sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cristão e a Política











I. O que é a Política - sua acção e limites.

A. A política refere-se às acções do governo.
B. Uma ideia errada de política.
C. Análise política vista do ponto vista bíblico.

II. A ordem política no mundo foi criada por Deus. 

A. A História de Caim e Abel.
B. Deus estabelece e institui a ordem política.

III. A acção cristã no mundo.
 
A. O Mandato Cultural é para o homem governar a terra.
B. Gênesis é o prológo da história humana que vem a seguir.
C. A redenção deu força e valorizou o mandato cultural.
D. A Lei - etapa intermediária entre o mandato culural e a redenção de Cristo.

IV. Estatização do Estado.

A. O Socialismo e o pós. modernismo são hostis à Bíblia.
B. A Moral da história é quererem amordaçar os crentes.

V. A Globalização e o governo da Besta.

A. A Globalização é uma questão bem antiga.
B. Três perguntas impertinentes acerca da Globalização.

VI. Análise às ideologias políticas que governam o mundo.

A. As correntes políticas mais proeminentes no mundo.
B. A relação das ideologias políticas com o cristianismo.


I. O que é a Política – sua acção e limites.

A. A política refere-se às acções do governo

Há muitas questões discussões sobre acção social, mordomia social, solidariedade, mas, embora, todas estas questões interessem aos políticos, nenhuma delas é em si mesma uma questão política.

Quando estamos a falar de política, estamos falando das acções de um governo, daquilo em que os governos estabelecem, regulamentam e fazem e daquilo que o povo faz em relações às tomadas de posição de um governo.

Às vezes ouvimos dizer que tudo o que fazemos é política:

"política de trabalho, política sexual, política familiar", enfim, pode ser verdade que no sentido trivial da vida, tudo o que fazemos é política, mas não podemos perder o sentido mais importante do significado desta palavra – Política.

Tudo o que fazemos, livros, sermões, máquinas, jornalismo, futebol, envolve poder, e até pode ter uma grande influência sobre a política de um país, mas isto não quer dizer que estas coisas têm um verdadeiro poder político.

A política envolve um outro tipo de poder, mais específico, que é aquilo que aos poucos irá ser salientado neste trabalho.

Podíamos resumir o significado da palavra política da seguinte maneira:

“É um assunto dos governos e dos Estados, o que são, o que fazem e o que deviam fazer”

Embora todos nós devemos ter um estilo de vida solidário, comunitário, isto não entra na política, ao menos que afecte directamente as acções dos governos ou as nossas próprias acções na confrontação com as acções do governo.

Portanto a actividade política não é resolver aquilo que é bom, ou que tem valor, como por exemplo decidir que ir à Igreja é bom, e impor isto ao povo, ou que aquela religião é má e proibi-la ao povo. 

Estes assuntos não são para serem resolvidos pelo governo através de uma acção social, legislativa e parlamentar ou devam fazer parte da Constituição de um país.

B. Uma ideia errada de política.

Infelizmente há políticos que têm uma ideia errada daquilo que é fazer política.

Para eles, a política tem que ter uma dupla acção ao lidar com as coisas, para ser considerada uma actividade política. 

Deste ponto de vista a política tem que envolver a mentira, esconder a verdade, e saber tirar partido das situações.

Para tais políticos, a política passa a ser uma “conduta pública que tem o fim de atingir interesses particulares ou de um grupo social, não importando os meios utilizados para atingir os seus fins”.

Desta forma a política utiliza o seu poder de uma forma corrupta.

Por isso dizem, que se alguém não for capaz de ter uma tal conduta, mas quiser antes ser transparente, verdadeiro, honesto, não pode fazer política, nunca será um bom político.

Nós vemos em I Samuel 8:11-18 um exemplo desses, em que Samuel advertiu ao povo qual seria o costume dos reis. 

Eles iriam explorá-los e roubar as suas terras, em vez de governá-los com justiça.

C. Análise política vista do ponto vista bíblico.

1. Análise do ponto vista cristão.

Como a minha análise está a ser feita do prisma cristão, há questões importantes que os cristãos devem saber para envolverem-se na política, como por exemplo as questões em baixo mencionadas:

Qual é o propósito dos “servos de Deus” na política?

Qual é a função da Lei?

Qual é a função de um Estado e do Governo, o que deve fazer?

Qual é a natureza da autoridade e do poder político?

Quais são os limites da autoridade e do poder político?

Iremos aos pouco e de uma maneira geral falar sobre estas questões nos capítulos que se seguem. 

Uma resposta correcta, tanto secular como bíblica, a estas cinco perguntas, servirá de uma boa base ao envolvimento dos cristãos na política.

Os cristãos precisam de conhecer as respostas a estas questões para poderem ter um conhecimento daquilo que é política e assim poderem exercer acções políticas concretas que possam ser úteis à sociedade.

