voçê morresse hoje, iria para o céu?

Faça então esta oração comigo:


Senhor Deus, eu quero ir para o Céu

Senhor Deus, neste NATAL, eu quero dizer-te que gostaria muito de ir para o céu e, por isso, eu reconheço que na cruz do Calvário o Senhor Jesus derramou o seu precioso sangue para pagar todos os meus pecados. 

Eu desejo muito receber o perdão que me ofereces através da sua morte. Peço que o Senhor Jesus entre na minha vida agora e me dê a VIDA ETERNA.

Que Jesus faça morada no meu coração e seja meu Rei, meu Senhor e meu Salvador. 

A partir destNATAL em diante, eu não quero ser mais controlado pelo pecado, mas quero seguir-te a Ti todos os dias da minha vida.

Por isso eu oro assim, no nome precioso e santo de Jesus, amém.


Por favor, se fez esta oração ou se foi encorajado por este post, envie-me uma msg a dizer, eu quero orar por si e pelos seus familiares e amigos.

FINAL

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aniquicionalismo ou inferno?

O nosso mundo está a mergulhar numa grande confusão e os meios cristãos estão a ser também ameaçados por essa confusão. Por isso, nós temos que vigiar para que doutrinas fundamentais não deixem de ser ensinadas nas Igrejas ou se misturem com doutrinas duvidosas.

É por essa razão que escrevi este post sobre o inferno, pois é um assunto que está a ser esquecido nos nossos púlpitos cristãos.

Eu estou de acordo, que devemos ter sabedoria ao falarmos do inferno mas, de outro lado, temos que crer que o Espírito de Deus convence os pecadores que ouvem a Sua Palavra sobre o Juizo Final, em que todos aqueles cujos os nomes não forem achados escritos no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo"

Apocalipse 20:11-15 "e aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo"

O Espírito Santo veio para convencer as pessoas, não só de pecado e da justiça, mas também do juizo:

"O Espírito Santo veio para convencer as pessoas de pecado, da justiça e do juizo". S.João 16:8

Este post tem 8 capítulos:

Primeiro - Julgamento e condenação dos ímpios.

Segundo - O Juizo Final é coerente com o raciocinio humano.

Terceiro - A Teologia de um Juízo Final é claramente ensinada na Bíblia.

Quarto - A doutrina do Aniquilacionismo da Alma

Quinto - O Aniquiciolanismo e a imortalidade da alma

Sexto - Conclusão do tema.

Sétimo -  Desafio para entrega da vida a Jesus Cristo

Oitavo - Anexo em inglês, James I. Packer acerca do annihilationism


I. Julgamento e condenação dos ímpios.

Podemos perguntar: a Bíblia fala de um julgamento e condenação dos ímpios?

É que temos que primeiramente ter a certeza se haverá um julgamento e condenação ou não!

É que se tivermos a certeza de que a Bíblia ensina que sim, que haverá um julgamento seguido de condenação para os ímpios, então podemos dizer que o Universalismo de Rob Bell, por exemplo, que ensina que todas as pessoas serão salvas é errado.

Desta forma, a partir daí fica somente a outra questão da doutrina do Aniquicionalismo para ser analisada e é o que eu estou a fazer nest post.

Eu penso que sobre a questão de um julgamento e uma condenação para os ímpios, bastar-nos-á ler os versículos em baixo, sem precisarmos de qualquer comentário.

Marcos 16.16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.

Mateus  3:33 Serpentes! Raça de víboras! Como vocês escaparão da condenação ao inferno?

João 3:18  Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.  

João 5:24 Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.  

João 5:29 e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.

Atos 24:15 e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos

Romanos 2:5 Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento.

II Tessalonicenses 2:12 e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça.

Hebreus 6:2 da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.

Apocalipse 20:12-15 Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. 

 Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo.

Apocalipse 21:8 Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte.

Eclesiastes 11:9, 14 Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento; Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau.

Salmos 1:5 Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.

Daniel 12:2 Multidões que dormem no pó da terra acorda­rão: uns para a vida eterna, outros para a vergo­nha, para o desprezo eterno.

Desta forma, como vemos que a Bíblia ensina que os ímpios serão julgados e condenados, e assim pormos de parte o Universalismo, a partir daí fica somente a análise da doutrina do Aniquicionalismo que põe em questão a existência eterna do Inferno!

Primeiramente veremos que a Teologia do Inferno é coerente com o raciocínio humano e depois iremos ver que a Bíblia ensina que existe um Inferno eterno.


I I. O Juizo Final é um ensino coerente com o raciocínio humano

A. Todas as sociedades humanos constituiram tribunais para julgar

As sociedades mais primitivas até as mais modernas sempre constituiram "tribunais" que julgaram os arguidos e os condenaram se ficar provado que cometeram um crime.

E isto porquê?

Porque os homens, embora pecadores, não perderam o sentido inato de moralidade e de justiça que regula o comportamento humano e, por isso, criam instituições para regulamentar as acções humanas e julgar e condenar aquelas que poêm a liberdade e a vida dos outros em risco.
                                                                       
B. Um Juiz não absolve o seu próprio filho se este for culpado.

Se um juiz estiver à frente do seu próprio filho que foi acusado de cometer um crime, o que fará ele?

Absolverá o filho, ou o condenará justamente de acordo com a lei, se o filho for dado por culpado?

Se for um Juiz justo, ele condenará o filho pelo crime cometido, mas isto não quer dizer que ele deixou de amar o filho! Antes pelo contrário, o Juiz até gostaria de salvá-lo.

Se nós temos um sentido inato de moral e de justiça e, por isso, criamos instituições para julgar e condenar os infractores, não terá Deus o mesmo direito?

Ninguém pode rebater este ponto: "se os homens que são pessoas humanas julgam e condenam, Deus que é uma pessoa divina também tem o direito de julgar e condenar justamente".

O que podemos pôr em questão é uma condenação eterna.

Só que aqui entramos num dilema, que convém resolver, é que a Biblia parece dizer claramente que os perdidos sofrerão de facto uma "condenação eterna", e isto leva-nos ao meu segundo ponto.

Mas antes de entrarmos nesta questão se o inferno é eterno ou não, vamos ver o que a Bíblia diz sobre julgamento e condenação. Porque se a Bíblia ensina sobre um julgamento e condenação dos ímpios, podemos desde já por de parte a doutrina do Universalismo que ensina que todas as pessoas serão salvas.


I I I. A Teologia de um Juizo Final é claramente ensinada na Bíblia.

A. A teologia do inferno é claramente ensinada na Bíblia

A Teologia do Inferno como sendo uma "condenação eterna" é claramente exposta na Bíblia como são todas as outras doutrinas fundamentais da Biblia.

Será que é razoável nós acreditarmos e ensinarmos todas as doutrinas fundamentais da Biblia, excepto a doutrina bíblica sobre o Inferno, que é revelado como sendo uma "condenação eterna"?
                                                                                                                           
B. Jesus foi quem falou e ensinou mais sobre o inferno

Sabe que Jesus ensinou mais sobre o inferno do que qualquer outro personagem da Bíblia. E de maneira muito severa e séria?

O que disse Jesus sobre o inferno?

Mateus 3:12 Jesus descreveu inferno como um fogo inextinguível .

Mateus 25:41 Um lugar de fogo eterno.

Mateus 25:46 De punição eterna .

Lucas 16:23-24 Como um lugar de tormento, fogo e agonia.

Jesus ensinou especificamente sobre o inferno muitas vezes em Seu ministério, podemos ainda ver isto em Mateus 5:22, 29-30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43-47; Lucas 12:6; 16:23.

C. Os antigos não tinham uma ideia do inferno como nós

Claro que seria errado tentar fundamentar a doutrina do inferno no Antigo Testamento, pois os antigos não tinham a idéia que nós temos de uma alma imortal tendo uma vida completa além da vida, nem de nenhuma ressurreição ou retorno da morte.

A ressureição dos justos e dos injustos, o julgamento final, a doutrina do vida eterna e da perdição eterna, são doutrinas que só estão completamente esclarecidas no Novo Testamento por Jesus e pelos Apóstolos.

É o mesmo que a doutrina da redenção, os antigos não tinham os mesmo dados que nós, pois o mistério da redenção só foi completamente revelado no Novo Testamento depois da vinda de Cristo.

Desta forma é errado utilizar o Antigo Testamento para negar doutrinas que ainda não estavam completamente esclarecidas no Antigo Testamento, mas que depois com a vinda de Cristo foram claramente reveladas no Novo Testamento.

No entanto há alguns textos no Antigo Testamento que falam do inferno. Aliás se Cristo disse que "o fogo eterno foi preparado para o diabo e os seus anjos" Mateus 25:41 o que aconteceu a seguir à queda de Lucífer, com certeza que o Antigo Testamento tem que dizer alguma coisa sobre este lugar.

É de notar que o Senhor Jesus faz menção de Isaías 66:24:

Isaías 66:24 declara: "E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne."
Por isso ele diz que em Marcos 9:44 diz que "onde seu bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga".

E Jesus continua no versículo 9:45: "e, se o teu é te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga". 


Portanto,  certamente que a ideia que Jesus tinha do inferno já estava parcialmente revelada no Antigo Testamento, por isso ele faz menção deste texto em Isaías.

D. Textos no Antigo Testamento que falam do inferno 

O que disse o Antigo Testamento sobre o inferno? Veja em baixo alguns dos versículos sobre o Inferno.

Deuteronômio 32:22 descreve o inferno como um lugar onde Deus derrama sua ira:

"Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arde até o mais profundo do Seol, e devora a terra com o seu fruto, e abrasa os fundamentos dos montes."

Jó 26:6 fala do inferno como um lugar que está nu perante Deus:

"O inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição".

Salmo 55:15 ilustra o inferno como o lugar para os perversos:

"A morte os assalte, e vivos desçam ao Seol; porque há maldade na sua morada, no seu próprio íntimo."

Provérbios 27:20 fala do inferno como um lugar que nunca se farta:

"O inferno e a perdição nunca se fartam.

Daniel 12:2 descreve o inferno é aqui descrito como como eterno:

"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno."

Amós 9:2diz que ninguém pode se esconder de Deus, nem no inferno:

Ainda que cavem até ao inferno, a minha mão os tirará dali, e se subirem ao céu, dali os farei descer.


I V. A doutrina do Aniquilacionismo da Alma

Aniquilacionismo vem do termo em ingês “annihilationism”.

