As 7 FESTAS Judaicas Levitico 23

Elaborei este Post no meu Blog em Português com alguma ajuda dos 2 sites em baixo, que podem consultar se quiserem:

https://www.recantodasletras.com.br/audios/mensagens/79088

http://eclesiastes.pt/festas.pdf

Mas, a Estrutura do Post é completamente da minha autoria e também algumas ideias do Post são fruto do meu estudo e conhecimento da Bíblia.

AS 7 FESTAS JUDAICAS  

INTRODUÇÃO

Infelizmente para muitos cristãos as ordenanças sobre estas 7 Festas Judaicas em Levítico 23 são textos maçadores e muito difícil de ler e compreender. 

E, afinal, são Festas ligadas com a Nação Judaica e não têm grande importância para os cristãos.

Mas, estamos muito enganados se pensamos assim, pois estas 7 Festas valorizam muito a Palavra de Deus pois é fantástico como estas 7 Festas já profetizam a Primeira e a Segunda VINDA DE CRISTO.

      As 7 Festas Judaicas

As Primeiras 4 Festas cumpriram-se com a PRIMEIRA Vinda de Cristo à terra.

A Páscoa v3

Os Pães Asmos v4-8

Os Primeiros Frutos v9-14

O Pentecostes v15-22

Que a Bíblia refere como 'as primeiras chuvas' ou 'chuvas temporãs' que caem na Primavera e que falam da Primeira Vinda de Cristo.

              

                   A Morte de Cristo

      A Ressureição de Cristo

  

          A Descida do Espirito Santo

 

As Últimas 3 Festas vão se cumprir com  a SEGUNDA Vinda de Cristo à terra.k

As Trombetas v23-25

O Dia da Expiação v26-32

Os Tabernáculos v33-44

Que a Bíblia refere como 'as últimas chuvas' ou 'chuvas seródias' que caem no Outono e que falam da Segunda Vinda de Cristo.

Segunda Vinda de Cristo

 

I PARTE:

A. As Chuvas Temporãs e as Chuvas Seródias.

Vejamos em baixo, alguns textos que falam: 

Das Primeiras Chuvas:

As Chuvas Temporãs, que caem na Primavera.


Primeira Vinda de Cristo

Das Últimas Chuvas:

As Chuvas Seródias, que caem no Outono.

Fala da Segunda Vinda de Cristo

Deuteronómio 11:10-17

Oséias 6:3

Joel 2:23

Tiago 5:7-8

B.  Diferenças entre o nosso Calendário e o Calendário Judaico.

Deixem-me salientar algumas diferenças interessantes entre o nosso Calendário e o Calendário Judaico que nos ajudarão a compreender melhor estas Festas Judaicas.

O nosso calendário é Solar, mas o calendário Judaico é de Ciclo Lunar. 

Ou seja, para os judeus o mês começa com a Lua Nova e o dia começa com o surgimento da Lua ao pôr do Sol.

Foi Deus que instituiu o calendário assim, como vemos em Gênesis 1 'e foi a tarde e a manhã o dia primeiro'. 

Vemos em Gênesis 1 que o dia começa da parte da tarde e vai até ao surgimento da Lua ao pôr do Sol do outro dia.

Portanto, o dia deles começa no final da nossa tarde. 

Por exemplo, no nosso calendário Cristo morreu na quarta-feira no final da tarde quando estava a começar a quinta-feira Judaica.

E Cristo ressuscitou, no nosso calendário, no final da tarde de sábado, quando estava a começar o Domingo Judaico. 

        Maria Madalena foi 

            ao sepulcro

Mateus 28:1 

"E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro".

Elas foram ao sepulcro no final da tarde do nosso sábado, quando estava a começar o domingo para os judeus, pois Jesus no calendário Judaico ressuscitou no Domingo.

C. A Páscoa tem lugar no dia 14 de NISAN.

Lembro ainda que estas Festas que iniciam com a Pàscoa, começam no 1 mês do Calendário Judaico o mês de NISAN que equivalem mais ou menos a Março/Abril do nosso Calendário.

E a Páscoa tem lugar no dia 14 de NISAN.

Levítico 23:5 

No mês primeiro, aos catorze do mês, pela Tarde, é a Pàscoa do Senhor.

No Calendário Judaico Jesus morre e é sepultado na sexta, dia14 (que começa na tarde de quinta-feira no nosso Calendário e termina na tarde do outro dia). 

E fica no túmulo ainda no sábado 15 e ressucita no Domingo 16, ou seja no final do sábado  a tarde do nosso Calendário.

D. 1 dia do mês de NISAN lemos sobre 4 acontecimentos importantes.

É interessante ver que no 1 dia do mês NISAN aconteceram 4 acontecimentos muito importantes, isto para mostrar a importância do mês de NISAN.

O Tabernáculo de Moisés foi dedicado -  Êxodo 40:17-35

O Rei Ezequias purificou o Templo - 2 Crónicas 29:2-3

Esdras iniciou a viagem de retorno para reconstruir o Templo - 

Esdras 7:9 

Artaxerxes publicou o decreto de Reconstrução dos Muros de Jerusalém - Neemias 2:1-8

II PARTE:

O Significado das Festas

Vamos ver agora O SIGNIFICADO DESTAS 7 FESTAS que ocorreram em 2 períodos chuvosos na Palestina:

Levítico 23:1-3

1 Depois, falou o Senhor a Moisés: 

2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As solenidades do Senhor, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades.