Antes de continuar deixem-me delinear de uma maneira simples a diferença entre o Estado e o Governo. O Estado detem o poder soberano sobre o espaço aério, marítimo e de solo de uma Nação. E o Governo detém o poder administrativo de um estado.

No caso de Portugal, temos um chefe do Estado - o Presidente, e um chefe do Governo - o 1º ministro, tendo ambos diferentes poderes.

No caso da Inglaterra o chefe do Estado é a Rainha e o chefe do Governo é o 1º ministro.

Tanto o Estado como o Governo exercem um poder político dentro de uma Nação, regulamentado e limitado pela Constituição e demais legislação em vigor determinada em reuniões parlamentares.

2. A necessidade de compreender o que é Política.

Só depois de compreendermos bem o que é a Política, poderemos falar um pouco sobre as acções concretas que os cristãos podem ter no seu envolvimento político.

Vivemos num mundo onde gastamos milhões em armas de guerra e onde a utilização do instrumento de tortura e a morte de pessoas em acções militares aumenta de ano para ano.

Surgem no mundo uma proliferação de toda a espécie de ideologias políticas, mas que são incapazes de manter a estabilidade e a prosperidade social.

Há um número incrível de pessoas que estão a morrer esfomeadas e vítimas da guerra todos os minutos que passam.

Vemos também valores tradicionais de carácter social e moral em total decadência.

A indisciplina e a brutalidade aumentam nas escolas, nas famílias e mesmo nas ruas das nossas cidades.

"As nossas sociedades dizendo-se democráticas e respeitadores dos direitos humanos, caíram num desrespeito total pelas autoridades, e sem o devido respeito pelas autoridades se torna cada vez mais difícil implantar a democracia nas sociedades e o respeito pelos direitos humanos".

Como é que os cristãos podem envolver-se e ajudar a mudar o rumo das coisas.

a. Conhecer bem a natureza e o propósito da política

Os cristãos devem conhecer bem a natureza e o propósito da política, antes de envolverem-se na mesma.

Lord Shaftesbury e William Wilberforce, são homens que deixaram grandes exemplos do envolvimento dos cristãos na política. 

Grande parte dos grandes pensadores políticos no mundo ocidental, nestes 2000 anos de história foram cristãos fiéis como Origenes, Augustine e Tomas Aquinas.

Mas, apesar destes e de outros grandes exemplos, a compreensão dos cristãos acerca da Política tem sido muito deficiente.

Tem havido algumas divergências entre os cristãos acerca dos critérios políticos.

Há ainda uma grande tendência entre os cristãos para utilizarem aspectos do ensinamento cristão em questões políticas, como por exemplo o perdão ao próximo, princípios de igualdade e moralidade, que não podem ser utilizados em política, ou melhor não podem ser pregados num comício, ou durante uma palestra política, da mesma forma como se pregam numa Igreja.

É por essa razão que é necessário haver uma grande reflexão, muito conhecimento dos fundamentos bíblicos, um grande espírito de oração para os crentes envolverem-se no mundo da política e um grande conhecimento sobre a natureza da actividade política.

b. Não se deve misturar moralismo com política e vice-versa.

Devemos evitar cair no moralismo ao tratar deste assunto tão complexo. Se é verdade que ao exercer-se politica, isto envolve escolhas entre o bem e o mal, justiça e injustiça, não podemos cair no “moralismo” pois a actividade política envolve outros aspectos, muito delicados, que devem ser tomados em consideração.

A política não existe forçosamente para lidar com factos como “a esposa que foi espancada”, ou “a pornografia sem fronteiras na Internet”. 

Em política não se pode tratar em absoluto assuntos como a “utilização de drogas” e eu direi mesmo matérias sobre o “aborto” ou “homossexualismo”.

Pode haver uma área destas esferas em que a política tem que envolver-se e até decidir, mas não são assuntos para serem tratados em absoluto pela política.

Temos que fazer sempre duas perguntas, quando queremos tratar de assuntos que sejam matéria exclusiva e absoluta da política:

Primeira pergunta: 

Este determinado assunto é para ser tratado politicamente - isto quer dizer, pelo governo?

Segunda pergunta:

Este assunto deve ser tratado por outros órgãos: “judiciais”, “legislativos" ou através de modalidades e instituições científicas, sociais, desportistas, religiosas, éticas, morais e judiciais?

Por exemplo, os políticos não têm nada que envolver-se no caso de “Madie”, pois é uma questão judicial que envolve os órgãos policiais e da justiça.

Nem devem também opor-se à postura que uma "religião toma diante de determinados comportamentos sociais", desde que ao defender a sua posição religiosa, não transgridam o código civil e penal em vigor.