Nós temos que ter cuidado para que nesta questão do Inferno não procurarmos ficar na nossa zona de conforto mental, mas ficarmos naquilo que a Bíblia ensina, ainda que isto nos tire deste conforto mental!

Ao dizer isto, eu acredito que homens como John Stott e outros que são verdadeiros crentes, tentaram fazer uma interpretação bíblica do assunto, não querendo forçosamente ficar na zona de conforto  ao ensinarem sobre o aniquilacionismo (annihilationism).

No entanto, parece que por final John Stott e outros acabaram por ficar nessa zona de conforto mental, pois um estudo detalhado da Bíblia parece indicar que a doutrina da aniquilação tem bases mais sentimentais do que bíblicas

A. Então o que é a doutrina do Aniquilacionismo da Alma?

É a doutrina da aniquilação ou destruição total das almas dos ímpios que em vez de serem enviados, conscientes para uma condenação eterna, serão destruídos depois do Juízo Final no lago de fogo, enquanto os justos entrarão no estado de bem-aventurança eterna.

O Aniquilacionismo defende que a alma só pode viver no corpo, por isso quando sai do corpo fica inconsciente. Portanto se o corpo é destruído, automaticamente a alma perde a consciência.

Esta ideia vai contra o que Jesus expressa na parábola de rico e do Lázaro que diz que o rico e Lázaro estavam conscientes no Hades. Encontravam-se em dois lugares diferentes, separados por um abismo.

Lázaro no seu lugar que a Bíblia chama seio de Abraão estava a ser consolado e o rico no seu lugar, que a Bíblia chama de inferno a ser atormentado.

Reparem que o rico pediu a Abraão para uma das almas ressucitar, voltar à vida corporal, para ir avisar aos irmãos dele sobre aquele lugar de tormento.

Tudo isto indica que tanto o rico e seus amigos e Lázaro estavam perfeitamente conscientes naquele local, embora fora de seus corpos.

Qual era a intenção de Jesus ao contar esta parábola.

Falar só por falar? Ou ele queria ensinar-nos alguma coisa sobre a vida depois da morte - no além?

Há pelo menos um outro texto que dá a entender que as almas ficam conscientes, no lugar para aonde vão, depois de deixarem os seus corpos.

É o versículo em I Pe. 3:19 “No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão...”

É um versículo difícil, saber o que Jesus pregou aos espíritos em prisão (no Hades), mas não é difícil entender que eles estão conscientes para Jesus ir lá pregar.

O próprio Stott diz que não está certo se as “almas” entram num interregno depois da pessoa morrer.

Porquê, porque ele conhece bem a Bíblia! Portanto, ele não afirma que depois da morte a alma entra num interregno – num estado de inconsciência, sem dor!

Os aniquicionalistas dizem que a morte física é a 1ª morte – é a morte do corpo em que a alma entra numa espécie de interregno (inconsciência e ausência de dor), e a 2ª morte é quando depois da ressureição final o corpo e a alma dos ímpios forem destruidos ao serem lançados no lago de fogo.

Os aniquilacionistas apontam para referências bíblicas sobre o destino dos ímpios como a “segunda morte” para apoiar sua teoria. Ap 20.14  "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo, esta é a segunda morte".

Eles insistem que os termos "perdição", "destruição", "perecerão" fazem sempre referência à aniquilação do corpo e da alma dos perdidos.   

No entanto há algo em que todos os evangélicos acreditam, tanto os tradicionalistas como os que os que seguem o aniquicionalismo.

Todos acreditam que vai haver uma ressureição final dos justos e dos injustos. Ou seja, todos acreditam no regresso da alma à vida corporal no dia da ressureição final.

Parece que paulo é muito claro sobre isto no texto em baixo

Atos 24:15-16 E tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos. Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens

A diferença é que os do lado dos aniquilacionistas, estes acham que depois da ressureição e do julgamento final, os injustos serão destruído, este é o “castigo eterno” ou “tormento eterno” para eles, pois ensinam a doutrina do tal interregno da alma, quando sai do corpo e, por isso, acham que quando o corpo for destruído no lago de fogo, a pessoa será totalmente aniquilada - corpo e alma.

B. O quê que a Biblia ensina

1. A Biblia ensina que a alma fica consciente depois da morte

A primeira morte que é a física é apenas a separação entre a alma e o corpo, e não a morte da consciência da alma.

No entanto as Escrituras apresentam a morte como separação consciente. Por exemplo Adão e Eva morreram espiritualmente no momento em que pecaram, antes de morrerem físicamente, mas ainda existiram e podiam ouvir a voz de Deus (Gn 3.10).

Antes de sermos salvos, estamos “mortos em transgressões e pecados” Efésisos 2.1, mas estamos consciente e ainda assim trazemos em nós a imagem de Deus Tiago 3:9 "com a língua bendizemos a Deus e amladiçoamos os homens, feito à imagem de Deus".

Apesar do homem ser incapaz de chegar-se a Cristo sem a intervenção de Deus, pois estão “espiritualmente mortos” estão conscientes daquilo que as Escrituras exigem: que eles creiam em Cristo.

At 16.30-31 "O que devo fazer para ser salvo? Crê no Senhor Jesus Cristo e serás alvo tu e a tua casa".

2. O estado de separação de Deus não implica perda de consciência

O estado de separação de Deus não implica perda de consciência, mas sim perda de incapacidade para a pessoa salvar-se a si mesma, sem Deus dar o primeiro passo.

Esta é a visão das Escrituras sobre a pessoa, embora separada de Deus, e tanto a primeira morte, a física, como a segunda morte não mergulhará a pessoa na inexistência, inconsciência, não aniquilará nunca a sua alma que continuará como sempre a estar consciente desde o dia em que o homem foi concebido, apesar de ter sido concebido em pecada, separado de Deus.

3. A destruição ou perdição na segunda morte não implica  aniquilação da alma

Destruição “eterna” não seria aniquilação, que só dura um instante e acaba. Se alguém sofre destruição eterna é porque deve ter uma existência eterna.

Os carros num depósito de ferro velho estão destruídos, mas não aniquilados. Eles simplesmente são irreparáveis ou, irrecuperáveis. As pessoas no inferno também.

4. Não há interregno nenhum, a alma está sempre consciente

Antes de morrer, embora a alma esteja separada de Deus por causa do pecado, e depois do corpo morrer, a alma está sempre consciente até ao dia da ressureição que diz respeito ao "corpo", em que nessa altura a alma volta á vida corporal.

Já falamos disso e vimos a parábola do rico e do Lázaro e o versículo em I Pedro 3:19.

Deve ter sido por essa razão que Jesus sendo aquele que falou mais no inferno, teve o cuidado de contar essa parábola do rico do lázaro que revela que depois das pessoas morrerem e irem para o hades, que está dividido em dois lugares, ficam conscientes, à espera da ressureição e julgamento final.

Os salvos ficam num lugar, no seio de Abraão a serem consolados, e os perdidos ficam separados noutro lugar (o inferno) a serem atormentados.

5. A Bíblia ensina sobre a ressureição dos justos e injustos

A Bíblia ensina que vai haver o dia da ressureição final tanto dos justos e injustos, que todos os evangélicos acreditam, e eu acho que ensina que os ‘injustos’ depois de ressucitados e julgados ficarão a viver no corpo e serão lançados no lago de fogo (que é diferente ao inferno) e aí sofrerão um castigo eterno.

6. A Bíblia ensina sobre um tormento eterno para os perdidos

Esta é que é a 2ª morte – o afastamento de Deus ao serem lançados no lago de fogo.

II Tessalonicenses 1:7-9 É justo da parte de Deus retribuir com tribulação aos que lhes causam tribulação e dar alívio a vocês, que estão sendo atribulados, e a nós também. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus for revelado ládos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder

Apocalipse 20:11-15 e o que não for achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

Apocalipse 21:8 a sua parte será no lago de fogo e de enxofre.

Apocalipse 20:10 O Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre

É de notar que a besta e o falso profeta são pessoas como nós, mas assim como o diabo foram lançados no lago de fogo onde serão atormentados dia a noite, para todo o sempre.

Apocalipse 19:20 Estes dois (besta e o falso profeta) foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.

Os dois foram lançados antes do diabo. Este é lançado mais tarde, mas Apocalipse realça em 20:10, que no momento em que o diabo é lançado no lago de fogo, estavam lá vivos a besta e o falso profeta. O lago de fogo não aniquilou-os, e acrescenta e Eles (a trindade satânica) serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.

Aliás Cristo disse que "o fogo eterno foi preparado para o diabo e os seus anjos" Mateus 25:41 o que aconteceu a seguir à queda de Lucífer.

É de notar que no mesmo versículo v 41 o Senhor Jesus diz que "os malditos" irão para esse lugar.

E em Marcos 9:44 diz que "onde seu bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga".

E Jesus continua nos v44 e v45 e diz "e, se o teu é te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga".
O que importa a pessoa entrar no inferno, com pés ou sem pés, se vai ser aniquilada?

Porque razão Jesus faz esta advertência tão solene, aliás noutro texto ele diz que no inferno "haverá ranger de dentes".

Todo Novo Testamento revela que a alma ao ser lançad no inferno estará consciente do seu tormento e não será aniquilada.

7. Sem pregação do inferno não há pregação do Evangelho

A minha posição é clara. Temos que ficar nas Escrituras Sagradas, mesmo que isto nos tire da zona de conforto mental, seja neste assunto do inferno ou seja em qualquer outro assunto que a nossa mente não compreende e entra em conflito e contradição com a doutrina ensinada.

Por essa razão, em obediência às Escrituras Sagradas, nós temos que pregar que o inferno (lago de fogo) como um lugar de tormento eterno, para todo o sempre.

O perigo é que se eu deixo de acreditar numa doutrina que é fundamental, pois me incomoda e tira-me da zona de conforto mental ou racional, e corro o perigo de amanhã deixar de acreditar noutra doutrina fundamental.

É por isso que há muitas heresias que estão a entrar nas Igrejas. Porque deixamos de ser obedientes às Escrituras, quando não compreendemos alguma coisa com a nossa mente e formamos ideias que nos ajudem a ficar dentro do nosso conforto mental, racional e até científico.

8. O aniquicionalismo está a um passo do Universalismo

Embora eu tenho simpatia pelos crentes verdadeiros que não acreditam que a punição é eterna, porque, apesar disso, eles acreditam num castigo e pregam o inferno como parte do Evangelho, no entanto como eles não pregam um Inferno completo, também não pregam um Evangelho completo.