Não cabe aos políticos forçar uma determinada Fé, por exemplo, a aceitar um sacerdote homossexual, dizendo que esta Fé ou Igreja está a descriminar a pessoa, se não aceitar que o sacerdote seja homossexual.

É claro que sabemos que os políticos querem envolver-se nestas coisas, mas será que é esta a tarefa deles?

De querer controlar todas as coisas?

Os órgãos políticos não devem envolver-se directamente, nem legislar sobre questões que envolvam consciência, sentido humano de justiça, sensibilidade religiosa, ética cultural e científica.

Cito alguns exemplos: 

O “aborto, adopção de crianças por casais heterossexuais, casamento entre homossexuais, manipulação genética, regras religiosas e certos interesses económicos, comunitários e culturais”.

A questão sobre o aborto e a manipulação genética pode supostamente envolver crime, pelo menos do ponto de vista de uma parte da sociedade. 

É claro que se ouver assuntos de carácter religioso, moral, cultural científico e outras áreas não políticas que possam envolver crime, isto pode fazer que a política tenha que se envolver directamente nesses assuntos.

Mas de uma maneira geral, em todas estas questões não políticas,  os governos não deviam legislar e quando sentirem que deva haver alguma legislação a respeito de uma delas,  normalmente falando deveriam deixao o povo votar num referendo, pois são questões de ciência, consciência, moral e até religiosa.

Se um assunto não político como os acima citados, começar a criar uma grande tensão dentro de uma sociedade, e caso não venha referido na Constituição do país, ou não haja Legislação em vigor a este respeito, e sentindo-se a necessidade de legislar sobre o mesmo, o máximo que os órgãos politicos deviam decidir em Parlamento é se o assunto deve ser levado a referendo ou não, com o voto, ou o veto, da Presidência da República, no caso de Portugal.

Se o tal assunto for levado a referendo, por uma maioria parlamentar e o voto do Presidente da República, cabe ao povo, com todas as suas representações politicas, civis e religiosas decidir. 

Mas, os governantes ou os membros da presidência da República, não deviam envolver-se enquanto órgãos de Soberania.

Mas podem e deviam envolver-se como cidadãos.

E, mesmo assim, isto não quer dizer que o povo irá fazer a boa escolha do ponto vista social e moral sempre que houver um referendo sobre um assunto não politico. 

Mas, uma coisa é certa e boa, se houver referendo, o assunto foi pelo menos decidido pelo povo e não pelos governantes!

3. Não cabe aos políticos legislar sobre questões de moral, fé e Cultura.                                                
Portanto, não cabe aos políticos legislar ou decidir sobre matérias que envolvam moral, consciência, fé, ciência, cultura, desporto, a não ser nas áreas que estejam estritamente ligadas à esfera da acção política.

Como da mesma forma, não cabe à comunidade religiosa, científica, social, económica, cultural, desportiva etc determinar o que os políticos devem fazer na sua esfera de acção.

"A comunidade deve ser livre, é claro, para falar, dar voz às suas opiniões e até protestar pacificamente contra a acção dos governos, mas não pode tomar o lugar do mesmo, nem pela violência, nem por qualquer outra forma".

A moralidade familiar, moralidade dos costumes, moralidade religiosa, moralidade científica e desportista, não tem nada a haver com a Política, a não ser nas áreas ligadas directamente à mesma.

Terei que repetir para ficar bem claro: 

Que os políticos não podem decidir e muito menos legislar, sobre as crenças que as pessoas devem ter, sobre os seus valores morais, questões ligadas com a consciência e o comportamento, sobre as suas convições políticas ou envolvimento com ideias e associações culturais e mesmo científicas, desde que estas não atentem contra o código civil e penal em vigor.


II. A ordem política no mundo foi criada por Deus.

A. A História de Caim e Abel

Na história de Caim encontramos o estabelecimento de uma autoridade justiceira, que aos poucos vai dar lugar à Instituição a que podemos chamar de Governo devidamente dirigida por majestrados  e autoridades escolhidas para este fim.

Este princípio revelado em Gênesis na história de Caim, foi desenvolvendo passando de Governo tribal para os actuais governos das Nações. 

O Governo é portanto uma instituição estabelecida por Deus:

Vemos isto em Romanos 13:1:

”toda a alma esteja sujeita às autoridades, pois as autoridades que há foram estabelecidas por Deus”.

Leia o capítulo 13:1-7

Vemos que Caim matou Abel e logo a seguir Deus lhe disse em

Gênesis 4:10

“o sangue do teu irmão clama a mim deste a terra”.

A palavra utilizada aqui para “clamar” significa “gritar”. 

E através do Antigo Testamento, esta palavra refere-se ao grito daqueles que estão sofrendo a opressão e a injustiça.

É o grito dos pobres e dos necessecitados, que resultou na destruição de Sodoma e Gomorra Gênesis 18:20 e
Ezequiel 16:49. 

É o grito de Israel na escravidão. Êxodos 2:23-24

Esta palavra é técnica também. 

Fala de um apelo à autoridade no sentido desta intervir numa situação de opressão e injustiça.

Quando há autoridades que preenchem com retidão as funções para o qual foram estabelecidas, este apelo chega a Deus, o guardião de toda a justiça, e Deus vai utilizar estas autoridades para fazer justiça na terra.

Deus apareceu e falou a Caim com autoridade política:

Gênesis 4:11 “E que agora, maldito és desde a terra ... fugitivo e vagabundo serás na terra”

Caim queixa-se que tem medo, pois Deus lhe retirou a Sua proteção judicial: 

Gênesis 4:14“e que hoje da tua face me esconderei e será que todo aquele que me achar me matará”.

Sempre que a Bíblia refere que Deus esconde a sua face de alguém ou de uma Nação, isto quer dizer que Deus não virá mais em sua defesa e, por isso, não vão prevalecer.

Mas quando Deus esconde a sua face de alguém ou de uma Nação, então o injusto irá prevalecer sobre esta pessoa ou Nação.

Vemos estas ideias:

Salmos 101:11; 13:2; 22:25; 27:2, 9; 30:8; 44:25; 69:18; 88:15; 102:3; 143:7

Jó 13:2 

Deuteronómio 31:17-18; 32:20, 35, 36, 41 

Isaías 8:17

Jeremias 16:17

O medo de Caim não era andar escondido de Deus, mas é que Deus escondrsse a sua face dele, pois assim ele ficará à mercê daqueles que o irão matar ou fazer justiça por ele ser um criminoso.

Mas Caim, apesar do criminoso, ainda está debaixo da ordem política de Deus e é Deus o único que tem direito a fazer justiça.

B. Deus estabelece uma ordem política divina

Desta forma Deus disse “porque qualquer que matar Caim, sete vezes será castigado”. 

Ou seja, qualquer que fizer justiça pelas suas próprias mãos será castigado por mim. E para mostar que Deus é quem estabelece uma ordem política na sua criação:

“E pôs o Senhor um sinal em Caím, para que o não ferisse quem o achasse”.

Na ordem política divina estabelecida por Deus, não há lugar para os homens fazerem justiça pelas suas próprias mãos. 

A Justiça terá que ser feita por uma autoridade humana estabelecida na sociedade.

Nessa altura ainda só havia tribos e grupos, mas Deus já estava a ensinar que eles deviam estabelecer governos e tribunais aonde os homens pudessem ser julgados com justiça.

Aparece então Lameque que distorcendo a ordem de Deus:

“qualquer que matar Caim fazendo justiça pelas suas próprias mãos, sete vezes será castigado”, diz:

Gênesis 4:23-24

“Eu matei um varão po me ferir; Porque sete vezes Caim será vingado, mas Lameque setenta vezes sete”.

Com Lameque, não há ordem, não há justiça feita por uma Instituição estabelecida por Deus, mas há sim vingança, barbarismo e desta forma a ordem estabelecida por Deus é pervertida dando lugar à violência e à anarquia na terra em que cada um faz justiça pelas suas próprias leis ou mãos, e passa a prevalecer a lei do mais forte.


III. A Acção do cristão no mundo.









A. O Mandato Cultural é para o homem dominar e governar a terra.


Genesis 1:28 “criai-vos e multiplicai-vos e enhei a terra, e submetei-a”

Este é o mandato cultural de Deus, para o homem desenvolver a cultura, a ciência e as sociedades sobre a Terra.

Este mandato é visto pela Igreja com pouca importância, porque foi uma ordem dada antes da queda, e com a queda a situação mudou pois vindo Cristo a ordem mais proeminente é o mandato de ir pregar a morte e a ressureição de Cristo para a remissão dos pecados e a salvação de todo aquele que Nele crer.

O problema é que comparado com este mandato, o mandato cultural perdeu a sua importância e até infelizmente tornou-se para a Igreja quase optional.

No entanto o mandato cultural e o de pregar a salvação da alma não se substituem um ao outro. 

Nós não temos que escolher entre um e o outro. Nem devíamos dizer que estes mandatos precisam um do outro.

Estes dois mandatos são essencialmente dois aspectos da mesma coisa: 

"que nós somos servos de Deus, através de Jesus Cristo em qualquer coisa que nós pensamos, sentimos ou fazemos em qualquer que seja a área da criação de Deus."

O mandato cultural é o culminar da criação de Deus. 

Depois de Deus ter criado e a Bíblia dizer “e viu Deus que era bom”, mandou o homem encher e governar a Terra.

B. Deus deu o mandato para o homem governar a terra com justiça

Dominar e governar é a tarefa do homem incumbida por Deus. O trabalho do homem é moldar a terra, é dar continuação à obra criadora de Deus.