Além disso eles abrem a porta para erros mais graves sobre isto, como por exemplo a doutrina do Universalismo que ensina que todas as pessoas serão salva, pois um  Deus de amor não vai castigar ninguém.

Eu penso que a doutrina do "aniquicionalismo" está a um passo (ou dois) da doutrina do Universalismo.

9.  A doutrina do inferno faz parte do Evangelho.

A doutrina do inferno faz parte do Evangelho. Tem que ser pregada. É neste ponto que não podemos ter simpatia pelos Universalistas, que pregam que Jesus veio morrer por todos, logo todos serão salvos.

Não há Evangelho nesta posição, pois não há más notícias (a perdição, o castigo). As más notícias, e as boas novas, fazem ambas parte da pregação do Evangelho, e por isso devem ser pregadas.

Sem pregação de um inferno eterno, não há pregação das "más notícias".

O Evangelho são "boas notícias", pois é a pregação da morte e ressureição de Cristo, que por causa das "más notícias", veio fazer essa obra, para nos redimir do pecado e salvar do Inferno.

10. E o que pensam os aniquilacionistas do diabo e dos seus anjos

Se a bese desta doutrina são mais razões sentimentais e de querermos ficar na nossa zona de conforto, isto sem querer atacar aqueles que são crentes e procuram na Bíblia uma interpretação menos tradicional sobre o inferno, o que diremos então do diabo e dos seus anjos?

Os homens perdidos, estes não, nunca Deus iria deixá-los serem atromentados para sempre no inferno.

Deus nunca faria isso, a Bíblia deve querer estar a dizer outra coisa.

Mas e o diabo e os seus anjos, não são também criaturas de Deus, que pecaram?

Então temos que seguir o mesmo raciocínio e dizer que eles nunca serão atormentados eternamente no inferno, mas serão também aniquilados?

Aonde iremos colocar os limites? Bem, o problema é que não nos cabe a nós estabelecer limites ou doutrinas, mas simplesmente crer naquilo que a Bíblia ensina, custe o que custar aos nossos raciocinios e sentimentos.


V. O Aniquiciolanismo e a imortalidade da alma

A. A imortalidade da alma

Segundo o cristianismo a alma humana é imortal. Não pode ser destruída. Alguns bíblicos muito sinceros acreditam no "aniquilacionismo" - a aniquilação da alma. Ou seja, para eles a perdição eterna refere-se à destruição da alma.

A alma depois de julgada no juízo final e condenada segundo os pecados das pessoas, é lançada no lago de fogo, onde é aniquilada para sempre.

"Dizem que é a segunda morte que a Bíblia fala".

Estes eruditos da Bíblia tem dificuldade em aceitar um tormento eterno. As almas salvas, depois do julgamento, receberão uma recompensa eterna, as almas perdidas serão aniquiladas.

Este ponto de vista apresenta duas grandes dificuldades:

B. A imortalidade da alma causa dificuldades ao Aniquicionalismo 


1. A primeira dificuldade é que anulam o facto da Bíblia falar de uma alma/espírito criada à semelhança de Deus. Logo possui imortalidade como Deus. A alma não pode nunca deixar de existir.

2. A segunda dificuldade é haver muitos textos bíblicos que falam de um tormento eterno para os perdidos. Aliás, a Bíblia fala do tormento eterno do diabo e dos que vão ser lançados no inferno com o diabo. Mateus 25, Apocalipse 20,21

A segunda morte que a Bíblia fala refere-se claramente à separação eterna da alma com Deus, o que aliás é o estado em que a alma pecadora já vive neste mundo, pois o homem nasce espiritualmente morto - separado de Deus. Romanos 3:23.

O homem já esta morto em vida, espiritualmente falando. A seguir, como consequência desta morte espiritual ele morre fisicamente. Deus disse a Adão: certamente morrerás. Este estado de morte espiritual seguido da morte física é a primeira morte. A segunda morte é a morte no além. Depois da alma ser condenada e ficar eternamente separada de Deus.

"A morte é segundo a Bíblia um estado de alma em relação a Deus, e não uma aniquilação total um deixar de existir!"

Quem tem uma compreensão geral das escrituras sagradas concorda plenamente com este ponto de vista.


V I. Conclusão do tema

A. Duas alusões terríveis sobre o inferno no final da Bíblia

No final da Bíblia, no livro de Apocalipse encontramos duas alusões terríveis sobre o Inferno.

Apocalipse 20:15 "E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo".

Apocalipse 21:8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Não podia ser mais claro!

B. O que faria o Juiz se o seu filho fosse culpado

E com isto chegamos a uma pergunta:

Se aquele juiz tiver o seu próprio filho como arguido à sua frente, acusado de cometer um crime, o que fará ele? Absolverá ou condenará o filho justamente de acordo com a lei?

Nós todos conhecemos a resposta: condenará!

O que poderia então fazer este juiz para salvar o seu próprio filho?

Só estou a ver uma saída. Ou ele estaria disposto a pagar um preço qualquer para salvar o seu filho, ou, em último caso, se lhe dessem a escolher, ele estaria disposto a ser condenado no lugar do seu filho!?

C. Foi isto que o Soberano Juiz do universo fez

Foi isto que Deus fez. Ele nos amou tanto que enviou Jesus, o Seu filho único, justo, inocente, santo, para tomar o nosso lugar de arguido, de pecador, de condenado.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Unigénito, para que todo aquele que Nele creia não pereça (no inferno) mas tenha a Vida Eterna. S.João 3:16

O texto profético em baixo revela o que Jesus veio fazer para nos salvar. Este texto foi profetizado por Isaías 2 mil anos antes da vinda de Jesus ao mundo.

Isaias 53

v1 Quem deu crédito à nossa pregação?

v4 Verdadeiramente ele (está a falar de Jesus) tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

v5 Mas ele (Jesus) foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

v6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniqüidade de nós todos.                                                                       


V I I. Desafio para entrega da vida a Jesus Cristo

A. Temos que pregar o Evangelho completo

Há dias saimos para evangelizar, 3 jovens da Igreja, mais os meus filhos Ricardo e André e eu. De volta para a Igreja, entregamos um folheto a um homem que começou a reagir assumindo-se ateu.

Eu fui ao pé do homem e falei por 1 ou 2 minutos, com ele sempre a reagir, o Ricardo veio por mais 1 ou 2 minutos, depois foi a vez do André, o homem reagia sempre, os outros 3 jovens encostados ao muro assistiam curiosos ao nosso debate.

Voltei outra vez, o Ricardo e o André também, mais outra dose, mas ele não cedia nem um milímetro. Tinha resposta para tudo. Entretanto, é engraçado mas aquilo foi criando uma certa ligação entre nós e o homem.

Depois de fazermos mais uma tentativa, eu decidi fazer a minha última investida, mas disse para mim mesmo “agora vou bater mesmo na mucha”. Todas as vezes que falamos, ele não se calava. Mas quando coloquei a minha mão no ombro e disse-lhe:

Oiça, só uma última coisa:- “Voçê está cego pelo diabo”.

Ele não reagiu, e eu continuei: - “e se morrer hoje vai para o inferno”, ele continuou calado; o Evangelho proclamado pode calar e até criar FÉ no pior ateísta do mundo!?

Conclui:- “Mas Deus o ama, por isso enviou Jesus para morrer pelos seus pecados, não quer orar e pedir perdão pelos seus pecados, arrepender-se de tudo, e ir para o céu”.

Ele, começou a rir devagar, a balançar a cabeça, já não reagia como dantes. O Evangelho completo foi-lhe pregado:-

Ainda quis chamar os outros para colocarmos as mãos no homem e orar para a sua libertação, mas não houve tempo, ele foi embora.

O Evangelho completo foi pregado àquele homem, incluindo o inferno.

O Diabo! O pecado! O amor de Deus! Jesus morto na cruz por ele! A confissão dos pecados! O arrependimento! O céu! E O INFERNO!.

B. Desafio Final aos crentes e aos descrentes

1. Desafio aos crentes:

Será que temos medo e vergonha de pregar todo o conselho de Deus?

Romanos 1:16 "Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê".

Pense bem! Quando foi que falou de Jesus a alguém, falou-lhe de tudo, incluindo o inferno?


Lembra-se quando foi e quem era a pessoa?


2. Desafio aos descrentes:

Se um descrente leu este post e aceitou este desafio final, poderá fazer a seguinte oração:

Meu Deus

Eu reconheço que estou cego pelo diabo. Agora eu sei que sou um pecador e que se morrer hoje vou para o Inferno. 

Mas ao ler este post fiquei a compreender que Tu me amas. 

E foi por minha causa também que enviaste o Teu Filho Jesus para morrer na cruz e derramar o Seu sangue para me lavar de todos os meus pecados. 

Neste momento, eu arrependo-me e te peço perdão por todos os meus pecados, liberta-me; perdoa-me, entra na minha vida e dá-me a Vida Eterna.

Em nome do teu Filho Jesus, eu te peço tudo isto

Amém



V I I I. Anexo - James I. Packer acerca do annihilationism

Deixo em baixo para quem pode ler em inglês, a conclusão do James Packer, depois de ter mostrado que não acredita no annihilationism. Ele é muito equilibrado.

Both men (falando de John Stott e um outro) adopted annihilationism, in which they may be wrong, but they embraced it for the right reason — not because it fitted into their comfort zone, though it did, but because they thought they found it in the Bible.

Whatever our view on the question, we too must be guided by Scripture, and nothing else.

Packer , termina o seu estudo sobre Annihilationism desta forma:

It is distasteful to argue in print against honored fellow-evangelicals, some of whom are good friends and others of whom (I mention Atkinson, Wenham, and Hughes particularly) are now with Christ, so I stop right here.

My purpose was only to review the debate and assess the strength of the arguments used, and that I have done. I am not sure that I agree with Peter Toon that “discussion as to whether hell means everlasting punishment or annihilation after judgment . . . is both a waste of time and an attempt to know what we cannot know,”36 but I am sure he is right to say that hell “is part of the whole gospel” and that “to warn people to avoid hell means that hell is a reality.”37 All who settle for warning people to avoid hell can walk in fellowship in their ministry, and legitimately claim to be evangelicals. When John Stott urges that “the ultimate annihilation of the wicked should at least be accepted as a legitimate, biblically founded alternative to their eternal conscious torment,”38 he asks too much, for the biblical foundations of this view prove on inspection, as we have seen, to be inadequate. But it would be wrong for differences of opinion on this matter to lead to breaches of fellowship, though it would be a very happy thing for the Christian world if the differences could be resolved.