Mas deve ser um gorverno justo. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. 

O homem tem a imagem de Deus dentro dele e isto lhe confere atributos e virtudes de Deus, claro que num nível inferior, por isso

Deus o criou com a capacidade para amar e ser justo com os seus semelhantes.

Se nós vemos que o homem hoje não consegue levar isto a cabo, é porque o pecado entrou no mundo e estragou todos os relacionamentos do homem, seja com Deus, seja com os seus semelhante.

Precisamente, a obra redentora, além da salvação da sua alma, vem restituir de novo ao homem esta capacidade de amar e ser justo que Deus lhe conferiu na criação ao atribuir-lhe a sua imagem.

C. Gênesis é o prológo da história humana que vem a seguir.

Gênesis é como o alicerce daquilo que vem a seguir. Primeiro a luz. Depois se desenrola do o cenário.

Depois os personagens e os principais actores entram em cena. Finalmente é anunciado o que se pode desenrolar a seguir e finalmente o drama pode então começar.

O drama é a história humana. O padrão do drama é mostrado nos primeiros 11 capitulos de Genesis, que nos mostra o nascimento da cultura, afectado pela entrada do pecado original no mundo.

Enquanto a história se vai desenrolando Deus abençoa ou amaldiçoa, Deus recompensa ou castiga as acções dos homens. O Dilúvio aparece como um grande castigo de Deus, pois a humanidade estava completamente corrompida.

Há uma mensagem progressiva na Bíblia. O Novo Testamento revela mais coisas do que o Velho Testamento. Mas o mandtao cultural não termina ou deve ser rejeitado ou trocado pela Ordem da Grande
Comissão, assim que a Redenção toma lugar.

D. A redenção deu força e valorizou o mandato cultural.

De facto o mandato cultural é integrado no todo da História humana afectada pela queda e redimida pela Redenção, e adaquire mais força e valor com a redenção.

A entrada do pecado no mundo complicou o mandato cultural, tirou-lhe a força e o valor e este já não pode ser efectuado em condições normais. 

A redenção prometida por Deus logo a seguir à queda, a Adão e Eva, iria tornar a criar as condições para o mandato cultural ser cumprido.

Sobre a promessa da redenção: vemos Deus conversando com Adão e Eva e a serpente sobre a redenção futura em Gênesis 3 e Deus diz à serpente, falando do filho da mulher, que havia de vir:

Gênesis 3:15

“esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” 

O Ser humano irá ser resgatado do pecado e das garras da serpente, pois Jesus Cristo veio para ferir a cabeça da serpente na cruz do calvário. 

A redenção toma lugar com a vinda de Cristo e a derrota de Satanás.

Desta forma o ser humano redimido pelo Salvador, pela libertação do pecado e de satanáz, torna-se um indivíduo muito mais capaz para levar a cabo o mandato cultural. 

Pois passou a valorizar o homem inteiro – corpo, alma e espírito.

Os crentes passaram a sentir a necessidade de obedecer à Ordem da Grande Comissão de Cristo anunciando a salvação e perdão dos pecados em Cristo a todos os homens e culturas e ao mesmo tempo obedecer ao mandato cultural e desenvolver as sociedadas humanas, conferindo-as justiça, igualdade, dignidade e continuidade, como Deus ordenou logo de início.

E. A Lei - etapa intermediária entre o mandato culural e a redenção de Cristo.

Mas entre o mandato cultural e a redenção, há uma grande etapa. A etapa da Lei.

Quando Deus deu a Lei, não era só para atingir resultados espirituais. 

A lei devia cobrir todas as dimensões do Relacionamento entre Deus e o homem, e entre o homem e os seus semelhantes. Os 10 mandamentos e toda a lei mosaica procura cobrir todos estes relacionamentos.

Vemos nos 10 mandamentos e em toda a Lei mosaica instruções detalhadas sobre trabalho, economia, política, justiça, familia e até sobre saúde Lev 25:1-7 como tratar os animais Deut 22:6, sobre higiene Det 23:12-13 e contribuir para Deus.

É verdade que o Antigo Testamento lidam muito com as questões externas (a sociedade) e o Novo Testamento com as questões internas (a Fé e a espiritualidade).

É verdade que a redenção tem a sua raíz na graça de Deus e não nas actividades ou obras humanas. 

O homem é salvo exclusivamente pela graça de Deus, e não pelas suas obras. Mas de outro lado, também é verdade que o serviço, como um acto de obediência a Deus, surge como uma resposta de gratidão do homem e se manifesta em todas as áreas e relacionamentos da actividade humana, tanto de carácter cultural (Sociedade) como espiritual (Igreja).

Esta prespectiva junta do mandato cultural e a grande comissão, foram um dos baluartes da Reforma. 

Os reformadores, ao contrário da Igreja Católica, enfatizavam bem que o Sacerdócio dos crentes, incluia todos os crentes, e era um serviço feito para Deus que incluia todos os aspectos sociais e espirituais da actividade humana.


IV. Estatização do Estado e o globalismo

A. O Socialismo e o pós modernismo são hostis à Bíblia

O socialismo e o pós-modernismo são claramente hostis à ideia de uma verdade única, exclusiva, objectiva, externa ou transcendente, pois a verdade para estas ideologias é meramente relativa e subjectiva!

No entanto, apesar de não acreditarem numa verdade absoluta e numa moral normativa, pretendem estar a lutar por uma sociedade mais justa, procurando abolir todo o tipo de descriminação baseada em raça, cor, etnia, sexo, idade, orientação sexual, idioma, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza.

Sobre esta questão da verdade absoluta Rawls disse: 

“Se não podemos apelar para Deus, nem para os «factos morais», restará alguma coisa sobre a qual a moralidade se possa fundar?” 

É a esta forma absoluta de encarar os princípios da justiça que Rawls designou de “teoria da justiça”, na base da qual formou a sua teoria política.

Mas o que tem o socialismo e o pós-modernismo, ou Rawls a haver com esta questão da “estatização das ideias”? O que quer isto dizer?

Esta teoria fala da tentativa do Estado legalizar de tal forma as ideias do Estado em questões morais (e justiça!?), que quem não seguir estas ideias - tornadas leis - sofrerá nem que seja “perseguição na praça pública”, não podendo expressar livremente as suas opiniões e convicções em matéria moral e religiosa.

O Socialismo desenvolveu logo à partida a ideia da estatização dos bens, procurando estabelecer uma teoria da igualdade que acabou por se mostrar utópica. 

Veio o Socialismo reformista que tendo-se tornado mais Liberal do ponto vista económico (neo-liberal diria eu) continuou a manter a ideia de nacionalizar ou estatizar as coisas, passando da estatização dos bens para as ideias.

O Estado deixa de estatizar os bens e passa a estatizar as ideias que estejam directamente ligadas com comportamentos, moralidade, vida e justiça.

Não podemos esquecer que mal surgiram as ideias de esquerda, que deram nascimento ao socialismo, quiseram logo fazer crer ao mundo que o cristianismo e o capitalismo liberal foram e são os grandes culpados de quase todas as formas de descriminação e injustiças que existem no mundo.

Ao mesmo tempo, pretenderam logo desde a sua concepção, serem os únicos caminhos para trazer liberdade e justiça social ao mundo.


B. A Moral da história é quererem amordaçar a Igreja de Cristo

Mas a moral desta história, no final de tudo, é que estas ideologias têm o objectivo de amordaçar as Igrejas cristãs, impedindo-as de defender os seus princípios bíblicos dentro da sociedade.

Como é que este objectivo de fazer calar a Bíblia e as Igrejas vai ser atingido? Precisamente através da tal “estatização das ideias” cujo o objectivo é de legalizar a lei (desculpem o pleonasmo, é só para enfatizar a ideia), a lei de que “a Igreja não pode envolver-se na política”, a lei de que “a Igreja tem que seguir à risca as leis do Estado (e não da Bíblia)”.

É claro que não vamos ver assim escrito em nenhum decreto “que a Igreja deve obedecer ao Estado”, mas ao legalizar rigidamente leis que vão totalmente contra o ensino da Igreja, o Estado irá fazer tudo para limitar legalmente a manobra (e a mensagem) das Igrejas cristãs.

Quem não reparou nesta tendência do “Estado querer estatizar as ideias” quando os políticos da esquerda criticavam a posição da Igreja católica na campanha do referendo sobre o aborto, é porque não está muito dentro da matéria. 

Claro que a esquerda fez tudo para a Igreja calar a boca !!!

Eu não quero encobrir o facto de que houve momentos na história em que as Igrejas cristãs comportaram-se muito mal. 

Mas, não podemos também ignorar que as Igrejas cristãs têm deixado ao mundo um património de valores morais e espirituais que estão na base do nosso conceito de justiça social e da declaração universal dos direitos humanos.

Mas, pelos vistos, o socialismo (e o pós-modernismo) pretendem ser mais virtuosos do que o cristianismo, mesmo não acreditando em Deus, nem numa moral absoluta como nós os cristãos acreditamos!

“Se não podemos apelar para Deus, nem para os «factos morais», como é possível uma sociedade ser justa?” 

Foi desta fórmula que Rawles extraiu a sua “teoria da justiça”, donde enfatizou conceitos de igualdade e equidade (justiça distributiva) que tem feito pensar muitos políticos e filósofos dos nossos tempos!