Fim

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Como posso ir para o Céu?

Medite seriamente nas duas perguntas que se seguem:



O que responderia a Deus!?


Se voçê morresse hoje, iria para o Céu?

Se me disser que sim, eu ficarei muito contente por si.

Mas, se me disser que não, ou que não tem a certeza, então gostaria de fazer-lhe uma segunda pergunta para ver se podemos dar um passo em frente.

Se Deus lhe perguntasse:

Porque devo Eu permitir a sua entrada no Céu?

O que responderia voçê a Deus?

Sabe que uma boa parte das pessoas daria uma das respostas em baixo:

1. Porque não faço mal a ninguém.

2. Porque vou à missa todos os domingos.

3. Porque contribuiu para obras de caridade.

4. Porque faço o possível para agradar a Deus.

5. Porque tenho procurado ser uma boa pessoa.

As pessoas ao responderem assim a Deus, estão a dizer que Deus as vai deixar entrar no Céu por causa dos seus esforços pessoais, que conseguiram comprar a entrada no Céu através das suas boas obras.

Eu dantes também pensava assim, mas, dou graças a Deus porque a partir de uma certa altura na minha vida, comecei a compreender que não posso entrar no Céu através dos meus esforços ou das minhas boas obras.

Vamos ver o que diz a Bíblia:

O que diz Deus na Bíblia "sobre como podemos ter entrada no céu"! 

Primeiro ponto:

O Céu é um Presente de Deus.

Como já disse, eu também pensava que podia ganhar o Céu através dos meus esforços; eu pensava que podia comprar a entrada no Céu através das minhas boas obras.

Até que um dia fiz uma descoberta que me deixou absolutamente perplexo:

Que ninguém merece o Céu, que ninguém pode comprar a entrada no Céu pelas suas obras de caridade, ou ganhar pelos seus esforços.

Eu compreendi que a Vida Eterna é um Presente de Deus.

Romanos 6:23 Mas o dom gratutito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus Nosso Senhor.

Segundo Ponto:

O homem é pecador.


Eu não mereço o céu...

Desta forma, eu compreendi que não merecia o Céu pois sou um pecador.

Eu percebi que para entrar no Céu eu tinha que ser perfeito e nunca ter mentido, ou roubado, ou dito mal de ninguém ou ter cobiçado alguma coisa.

Sabe que a ciência já provou que passam 12.000 pensamentos pela nossa cabeça, por dia. Quantos destes pensamentos não estão estragados pelo pecado?

Desta forma eu compreendi que não podia comprar a entrada no Céu, e que por causa dos meus pecados eu não merecia o Céu, mas sim o inferno.

Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte.

Terceiro Ponto: 

Deus é justo

Eu aprendi que Deus é justo e que Ele terá que me punir por todos os meus pensamentos pecaminosos e pecados. Eu li na Bíblia sobre o julgamento final e fiquei atemorizado ao ver que aqueles que não forem achados escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo.

Apocalipse 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.

Quarto Ponto:

Deus é amor

Mas depois das más notícias, vêm as boas notícias, pois a Bíblia também diz que “Deus é amor” e não quer condenar o pecador. É por essa razão que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para morrer por nós.

I João 4:8 Deus é amor.

João 3:16 Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Ele morreu na cruz por ti!

Uma das últimas palavras ditas por Jesus na Cruz do Calvário foi “está consumado” que de facto quer dizer “tudo está pago”.

Eu compreendi então que Jesus pagou todos os meus pecados na cruz do calvário: a mentira, o roubo,  a cobiça e muitos outros pecados, tendo derramado o seu sangue para me purificar.

Para oferecer-me o presente da Vida Eterna!

Fazendo uma recapitulação:

Tudo isto que temos falado faz sentido para Si?

Faça o seguinte, leia em voz alta os quatro pontos em baixo, que lhe foram explicados na secção anterior, tente memorizar os títulos e veja se isto faz sentido para si, depois prossiga para o quinto ponto:

1. O Céu é um Presente de Deus.

2. O homem é pecador

3. Deus é justo

4. Deus é Amor

Quinto Ponto: 

Transferir a sua Fé para Cristo.

Lembra-se da pergunta:

Se Deus perguntasse: 

Porque devo Eu permitir a sua entrada no céu?

Recorda-se das respostas das pessoas. Elas responderiam da seguinte maneira:

1. Porque não faço mal a ninguém.

2. Porque vou à missa todos os domingos.

3. Porque contribuiu para obras de caridade.

4. Porque faço possível para agradar a Deus.

5. Porque tenho procurado ser uma boa pessoa.

Isto quer dizer que ao responderem assim estão a colocar a Fé em si próprias para entrar no céu!

Mas, voçê hoje percebeu que isto está errado e quer dizer a Deus que a partir de hoje voçê transfere a sua Fé somente para Cristo.

Gostaria de colocar a sua fé somente em Cristo para receber o presente da Vida Eterna?

Se sim faça comigo a oração em baixo:

Sexto Ponto:

Oração de entrega e conversão.


Senhor Deus, eu quero
ir para o Céu...

Senhor Deus, eu quero ir para o Céu e, por isso, eu reconheço que na cruz do Calvário o Senhor Jesus derramou o seu precioso sangue para pagar todos os meus pecados.

Eu desejo muito receber o perdão que me ofereces através da sua morte.

Peço que o Senhor Jesus entre na minha vida agora e me dê a Vida Eterna.

Peço que Jesus faça morada no meu coração e seja meu Rei, meu Senhor e meu Salvador. 

De hoje em diante eu não quero ser mais controlado pelo pecado, mas quero seguir-te a Ti todos os dias da minha vida.

Por isso eu oro assim, no nome precioso e santo de Jesus

Amém.

Se tomou uma decisão para Cristo por causa daquilo que leu nest post e fez esta oração, envie-me um email se faz favor para eu orar por si e passe esta mensagem para outros.

Memorize o versiculo em baixo e cite-o na sua oração esta noite, antes de se deitar:

João 3:16 

Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.

Este post foi inspirado do método do Evangelismo Explosivo Internacional 

 FINAL 

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cessacionismo ou continuacionismo?

I. Introdução

Este assunto já vem a ser discutido a mais de cinquenta anos, mas, está hoje mais do que nunca na ordem do dia, pois atingiu diferentes contornos, especialmente por causa da grande ênfase dada ao dom da profecia e aos sinais, prodígios e maravilhas, o que tem alimentado ainda mais a controversa.


Eu penso que devemos procurar formar uma opinião bíblica a respeito deste assunto sobre o Cessacionismo ou continuacionismo (vindo da lingua inglesa - cessacionism and continuacionism), e não esperar para altura em que a controversa já esteja instalada nas nossas Igrejas ou denominações. 


É o que está a acontecer em grande escala nas Igrejas e denominações da Inglaterra e E.U.A e muitos lideres não sabem como lidar com o assunto sobre os "dons miraculosos do Espírito Santo"



I I. Continuacionismo


A. Os continuacionistas e os dons miraculosos 


Continuacionismo é um termo criado para procurar definir a doutrina cristã que acredita que os dons e operações miraculosas do Espírito Santo continuam até aos nossos dias.


Os continuacionistas acreditam que todos os dons e operações enumerados em Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 14, Efésios 4 e noutros textos são para os tempos da Igreja.


Mas há alguns continuacionistas que são muito moderados.


Os continuacionistas mais extremistas além dos dons, dão uma grande ênfase aos sinais, prodígios e maravilhas, querendo que os mesmos ocorram até com mais frequência, grandeza e intensidade do que nos tempos de Jesus e dos Apóstolos.


B. Os continuacionistas e o dom da profecia  


Eles dão de uma maneira muito especial uma grande ênfase ao dom da profecia, que pensam ser dado a todos os crentes, baseando-se em Actos 2 e I Coríntios 14.  


De facto se estes textos forem analisados fora do contexto parecem dizer que todos os crentes devem ser profetas ou profetizar.


Actos 2:17-18 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.


I Coríntios 14:24-25 Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós. Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado;


I Coríntios 14:31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados.


Mas se fizermos uma análise a estes textos dentro do contexto mais alargado e à luz do contexto geral das escrituras sagrados, vemos que não podemos apoiar esta posição continuacionista que afirma que todos os crentes devem profetizar.


O grande probelma é que para os continuacionistas mais extremistas o dom da profecia é mais importante que a pregação da Palavra de Deus, porque revela de uma forma mais profunda o que Deus quer dizer ou falar à Igreja. Logo a Bíbia torna-se uma revelação secundária de Deus, a profecia contém revelações mais importantes.

C. Os continuacionistas e o dom de línguas

A ênfase ao dom de línguas mantém-se, sem ter havido grandes alterações.


Sobre o dom de línguas, os continuacionistas em geral, baseiam-se em Actos 2 para dizer que é o sinal do Batismo do Espírito Santo. Logo todos os crentes devem falar línguas, desde que tenham sido batizados pelo Espírito Santo.


Um outro aspecto que enfatizam, é que o dom de línguas referido em Actos 2, não eram só línguas estrangeiras, mas havia línguas celestiais que o Espírito Santo interpretou para que pessoas de outras  línguas que estavam presentes pudessem compreender. 


Portanto, defendem que o uso das línguas celestiais deve continuar a ser praticada dentro das Igrejas seguido de interpreta
ção para que toda a congregação possa compreender. 

De certo modo os continuacionistas mais extremistas vêm o dom de línguas como um dom de revelação. Ou seja, eles acham que Deus quer revelar as suas mensagens à congregação através das línguas o que, para isto, as línguas terão que ser interpretadas.

Para os continuacionistas da 1 vaga, os pentecostais, que são mais conservadores, o dom de límnguas era simlesmente uma forma do crente louvar e adorar a Deus e não continha forçosamente uma revelação de Deus para a congregação.

Vemos assim que para os continuacionistas mais extremistas o dom da profecias e o dom de línguas são as duas formas mais importantes utilizadas por Deus para revelar a sua vontade e os seus desígnios à Igreja. 

Por isso, para eles, a profecia e línguas são certamente mais importantes que a exposição e ensino da Palvra de Deus.

D. Os continuacionistas e a concepção de Igreja.  

Eu acho que no fundo os continuacionistas mais extremistas estão a dizer que a Igreja é uma nação profética (prophethood nation) e não é um nação sacerdotal (priesthood nation).


Numa nação sacerdotal, todos exercem o sacerdócio, mas tendo diferentes dons e funções. Numa nação profética, todos exercem o dom de profecia. A profecia é por isso vista como o dom mais importante da Igreja.


Para os continuacionistas prophethoodistas (desculpem os termos) a Igreja é acima de tudo um povo em que todos devem falar línguas e exercer o dom da profecia e os crentes devem esperar ver acontecer sinais, prodígios e maravilhas com mais intensidade e grandeza e em maior escala do que nos tempos dos apóstolos (e Jesus).


Segundo os continuacionistas mais extremistas, o exercício dos dons miraculosos devem tomar grande parte do tempo dado aos cultos e outras actividades efectuadas a nível das suas Igrejas. E os outros dons, como o do evangelista, pastor e doutor passam a ter um papel mais secundário. 


Aliás o dom de pastor e mestre que está muito ligado ao ensino das Escrituras e ao seguimento pastoral do rebanho,  perde muito a sua relevância, por causa da ênfase dada aos dons miraculosos e às revelacões, incluindo o dom da profecia, línguas, palavra de sabedoria e da ciencia e aos sinais, prodígios e maravilhas.


Há Igrejas em que o tempo dado às profecias, línguas e aos dons de revelação e de poder em geral, é mais importante que o tempo dado à pregação do Evangelho e ao ensino! Além disso, os crentes que pretendem exercer com mais regularidade dons de revelação e de poder dentro da Igreja, passam a ter muito domínio sobre a Igreja.


E. Os continuacionistas não diferenciam a missão profética e apostólica da nossa 


Os continuatonistas mais extremistas não gostam muito de diferenciar a missão dos profetas do Antigo Testamento e dos apóstolos de Cristo, e a missão messiância de Cristo, da missão dos chamados profetas e apóstolos da Igreja, atribuindo a estes até mais poder e autoridade do que aqueles.


Para dar um exemplo ligado ao dom da profecia, há muitos que ao pronunciarem as suas profecias, tomam a posição dos profetas que escreveram as escrituras debaixo de inspiração absoluta, e dizem “Assim diz o Senhor”.


E alguns chegam mesmo a profetizar na primeira pessoa dizendo “Eu ... digo-vos que ...”.


O Eu é Deus ... como se fosse mesmo Deus a falar directamente através das suas bocas, coisa que nem os profetas e apóstolos da Bíblia fizeram.


Os continuacionistas como dizem que os apóstolos de hoje têm mesma autoridade ou mais do que os apóstolos de Cristo, criaram Igrejas apostólicas com apóstolos que que governam e nomeiam os outros oficiais da Igreja nomeados em Efésios 4:11 - profetas, evangelistas, pastores e doutores. 


Algumas mesmo têm um Apóstolo no topo que por sua vez governa e nomeia os outros apóstolos. 



Estas Igrejas nunca chegam a  ser "congregacionais" pois os membros não se podem pronunciar no que diz respeito à nomeação ou eleição dos líderes da Igreja, nem se pronunciarem em matérias administrativas importantes, como a utlização das finanças, compra de imóveis etc 

Nas estruturas de governo chamadas apostólicas é tudo decidido a partir do topo, sem qualquer aprovação das bases. 


No entanto embora não concorde com estas estruturas de liderança, existem algumas Igrejas com estas estruturas que são bastante equilibradas no ensinamento geral das Escrituras e não seguem as chamadas teologias da prosperidade etc



I I I. Cessacionismo


A. Os cessacionistas e os dons miraculosos  


Os cessacionistas ensinam que nem todos os dons enumerados em Romanos 12, I Coríntios 12 e 14 e Efésios 4 e noutros textos são para os tempos da Igreja.


Eles acham que os dons, especialmente os de carácter miraculoso passaram. Além de outros textos biblicos, baseiam-se muito na seguinte passagem:


I Coríntios 13:8 “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará”.


Eu acho que não devemos basear simplesmente neste texto para dizer que os dons miraculosos passaram. Terá que haver muito mais base bíblica para se fazer tal afirmação.


Como no caso do continuacionismo, há também cessacionistas que são mais moderados do que outros.


B. A. Os cessacionistas e o ministério dos profetas e apóstolos 


Os cessacionistas mais extremistas atribuem todos os dons miraculosos, portanto os dons de revelação e poder, à função dos profetas e apóstolos, que era a de escrever as escrituras debaixo da inspiração absoluta de Deus. Além das escrituras, foram eles que colocaram os fundamentos jurídicos e espirituais da Nação de Israel e mais tarde colocaram os fundamentos da doutrina cristã.


Acham que os profetas e os apóstolos, estes sim, é que precisavam de ser revestidos destes dons de revelação e poder.


Eles acham que os ofícios de Apóstolo e de Profeta referidos em Efésios 4:11 já passaram, pois estando a escritura acabada e os fundamentos da Igreja colocados, estes dois oficíos deixaram de existir. Por isso, não existe mais qualquer razão para o uso dos dons miraculosos.


Para os cessaccionistas extremistas o dom da profecia referido nas epístolas é o dom actual da pregação e mais nada.


É um facto que tem que ser tomado em consideração, pois normalmente falando os dons de revelação e poder, incluindo sinais, prodígios e maravilhas aparecem na Bíblia ligados à missão dos apóstolos (e dos profetas da Bíblia)


Não estou a dizer contudo que não havia outros crentes que pudessem ter estes dons de revelação e poder, na Igreja primitva. Certamente que havia crentes muito ligados ao ministério dos apóstolos e possívelmente estes e até outros crentes exercitaram estes dons. 


Nós temos que realçar que a missão dos profetas e apóstolos da Bíblia é única, pois foram eles que escreveram a Bíblia debaixo de inspiração absoluta e puseram os fundamentos da Nação de Israel e a lei mosaica no caso dos profetas, e no caso dos apósotolos foram eles que puseram os fundamentos da Igreja.


Portanto era uma missão única, acompanhada de sinais, prodígios e maravilhas únicos. Isto não quer dizer que somente os apóstolos exercitavam estes dons de poder e revelação, mas quer sim dizer que não podemos comparar a nossa missão com a deles, nem podemos comparar os sinais e prodígios e maravilhas que eles fizeram, com os sinais e prodígios que eventualmente Deus poderá efectuar em nossos dias através da Igreja. 


Os cessacionistas não colocam os apóstolos (missionários) com uma posição de destaque, autoridade e governo sobre os outros ministérios ou ofícios - profeta, evangelista, pastor e doutor de Efésios 4:11 - profetas, evangelistas, pastores e doutores.


Os cessacionistas que eventualmente possam aceitar a designação de 'Apóstolos da Igreja' (missionários) não acham que eles têm mesma autoridade que os apóstolos de Cristo.


As suas Igrejas emboram tenham liderança, possuem um sistema de governo "congregacionalista" e embora as matérias principais possam ser discutidas e decididas pela liderança são contudo levadas à aprovação de uma assembleia de membros. Alguns assuntos são decididos por aprovação relativa, em que 51% dos votos ganha. Outros assuntos mais fundamentais precisam de uma aprovação absoluta em que são necessário no mínimo 2/3 dos votos para ganhar.

  
C. Os cessacionistas e o dom de línguas

Acerca das linguas, eles acreditam que as línguas em Actos 2 eram línguas estrangeiras e eram um sinal que as profecias sobre a descida do Espirito Santo feitas no Antigo Testavam foram cumpridas no dia do Pentecostes.


Os povos que estavam naquela grande festa puderam ouvir falar de Deus e do Evangelho na sua própria língua. O dom de línguas foi um acontecimento muito ligado ao dia Pentecostes e ao início da formação da Igreja primitiva. O dom de línguas era um sinal que aquele derramamento seria universal "sobre toda a carne".


Este dom era um sinal, que significava que o Espírito Santo desceu para dar poder aos discípulos para irem pregar o Evangelho a toda criatura até aos confins da terra. E de certo modo, era um sinal de rejeição dos judeus, pois Deus tirou o Reino das mãos deles, que rejeitaram crucificaram o seu Messias, para entregar o Reino de Deus a todas as nações.


Nós vemos nas três parábolas em Mateus 21:28 a 22:14, que Jesus ensinou sobre Deus tirar o Seu Reino a uns e dar a outros.

Na segunda parábola “a parábola dos lavradores maus”, Jesus disse: “Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos”.


Veja o meu post Fator Estranho em baixo:




D. Os cessacionistas e dom da profecia 


Os cessacionistas mais extremistas acham que o dom da profecia cessou. Era um dom dado exclusivamente aos profetas e apóstolos que debaixo da inspiração absoluta de Deus escreveram a Bíblia e puseram o fundamento da Igreja.


Efésios 2:20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina.


Portanto já não há mais profetas e apóstolos pois a sua missão terminou. 


Os cessacionistas mais moderados, embora mantendo esta posição, acreditam contudo que o ministério do apostolado continua com "os apóstolos da Igreja" que afinal são missionários enviados para os lugares aonde o Evangelho ainda não foi proclamado. Os profetas, são aqueles que pregam a palavra de Deus, aplicando as profecias escritas aos nossos tempos. 


Mas não o fazem debaixo da inspiração absoluta como os outros, por isso se houver um elemento de revelação ou predicão na sua pregação, este reveste unicamente uma forma relativa e não uma forma absoluta como os profetas e apóstolos da Bíblia, que eram os únicos que podiam dizer "Assim diz o Senhor".




I V. Não podemos atestar que cessaram completamente, mas ...

A. Não há base bíblica para atestar que cessaram completamente


Eu penso que não há base bíblica para atestar a cem por cento que
Deus hoje já não age mais sobrenaturalmente. Claro que temos que distinguir entre a acção sobrenatural de Deus e os sinais, prodígios e maravilhas. 

Possivelmente os sinais, prodígios e maravilhas estão ligados à missão dos profetas, de Cristo e dos Apóstolos e isto cessou para os tempos da Igreja.


Mas, Deus, embora talvez não com a mesma frequência que nos tempos dos Profetas, de Cristo e dos Apóstolos pode ainda hoje agir sobrenaturalmente em certas situações.