Como é que uma ideologia cuja moral é “utilitária” e que diz que “só existe a mãe natureza”, pretende ser tão Redentora para o mundo!

Quando o “Estado tiver estatizado rigidamente as suas leis em certos assuntos” as liberdades cristãs terminarão, ou no mínimo as Igrejas cristãs perderão muito - seja na rua, seja no púlpito - a sua liberdade de expressão!

Os cristãos já não poderão dizer a boca cheia que discordam do aborto. Aliás, já fomos chamados “cruéis” só porque numa campanha defendemos o direito à vida das crianças que se encontram no útero materno!

Os cristãos já não poderão dizer que o homosexualismo é um desvio do comportamento e que querem proteger os seus filhos deste desvio de comportamento, pois estarão a descriminar.

Em certos países protestantes as Igrejas já não podem negar-se a fazer o casamento de um casal de homosexuais ou lésbicas. 

Daqui a pouco será o casamento múltiplo, em que não importa o género sexual, o número de parceiros ou a afinidade familiar!

Um Lar cristão que tome conta de crianças já não poderá negar as suas crianças para a adopção a um casal homosexual ou lésbico (ou ao cuidado de um casamento múltiplo no futuro). Estas leis já estão em vigor em alguns países e a entrar noutros!

No natal, os cristãos terão que enviar postais com Happy Winter, pois postais com Happy Christmas são discriminatórios e ofendem as pessoas das outras religiões.

Aliás, isto já acontece na Inglaterra, onde o parlamento socialista está a querer fazer passar uma lei muito rígida para penalizar aqueles que “ofendem” ao divulgar a sua mensagem “os outros que não têm as mesmas ideias ou crenças”. 

Os programas radiofónicos ou televisivos bíblicos estão a ter cada vez mais dificuldade em conseguir um tempo de antena!

As Igrejas cristãs já não terão mais liberdade para defender o conceito cristão de família, pois ao fazerem isto estão a descriminar! 

Já não poderão defender ou pregar que o género sexual é feminino e masculino “macho e fêmea os criou” (Génesis 1 e 2), pois estarão a ofender o direito à diferença e a ideia da diversidade sexual!

Não poderão dizer nada sobre a eutanásia, a manipulação dos genes etc Muito menos fazer uma campanha!

E, assim, pouco a pouco, a Bíblia como regra de fé dos crentes, deixará de ser ensinada na íntegra, ficando as Igrejas sujeitas a retaliação dos Estados europeus. 

Mas os outros podem pregar as suas crenças, terem os seus locais de cultos na Europa e proibirem-nos de pregar as nossas crenças e de termos os nossos locais de culto em seus países!

E pessoas de outros comportamentos poderão proclamar a sua liberdade na TV e assediar os nossos filhos nos Shoppings! E nós teremos que ficar de boa calada, senão estamos a descriminar!

Será que estamos tão cegos que não conseguimos ver qual é a moral desta pretensão socialista/modernista de lutar por uma sociedade justa?

Para o socialismo e o pós-modernismo (pelo menos o radical), uma sociedade justa é uma sociedade “não cristã”, em que se podem matar os nascituros, os velhos, em que as mulheres podem casar com as mulheres, os homens com homens, os jovens são aconselhados a ter relações pré matrimoniais, o conceito de género sexual deixa de existir, assim como o conceito de Moral e de Deus!

Não só! O Estado vai Estatizar (legalizar) as suas ideias sobre estes assuntos e daqui a pouco e já agora ai de quem abrir o bico!

E muitos já estão a sonhar com uma sociedade “pós-cristã”, mas estão redondamente enganados, ou Deus não é Deus!

Mas passemos para outro ponto. O socialismo diz que não acredita no diabo, mas está a ver diabos em todos os lados. Em todas as pessoas. Em todos os cristãos.

No fundo estão a dizer que o trabalho das Igrejas nestes dois mil anos, só serviu para criar diabos. 

E o Socialismo apresenta-se redentor; o outro redentor, dos cristãos, só serviu para deturpar o homem com as suas doutrinas.

A verdade está nos manuais socialistas e modernistas! Nos políticos socialistas e modernistas! Os outros são todos uns diabos!

Mas esperem lá! Eu, nunca vi um cristão maltratar um homosexual, prostituta, nem maltratar uma pessoa por causa da sua religião ou da sua cor e eu vivi no tempo do Marcelo Caetano! 

70% dos crentes na minha Igreja eram de cor e na minha equipe de futebol 50% eram de cor.

Vi casos de orgulho, em que pessoas por terem uma situação financeira melhor rebaixaram os outros. 

Vi um ou outro caso pontual, em que a questão da raça, da cor, religião ou opção sexual esteve na origem do abuso!

É claro que não estou a dizer que não há injustiça nos relacionamentos humanos. Claro que há, até dentro das famílias entre marido e mulher, pais e filhos! 