B. Sobre os
 sinais, prodígios e maravilhas e acção sobrenatural de Deus há 4 pontos que podemos atestar com base na Bíblia

1. Primeiro ponto,


Grandes parte das curas e milagres foram efectuados pelo Senhor Jesus para provar que Ele era o Messias. Além disso Jesus sendo Deus, tinha poder para fazer os milagres que fez, afinal para fazer o que ele queria.


S.João 3:2 "Mestre, ninguém pode fazer estes sinais, que tu fazes, se Deus não for com ele".


Nicodemos conhecia as Escrituras e por isso sabia que o Messias esperado faria muitos sinais, como já estava predito nas Escrituras. Reparem que Nicodemos colocas os milagres de Jesus na categoria de sinais. Os milagres de Cristo sinalizam que Ele era o Messias. Ao mesmo tempo Ele era o Filho de Deus que tinha poder para fazer tudo.


S.João 10:38 "Mas se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que acrediteis que o Pai está em mim".  Jesus pede aos fariseus para acreditarem nos milagres que sinalizam que Ele é o Messias.


Mateus 11:4-6 “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço”.


João mandou os discípulos olhar e ver o que estava acontecendo. Jesus relacionou o que mandou dizer a João às declarações do profeta Isaías. Este havia profetizado que o Messias, iria pregar boas-novas e curar os quebrantados, sarar os cegos e os surdos e proclamar libertação aos cativos Is 42.6-7,18; Is 61.1-2


Além disso, nás vemos também que há dons de poder e de revelação e milagres  que foram efectuado pelos profetas antigos e pelos apóstolos para autenticarem a veracidade da sua mensagem. No caso dos Apóstotlos eram sinais para autenticarem a sua mensagem acerca da morte e da ressureição de Cristo, antes do canon sagrado estar completo. E, ao mesmo tempo, eles também foram capacitados de dons de revelação,  para ajudá-los na formação do canon sagrado.


Marcos 6:7-13 "Jesus chamou para si os "12" discípulos começou a enviá-los dois a dois ... e deu-lhes poder ... e, saindo eles, expulsavam muitos demónios e ungiam os enfermos com óleo, e os curavam"


Atos 5:112 "E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos".


2. Segundo ponto


Quando lemos a Bíblia de capa a capa, vemos que os milagres feitos pelas mãos de um servo de Deus nunca são a regra normal, mas revestem sempre um carácter excepcional.


Eu não estou a falar aqui de intervenções sobrenaturais de Deus, mas dos milagres, sinais, prodígios e maravilhas feitas pelas mãos de alguém.


A Bíblia não relata nenhum milagre feito pelas mãos de um servo de Deus, desde Adão, passando por Enoque, Noé até Abraão, Isaque e Jacó e José. De José, relata simplesmente que ele era capaz de interpretar alguns sonhos.


Portanto, vemos que estes servos de Deus nunca fizeram milagres. Depois deles, só no tempo de Moisés é que vemos milagres feitos pela mão de Moisés.


Entretanto, desde Moisés, passando por Josué e os Juízes, incluindo Samuel até ao Rei Davi, a Bíblia não relata mais nenhum milagre feito pela mão de um servo de Deus. Simplesmente,  relata o poder de vidência de alguns servos e algumas intervenções sobrenaturais vindas directamente da mão de Deus, como foi o caso das muralhas de Jericó, por exemplo.


Foi preciso chegarmos aos tempos de Elias e Eliseu para vermos então alguns milagres feito pelas mãos destes dois profetas. Mas depois, desde Eliseu até João Batista, passando por todos os profetas, tanto os profetas maiores, como os profetas menores, não vemos nenhum milagre relatado, feito pelas mãos de um profeta.


João Batista que foi o maior entre os homens, segundo o que disse Jesus, não fez um único milagre.


O único aspecto miraculoso ligado com os profetas, era a questão da vidência, em que eles recebiam visões e palavras vindas directamente da mente e da boca de Deus.


Veio Cristo, que além de ser o Messias era o Filho Deus, e então vemos muitos milagres, prodígios e maravilhas feitas pela sua mão, a sinalizarem que Ele era o messias, o Filho de Deus que havia de vir, acompanhado de muitos sinais e maravilhas.


Jesus, depois também enviou os discípulos dando-lhes poder para fazerem milagres.  Reparem bem que foi Jesus quem deu directamente poder aos discípulos, mais tarde apóstolos para fazerem milagres. 


Marcos 6  "Ele envia os Seus discípulos a pregar e fazer milagres".


Atos 5:1212 "E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos".



Hebreus 1:4 Deus também deu testemunho dela por meio de sinais, maravilhas, diversos milagres e dons do Espírito Santo distribuídos de acordo com a sua vontade

 Mas os discípulos fizeram muito menos milagres que Cristo e os seus milagres não se podem comparar com os milagres de Cristo tanto na qualidade como na espectacularidade.


Entretanto quando lemos as epístolas, estas não dão ideia de que os membros nas igrejas primitivas faziam os milagres que os apóstolos faziam.


Por essa razão eu disse em cima "quando lemos a Bíblia toda de capa a capa, milagres feitos por um servo de Deus nunca são a regra normal, mas revestem sempre um carácter excepcional".


Mas, se estudarmos a história da Igreja, que praticamente começa com os patriarcas que sucederam os Apóstolos até aos dias de hoje, vemos uma redução de milagres feitos pela mãos de um servo de Deus.


Repito, não estou forçosamente a falar de intervenções sobrenaturarais de Deus, mas simplesmente de milagres, sinais, prodígios e maravilhas feitas pelas mãos de alguém.



3. Terceiro ponto

A Bíblia adverte para termos cuidado com as 
manifestações sobrenaturais e com sinais, prodígios e maravilhas. Devemos examinar e tudo e testar os espíritos para ver se vêm de Deus. 

Paulo exortou a igreja de Tessalônica: “Examinai tudo. Retende o bem” 1 Ts 5.21. 

Toda e qualquer manifestação espiritual precisa ser examinada e avaliada segundo a Palavra de Deus. Vivemos tempos difíceis, de muita heresia e engano. 


Como discernir o verdadeiro do falso? 

Podemos identificar a fonte da mensagemm de duas maneiras:


Primeiro, mediante o conteúdo doutrinário Hb 5:14. 


Segundo, mediante a revelação do Espírito Santo — o dom de discernimento At 5:1-5. 


O crente não pode deixar-se levar pelas manifestações sobrenaturais, sem antes ter a certeza de que a sua origem é divina 1 Jo 4:1-3.

Nunca podemos perder estes três pontos de vista, ao estudar sobre as 
manifestações sobrenaturais  do Espírito Santo, para ficarmos dentro do equilibrio revelado pelas Escrituras Sagradas.


Há Igrejas que perderam de vista estes três pontos importantes e cairam no exagero e interpretam erradamente alguns textos das Escrituras. E as Igrejas mais modernas, neo-pentecostais ou as chamadas Igrejas da Terceira Vaga, Teologia do Reino e as que pregam as doutrinas da prosperidade, perderam o equilíbrio e algumas cairam mesmo em heresias muito graves.


4. Quarto ponto


Vemos na Bíblia que parece que os sinais est
ão ligados à missão de Cristo, dos apóstolos e profetas

Muitos textos na Bíblia revelam que há milagres, prodígios, sinais, maravilhas e dons de revelação e poder que estão exclusivamente ligados à missão de Cristo e à missão dos apóstolos e profetas que puseram o fundamento da Igreja e que escreveram a Bíblia


Vejamos somente três destes versículos, mas o leitor pode procurar outros com ajuda da Internet.


João 10:24-25 Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.


II Coríntios 12:12 Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.


Hebreus 2:4.Deus tem apoiado esses testemunhos atraves de sinais, de milagres, manifestações do seu poder e dons da parte do Espírito Santo, concedidos segundo a sua vontade.

 

V. Alguns comentários pessoais


A. Introdução


Eu prefiro não ser muito dogmático em minhas posições pessoais. No entanto se lerem os comentários ficarão com uma ideia de algumas convições que tenho.


Este assunto é vasto e complexo e, por isso, existem pelo menos 2 ou 3 avenidas de pensamento nos meios evangélicos, sobre esta matéria do continuacionismo ou cessacionismo.


Eu penso que cada Igreja tem o direito de ensinar o ensinamento que acha mais correcto do ponto vista biblico e haver um respeito recíproco entre as igrejas, o que poderia proporcionar um diálogo esclarecedor e esta matéria deixaria de causar tanta divisão no corpo de Cristo.


É claro que não estou a falar de respeitarmos heresias, como é o caso os movimentos de fé e de prosperidade, e algums igrejas carismáticas da chamada Terceira Vaga, que estão a utilizar os dons miraculosos de uma forma herética e completamente ligados à teologia da prosperidade.


Vemos que por final alvo deles é o lucro financeiro e a sede de poder.


Tais heresias deviam ser denunciadas e condenadas, mas, infelizmente, alguns evangélicos preferem manter um compromisso com estas Igrejas e isto não é bom para o Corpo de Cristo, pois há crentes e mesmo lideres que acabam por se deixarem influenciar pelas doutrinas dos movimentos de fé e prosperidade e dos movimentos extremistas da terceira vaga.


B. Sobre sinais, prodígios e maravilhas


A minha posição situa-se muito entre um cessacionismo moderado ou equilibrado e um continuacionismo moderado ou equilibrado. 


Isto porque penso que, de um lado, a missão dos profetas e apóstolos da Bíblia e a missão de Cristo são únicas e são acompanhados de sinais, milagres, prodígios e maravilhas que são únicos também. 


Mas de outro lado, eu penso também que Deus pode ainda hoje intervir com sinais, prodígios e maravilhas. 


Eu penso que quando a Igreja obedece à ordem da Grande Comissão, a proclamação do Evangelho pode ser (ou não) acompanhada de sinais, prodígios e maravilhas. 


Claro que ter em conta de "toda a proporção guardada", quando comparamos os feitos da Igreja dos nossos tempos, com os sinais, prodigios e maravilhas feitas por Cristo, pelos profetas e apóstolos.


Temos que nos lembrar sempre o texto de Hebreus 13:8 é actual. "Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre" e aplicar esta verdade de uma maneira equilibrada, não criando doutrinas e excessos que vão contra o ensinamento geral das Escrituras Sagradas.


Eu acredito na cura física, mas acho que a proclamação do Evangelho está ligada em primeiro lugar à salvação da nossa alma. 


S.João 3:16 “Para que todo aquele que Nele crer tenha a Vida Eterna”.  


Lucas 24:47 “E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados”


É por essa razão que eu não abono as doutrinas dos movimentos de fé ligadas com o Evangelho da cura ou da prosperidade, que ensinam que pela fé Deus cura todas as doenças e não deixa nenhum crente ficar pobre.


A redenção de Cristo na vida de uma pessoa pode incluir a cura física, pois sabemos que Jesus tomou sobre si todas as nossas transgressões e enfermidades.  Mas a Bíblia revela claramente que a redenção do nosso espírito vem em primeiro lugar, pois é o resultado da redenção em nossas vidas enquanto vivermos nesta terra.


A redenção do corpo é para o dia da ressureição, é algo que estamos à espera, por isso corporalmente falando, nós estamos salvos "em esperança".


Romanos 8:20- 25 Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. 


Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?


Mas como já disse, embora estejamos à espera da redenção do corpo no dia da ressureição, as 

Escrituras Sagradas revelam que Deus pode ainda intervir miraculosamente, e de uma maneira especial dentro de um contexto de evangelização e de missões transculturais.

C. Sobre o Baptismo do Espírito Santo


O Baptismo do Espírito Santo segundo os pentecostais refere-se ao Baptismo de Enchimento ou de Poder, falado em Lucas 24:49 e Atos 1:8 e que teve lugar no dia do Pentecostes.


Mas eu penso que Baptismo do Espírito Santo dá-se na altura do novo nascimento, é para todos os crentes.


Neste caso, o outro Baptismo, ou Baptismos que se seguem ao novo nascimento, eu prefiro chamar de plenitude”, “unção”, “enchimento” ou de “ Baptismo de plenitude para equipar o crente para testemunhar”, distinguindo este Baptismo de plenitude.


Há uma diferença entre estes dois Batismos ou experiências


Eu penso que a utilização dos termos Batismo Do Espírito Santo e Baptismo No Espírito Santo é boa, pois servem para identificar duas experiências diferentes reveladas nas escrituras, e, que ajudam a diminuir o poço entre a posição pentecostal/carismática e a posição tradicional sobre o Batismo do Espírito Santo.


1. O Batismo Do ou No Espírito Santo


O Batismo Do Espírito Santo ou No Espírito Santo como preferem dizer alguns, pois de facto é Jesus quem baptiza no Espírito Santo, faz sem dúvidas referência há recepção do Espírito Santo no momento em que cremos em Jesus e que produz pelo menos nove operações no crente, nomeadamente, vida eterna, novo nascimento, regeneração, selo, justificação etc


Leia no meu blog sobre o Batismo do Espirito Santo – Doutrinas do Espirito Santo.


2. O Batismo de Poder do Espírito Santo


O Baptismo de Poder no Espírito Santo fala da operação do Espírito Santo quipar os crentes com dons e poder e ajudá-los a desenvolver os seus ministérios afim de edificarem a Igreja preparando-a para ser testemunhas “em Jerusalém, em toda a judeia, até aos confins da terra”.


Alguns tradicionalistas preferem chamar a esta operação do Espírito Santo de plenitude, enchimento ou unção do Espírito Santo, visto que para eles o Baptismo do ou no Espírito é único e é aquele que concede a salvação e o novo nascimento a todo aquele que Nele crê.


Para muitos pentecostais e carismáticos este Batismo de Poder é o único Batismo do Espírito Santo e é visto como uma segunda benção que deve seguir-se à conversão.


No entanto há carismáticos que distinguem estes dois Batismos.


Falam precisamente no Baptismo Do ou No Espírito Santo e acham que este Batismo se dá no momento que o crente recebe o Senhor Jesus. É portanto a recepção do Espírito Santo.


 E falam também no Baptismo  de Poder ou de Baptismo de Plenitude e acham que este Batismo refere-se ao Batismo ou enchimento que teve o inicio no Pentecostes, e que serve para equipar os crentes para levarem a cabo a ordem da Grande Comissão de Cristo.


É portanto uma operação, não de recepção, mas de enchimento do Espírito Santo.


Para estes carismáticos o Baptismo de Poder, Plenitude ou de Enchimento do Espirito Santo é contínuo e devia aumentar de intensidade. Ou seja os crentes devem procurá-lo continuamente e com mais intensidade.


Parece que a Bíblia fala destes dois Baptismos:


Do ou No Espírito Santo, em que recebemos o Espírito Santo e nascemos de novo.


Baptismo de Poder, Plenitude ou de Enchimento, como queiramos chamar, que deve ser procurado constantemente pelos crentes, sempre com mais intensidade, para o bem da edificação da igreja e da evangelização do mundo.


Eu tenho estes assuntos mais aprofundado no meu blog português.


http://religiao-filosofia.blogspot.co.uk/2007/07/enchimento-4.html



V I. Alguns aspectos sobre o assunto da profecia


A. Introdução ao assunto


Vamos supor que somos cessacionistas muito moderados e cremos que o dom de profecia ainda existe como um dom para avisar a Igreja mas somente através da pregação da Palavra de Deus, ou se formos continuacionistas moderados acreditamos que pode ser também através de um meio sobrenatural e que inclui uma certa predição do futuro de algo que vai acontecer na vida de uma pessoa, de numa igreja ou mesmo no mundo.


Por quem achamos deve ser feita essa profecia? E, como deve ser feita?


Em primeiro lugar eu penso que deve ser feita por alguém que tem o dom da profecia, e já vimos que nem todos os crentes têm o dom da profecia.


Em segundo lugar, normalmente como regra geral os profetas não deviam ultrapassar o seu nível de autoridade ou proporção da sua fé, ou medida do dom de Cristo que lhes foi dada.


Ou seja um profeta de uma pequena “igreja”, não devia estar a fazer profecias para uma “nação”.


E, um profeta que funciona num lar, não devia estar a fazer profecias a nivel da sua denominação.


Deus deu os 5 ofícios e devem ser aqueles que exercem estes ofícios a desempenharem estas funções, cada um, segundo a porporção da sua fé e a medida do dom de Cristo como vemos em Efésios 4:7-11.


É claro que é o mesmo com muitos pastores e doutores nunca chegarão a um ponto de pregar em grande conferência, ou terem ministérios a um nível nacional e internacional. O mesmo poderíamos dizer dos evangelistas, profetas e apóstolos.


Alguns desempenharão uma pequena função dentro de uma pequena Igreja, outros dentro de uma grande maior, outros serão úteis dentro da sua própria denominação e nação, e alguns poderão ter mesmo um ministério internacional.


Eles funcionarão segundo a proporção da sua fé, a medida do dom de Cristo que foi dada a cada uma.

Um dos grande erros cometidos por aqueles que acreditam que o dom da profecia é para todos os crentes, é que não controlam quem faz as profecias, e qualquer pessoa dentro da congregação pode levantar-se e a profetizar.

Depois se os lideres acharem que a profecia está errada, dizem “não se incomode irmão (ã), a profecia é assim mesmo, pode estar certa ou errada”!


A profecia tem que estar sempre certa, pois vem de Deus e se alguém não tem 100% a certeza que vai falar da parte de Deus deve ficar sentado. É isto que pelo menos devia ser ensinado nas Igrejas mais continuacionistas, para evitar a grande confusão que as profecias trazem para dentro destas Igrejas.


Além disso nunca deviam comparar o grau de inspiração e exatidão das profecias feitas pelos profetas e apóstolos que profetizaram debaixo de uma inspiração absoluta, com o grau de inspiração e exatidão de uma profecia feita hoje debaixo de uma inspiração relativa. 


Neste caso as profecias devem ser testadas, mas isto não quer dizer que devemos ensinar “não faz mal irmãos se errarem, pois a profecia é assim mesmo, pode estar certa ou errado”.


A profecia está sempre certa, pois vem de Deus, se alguém profetizar erradamente, temos que chamar no mínimo de profecia falsa e isto é grave aos olhos de Deus.


Deuteronómio 18:20-22 Mas o profeta que ousa falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto. Mas voçês perguntem a si mesmos: “Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor?” Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele.” 


A profecia tem que estar sempre certa, para podermos chamar de profecia. Eembora saibamos que o profeta do novo testamento, se de facto este ofício ainda existe, não profetiza debaixo de inspiração absoluta como os profetas antigos.


Ele  é um pregador que avisa o povo da parte de  Deus, mas baseando-se principalmente na Bíblia, sempre que o povo se está a desviar de Deus.


É possível que ele tenha um certo dom de revelação e predição, mas se assim for é claro que temos que admitir que a margem de erro é muito maior do que a margem de erro de um profeta que está a profetizar debaixo de inspiração total.


Mas deixo este tema que em aberto.


Há muitos pastores continuacionistas, estão a chegar à conclusão que devem controlar muito mais o exercicio da profecia e dos dons miraculosos dentro das suas igrejas, por causa da grande confusão que isto está a causar nas Igrejas.


Nenhuma Igreja irá pedir a um crente qualquer para subir ao púlpito para dar uma pregação ou um ensino, ou não é verdade? Porque razão então é que qualquer crente pode levantar-se dirigir-se à Igreja dando uma profecia. Será que a porpoção da sua fé, e a medida do dom de Cristo, lhe foi dada para este fim?


B. Comentário sobre I Coríntos 14


I Coríntos 14:29 E falem dois ou três profetas e os “outros” julguem ... Porque os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.


Quem são os “outros”?


“Os outros” dentro do contexto só pode estar referir-se aos “outros profetas” e não aos outros membros da congregação. Por isso o texto continua e diz no v32 “Porque os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas”.


Segundo o contexto são os profetas que fazem as profecias, não todos os membros. E, Paulo, está a alertar aos profetas para serem cuidadosos, pois as suas profecias serão julgadas pelos outros profetas, que podem não concordar que a profecia veio de Deus.


I Coríntios 14:31 Porque “todos” podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados.


Quem são “todos”?


De novo, este verso está dentro do mesmo contexto, mas alguns utilizam o versículo, que tirado do contexto, parece estar a dirigir-se a todos os membros ao utilizar a palavra “todos”.


Mas dentro do contexto, a palavra “todos” não pode estar a referir-se “aos outro”, ous seja aos outros profetas. Por essa razão Paulo ja tínha dito antes, vemos no v29 “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem”.


Aliás do versiculo 29 ao versículo 33 Paulo está a falar dos profetas.