Não fosse o homem pecador por natureza. Mas, a ideia de ver diabos em todo o lado, de chamar “cruéis” aos cristãos, isto é demais e abusivo!

Eu acredito que chegaremos a uma altura em que os crentes vão ouvir dizer: “calem-se, ou levam, pois nós temos o direito de fazer o que bem nos apetece com o apoio do Estado!”

É verdade que Bíblia ensina a obediência às autoridades (Romanos 14), mas também está escrito: “Devemos obedecer mais a Deus do que aos homens” Atos 5:29


V. A Globalização e o governo da Besta

A. A Globalização é uma questão bem antiga

"lhes seja posto um sinal, para que ninguém possa comprar nem vender" Ap 13:16-18

A “Globalização” não é uma questão nova, é antiga, os seus contornos é que são novos, pois vivemos numa sociedade com a capacidade para criar um globalismo maior devido ao aparecimento da alta tecnologia.

Antigamente o globalismo existiu na forma de impérios, passando para impérios feudais e coloniais.

Grandes reinos e senhores, e mais tarde países procuraram dominar, governar e explorar os povos mais pobres e mais fracos.

Vemos esta forma de procurar dominar, governar e explorar os outros no decorrer de toda a História até aos nossos dias. 

A Bíblia fala muito deste sentimento do homem querer globalizar, e apresenta muitos casos de impérios mundiais no passado, e até profetiza acerca de uma Globalização no futuro, em que reinos se unirão uns aos outros, não só com o objectivo de tiranizar os mais fracos, pobres lou diferentes, mas com o objectivo primário de revoltarem-se contra os céus, contra Deus.

É o caso da Grande Babilónia descrita no livro do Apocalipse.

Em nossos dias, devido a alta tecnologia, esse sentimento de querer governar, dominar e explorar os mais pobres e mais fracos, tomou a forma e nome de “Globalização”, pois já é possível tornar o planeta numa “Aldeia Global”.

Mas o objectivo é sempre o mesmo, fazer com que a riqueza e o governo fique nas mãos de algumas pessoas, e nunca para diminuir a fome e a dor no mundo.

A ONU é quem praticamente deu inicio à “Globalização”. 

Para isto, iniciou um pacote de projectos e reformas em que visava dividir o mundo em algumas regiões mundiais, em que a Europa Unida seria uma delas.

Para isto, dentro da Europa, deu-se inicio a um comércio sem fronteiras, mais tarde a moeda única, e depois aos parlamentos e tribunais europeus com total soberania sobre a comunidade, a a ideia de religião única continua a ser mais do que falada, até se falou em criar uma língua única. 

Isto tudo, porque os líderes dizem que a única maneira de evitar os conflitos e o mundo viver em paz, é unir tudo, “Globalizar”, comércio, moeda, língua, políticas e leis.

B. Três perguntas impertinentes acerca da Globalização:

1. Quas são os motivos subjacentos a esta ideia da “Globalização”? 

É para lutar contra a pobreza ou tornar os ricos mais ricos?

2. O que lemos na Bíblia sobre a ideia da Globalização? Um parecer positivo ou negativo?

3. É um projecto divino para as sociedades ou meramente humano e até diabólico?

Alguns líderes já pensam até em uma moeda única, e até mesmo uma RELIGIÃO ÚNICA, como forma de pacificação do mundo e evitar conflitos futuros. 

Na Europa a moeda única já circula em cerca de 90% dos países.
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Alguns líderes políticos e especialistas são categóricos em afirmar que a globalização em torno da ONU é inevitável. Pensam que esta seria a única salvaguarda para um mundo cheio de diferenças e conflitos. 

Um mundo como uma única nação e com um único líder. As nações seriam apenas como estados de uma grande nação mundial.

Será que a bíblia nos ensina algo assim para os dias finais? Será que podemos encontrar luz sobre uma globalização sem precedentes para nossos dias na palavra de Deus? 

Uma reforma de 10 ou 11 permanente se encaixaria com perfeição na descrição de Apocalipse 17:12 e 13.

Abaixo veja o que o mensageiro do Senhor para os nossos dias escreveu a respeito

“A ira de satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia. 

Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. 

Os Espíritos diabólicos sairão aos reis da terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e força-los a se unirem a satanás em sua última grande luta contra o governo do céu.” Grande Conflito, 623,624.
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“Terrível é a crise para a qual caminha o mundo. Os poderes da terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes do Estado e da falsa Igreja (a Babilónia), pela observância de falsas leis.”


VI. Análise às ideologias políticas que governam o mundo

A. As correntes políticas mais proeminentes no mundo

B. A relação das ideologias políticas com o cristianismo

Tratarei desta secção VI.  mais tarde

FIM

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