Portanto a expressão “todos podem profetizar” e “os outros julguem” diz respeito aos profetas.


I Coríntios 14:24-25 Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós.


O texto em cima, se o tirarmos do contexto geral do caps 12 e 14, também parece dizer que “todos” podem profetizar.


Mas de novo tenho que dizer que não podemos esquecer, que o capítulo I Coríntios 14 é o seguimento do assunto que vem a ser tratado desde o capítulo 12 sobre os dons do Espírito Santo. O capítulo 14 trata dos dois dons que estão a trazer mais problemas dentro da Igreja, como também é o caso hoje, o dom de línguas e o dom de profecia.


A palavra “os outros”, “todos” analisado dentro do contexto refere-se aos profetas.


Aliás no capítulo 12, Paulo já tinha dito muito claramente que os dons do Espírito Santo são diferentes, são dados a cada um para a edificação, como o Espírito quer, e a um é dado o dom de línguas, e a outro é dado o dom de profecia.


Não há ninguém que tenha “todos” os dons, nem há nenhum dom que “todos” tenham, segundo o contexto dos capítulos 12-14 de Coríntios, Efésios 4 e Romanos 12.


A uns o Espírito deu um dom, a outros o Espírito deu um outro dom, tudo para a edificação da Igreja.


Portanto Paulo deixa bem claro que nem todos têm o dom de línguas, nem o dom de profecia, embora os Coríntios pensassem o contrário, ambicionando estes dons, devido à sua espectacularidade.


Por essa razão Paulo diz no final do capítulo 12 “a uns pois Deus na Igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro doutores” etc etc e depois pergunta “Porventura são todos profetas?”.


Mas a corrida atrás dos dons, e o mau uso dos dons, era tão grande, que causou uma grande confusão na Igreja. Os dom de língua e o da profecia eram os dons que causavam mais confusão, daí Paulo sentir necessidade de dedicar o capítulo 14 a esses dois dons, onde ele aproveita para estabelecer mais alguns princípios, especialmente no que diz respeito à forma ordeira como estes dois dons, e os outros dons, deviam ser utilizados na Igreja.


Ainda hoje estamos a assitir ao mesmo problema e os dons miraculosos, e de uma forma especial o dom de profecia e de línguas está a causar muita confusão nas Igrejas, e a criar divisão no corpo de Cristo.


C. Enchimento de poder e profecia


Uma coisa é estar Cheio do Espirito Santo:


Efésios 5:18 “enchei-vos do Espírito Santo”


Isto fala de plenitude, em que o crente pode crescer na santidade, no conhecimento do seu dom (ou dons) e nos frutos do Espírito Santo. Este devia ser o estado normal do crente. O crente deve procurar contínuamente viver cheio do Espírito Santo.


Outra coisa é estar cheio do poder do Espírito Santo:


Miqueias 3:8 Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado.


Isto fala de uma plenitude maior que pode, muitas vezes, estar associada com o ministerio dos 5 servos, nomeado em Efésios 4:11.


Por exemplo no caso dos profetas antigos, vemos em Ezequiel, o Espirito descia sobre eles com poder para revelar-lhes algo da parte de Deus, isto através de uma visão, sonho, revelação, ou podiam mesmo ouvir a voz audível de Deus, como foi o caso de Samuel, Elias e Moisés.


No caso de Moisés ele não so ouviu a voz audível de Deus, mas ele teve um encontro face a face com Deus. Numeros 12:6-8


Aliás, tudo parece indicar que aqueles que exercem o dom de profecia - os profetas, tanto antigos, como os de hoje, devem entrar no concelho de Deus para ouvirem a mensagem ou revelação que Deus quer que eles declarem. Isto só é possível pelo Poder de Deus.


Leia com atenção as passagens:


Números 12:6-8

Juizes 14:6
Jeremias 23:18
Amós 3:7
I Reis 22:19-22
Salmos 82:1
Salmos 89:5

Cito em baixo dois exemplos de duas coisas que acontecem quando um profeta faz uma profecia, ou seja, quando ele fala em nome de Deus, directamente da parte de Deus:


D. O Espirito desce sobre o profeta com poder:


II Cronicas 20:14-16 Então, veio o Espírito do SENHOR no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel.


E. O profeta apresenta-se no concilio celestial


Os profetas antigos apresentavam-se no concilio celestial, e era lá que ele viam e ouviam o que deve comunicar ao povo da parte de Deus:


Jeremias 23:16-18 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR. Dizem continuamente aos que me desprezam: O SENHOR disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração dizem: Não virá mal sobre vós. Porque quem esteve no conselho do SENHOR, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra e a ela atendeu?


Será que podemos atribuir este mesmo poder aos que supostamente dizem ser profetas nos tempos de Hoje?


Eu acho que não.




V I I. Perguntas para a reflexão:

Qual é o ensinamento da Biblia, nestas coisas, por exemplo se um crente ou pastor estiver a pecar, deverá ser denunciado, disciplinado ou destituido publicamente por uma profecia?


Um exemplo: Como lidar com o pecado de um irmão ou presbitero Mateus 18:15-22, I Timoteo 5:19-20


Se os exemplos em cima forem exageros, será que como está a haver exageros no uso da profecia, isto prova que é um dom que já não existe hoje, e, por isso, ninguém deveria profetizar?


Será que não poderão haver exageros noutras àreas, como por exemplo, no uso da pregação, música, acção social ou outros ministérios dentro da Igreja?


Se acreditamos em todos os dons e oficios, incluindo os dons miraculosos, o que deveriamos fazer para haver uma utilização útil destes dons em serviço da Igreja e à sua expansão no mundo, dando cumprimento à Grande Comissão de Cristo? Como poderiam ser ensinados, cultivados e não permitir um uso abusivo dos mesmos dentro da Igreja.


Uma proposta: Ensinar sobre os dons e oficios aos membros que queiram crescer nesta àreas em reunuião destinadas para este fim. Os cultos normais da Igreja devem estar debaixo do controle dos presbiteros, anciaos (que são os pastores). Eles são os responsáveis pela congregação, por tudo o que se passa, tambem na questão do exercicio dos dons e oficios dentro da Igreja.


Não devemos nem impedir nem brincar com profecias, seja quais for a posição que tivermos sobre as mesmas, cessacionistas moderados ou continuacionistas moderados, pois as profecias não são pensamentos que vêm da nossa mente, mas sim da Mente Divina.



V I I I. Perguntas e respostas 


Gostaria de terminar com algumas perguntas e respostas bíblicas


Depois de ter lido o comentário em cima, pense nestas perguntas e respostas e veja qual é a posição bíblica mais correcta. 


A de um continuacionista ou de um cessacionista? Ou, então, a de um continuacionista moderado, ou cessacionista moderado!?


1º Pergunta 


Os dons miraculosos cessaram ou continuam a existir?


Resposta:

1. Alguns textos em que se baseiam os continuacionalistas:


I Coríntios caps 12 e 14, Romanos 12 e Efésios 4:7-16


2. Alguns textos em que se baseiam os cessacionistas:


Hebreus 2:3 Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade.


I Coríntios 13:8 “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará”.


2ª Pergunta 


Devem todos os crentes ter o dom de línguas?



Resposta:

I Coríntios 12:30 Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas?


3ª Pergunta  


É o dom de línguas um sinal do Baptismo do Espírito Santo?



Resposta:

I Coríntios 12:30 Falam todos em outras línguas?


4ª Pergunta 


É o dom da profecia dado a todos os crentes?



Resposta:

I Coríntios 12:7-11 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dado ... os dons de curar e a outro a profecia. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.


I Coríntios 12:29 Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?


Romanos 12:4 Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé.


5ª Pergunta  


Se aceitarmos que existem ainda profetas e apóstolos, mas não com o mesmo poder e autoridade e missão que os profetas e apóstolos da Bíblia ... ou acreditando que tenham o mesmo poder, autoridade e missão.


Quem tem no entanto o governo das Igrejas: os profetas e apóstolos ou os pastores?


Resposta:


Tito 1:5 Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi:


I Pedro 5:2 pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.


6ª Pergunta  


Acreditando ou não que os apóstolos e profetas de hoje, tenham o mesmo poder e autoridade e missão que os profetas e apóstolos da Bíblia.


Há uma continuação dos ofícios dos profetas e apóstolos nos tempos da Igreja?


Resposta:


Efésios 4:11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres


I Coríntios 12:29 A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?


7ª Pergunta 


Será que devíamos utilizar os termos: 


Batismo DO Espírito Santo e Batismo de Poder NO Espírito Santo, para definir duas experiências diferentes?


Resposta:


1. Alguns textos que parece falarem do Batismo DO Espirito Santo


Mateus 3:11 Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.


Atos 2:38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.


Atos 11:16 Então, me lembrei da palavra do Senhor, quando disse: João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis Batizados com o Espírito Santo


1 Corintios 12:13-14 Pois, em um só Espírito, todos nós fomos Batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. porque todos quantos fostes Batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.


Efésios 1:13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa


2. Alguns textos que parece falarem do Batismo de Poder NO Espirito Santo?


Lucas 24:49 Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.


Atos 1:8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.


Atos 2:4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem


Atos 4:29 -31 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus


Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas Enchei-vos do Espírito


Conclusão:


Será que se obedece ao mandamento para manter a ordem na igreja, quando se fazem publicamente as seguintes profecias:


Profetizar o movimento da Bolsa para ajudar crentes a investir ou retirar investimento da bolsa?


Denunciar publicamente crentes que pensam estar a viver em pecado? (descrevendo o tipo de pecado que estão a cometer).


Profetizar sobre a prosperidade material de crentes? (dizendo por exemplo que um crente virá a possuir este ou possuir aquele bem)


Profetizar a destituição de pastores ou lideres dos seus cargos?


Profetizar sobre a pessoa que alguém deve casar? (dizendo o nome da pessoa que deve casar com este (a) ou aquele(a) crente).


E quem faz estas profecias, utilizar constantemente figuras, ou imagens, por exemplo, o suposto profeta levanta-se e diz: “eu vi um rio de agua limpida a correr ... etc” ou “eu vi uma lagarta ... a comer etc” e fazer uma aplicação desta imagens, ou outras, pretendendo que Deus está a dizer alguma coisa para a Igreja.



Será que devemos abonar este tipo de coisas, ou que chamam profecias, dentro das nossas Igrejas?


Final