3 Seis dias obra se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhuma obra fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.

4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis no seu tempo determinado:

Depois de salientar a guarda do sétimo dia que será o Sábado do Descanso, o Senhor fala das das 7 Festas Solenes:

A. As Primeiras 4 Festas - das Chuvas Temporãs que caem na Primavera cumpriram-se com  a Primeira Vinda de Cristo à terra:

1. A Páscoa v5

2. Os Pães Asmos v6-8

3. Os Primeiros Frutos v9-14

4. O Pentecostes v15-22

Vejamos a 1 FESTA:

Festa da Páscoa:

Levitico 23:5

5 no mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a Páscoa do Senhor:

 

Páscoa celebra a ressurreição 

A Páscoa Judaica tem o seu cumprimento com a ressureição de Cristo o nosso Cordeiro pascoal.

A  Páscoa é uma Festa Cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. 

Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando o Seu espírito e Seu corpo foram reunificados. 

É uma das mais importantes Festas do Calendário Judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo (saida) dos israelitas do Egito durante o reinado do Faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. 

Era uma Festa que celebrava uma passagem, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. 

Os espanhóis chamam Pascua, os italianos Pasqua, os franceses Pâques.

Concluindo, não é mais um ritual a ser obedecido como uma libertação física de um cativeiro em terra estrangeira - A Saida dos Israelitas do Egito. 

Mas sim, a Libertação Espiritual Conquistada na Cruz por Jesus, nos livrando do cativeiro eterno da morte e das mãos do diabo. 

Viver a Páscoa é viver a Sua ressurreição e a Sua vitória sobre o pecado em nossas vidas. É conquistar o direito de filhos de Deus através do Seu perdão e ter a autoridade sobre todo o mal.

Vejamos a 2 FESTA:

Festa dos Pães Asmos

Levitico 23:4-8

4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis no seu tempo determinado: 

5 no mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a Páscoa do Senhor; 

6 e aos quinze dias deste mês é a Festa dos Asmos do Senhor: sete dias comereis asmos; 

7 no primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; 

8 mas sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

       Festa Pães Asmos

A festa dos Pães Asmos está totalmente ligada à festa da Páscoa. 

Segundo Êxodo 12:18, a partir do final da tarde do dia 14 do mês de Nisã do calendário judaico, eles deveriam comemorar a Páscoa.

Em seguida, era a Festa dos Pães Asmos: “Desde o dia 14 do 1 mês, à tarde, comereis pães asmos até à tarde do dia 21 do mesmo mês”. 

Ou seja, a Páscoa era comemorada a partir do dia 14, seguida de 7 dias da Festa dos Pães Asmos, que ia até o dia 21 desse mesmo mês. 

Assim, a Páscoa era comemorada quando o dia 14 começava à tarde segundo o Calendário Judaico até à tarde do outro dia, quando o dia 15 começava seguindo-se 7 dias da festa dos pães asmos.

O Pão Asmo é um pão sem fermento. Deus estabeleceu que na Páscoa e na Festa dos Pães Asmos, nenhum fermento deveria ser encontrado junto aos Israelitas.

Êxodo 12:15 

Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel”.

Mas o que isso representa ligado com a Primeira Vinda de Cristo?

Cristo pela sua morte e ressureição tornou-se o nosso Pão da Vida.

Em Cristo a Festa dos Pães Asmos foi cumprida e nos devemos alimentar Dele, pois Ele é o Pão da Vida sem fermento para alcançarmos Vida e Vida em Abundância.

Vejamos a 3 FESTA:

Festa Primeiros Frutos: 

Levitico 23:9-14
  

9 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:

10 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e segardes a sua sega, então, trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote; 

11 e ele moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos; ao seguinte dia do sábado, o moverá o sacerdote. 

12 E, no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem mancha, de um ano, em holocausto ao Senhor. 

13 E sua oferta de manjares  serão duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao Senhor, e a sua libação de vinho, o quarto de um him. 

14 E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até àquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.

 Festa dos Primeiros Frutos

A Festa dos Primeiros Frutos ou das Primicías teve o seu cumprimento em Cristo através da Sua Ressureição.

Sendo Ele assim o primogénitos entre os mortos Colossences 1:18 para a Vida Eterna, Ele foi feito as Primícias dos que dormem I Coríntios 1:20.

Em Mateus 27:52-53 aqueles que ressuscitaram foram as Primícias (Primeiros Frutos) de uma imensa colheita que estava para acontecer.

A Festa dos Primeiros Frutos ou das Primicías é a 3 e Última Festa que Jesus cumpriu pessoalmente na Terra. 

A 1 Festa foi a Páscoa.

A 2 Festa foi a dos Pães Asmos.

A 3 Festa dos Primeiros Frutos.

A seguir, Ele subiu ao Céu depois de 40 dias da Sua Ressureição, 10 dias antes da Festa do Pentecostes.

Mas a Festa do Pentecostes aconteceu ainda dentro do tempo da Primeira Vinda de Cristo.

Vejamos a 4 FESTA:

Festa do Pentecostes:

Levitico 23:15-22

15 Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. 

16 Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, oferecereis nova oferta de manjares ao Senhor. 

17 Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao Senhor. 

18 Também com o pão oferecereis sete cordeiros sem mancha, de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao Senhor, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de cheiro suave ao Senhor. 

19 Também oferecereis um bode para expiação do pecado e dois cordeiros de um ano por sacrifício pacífico. 

20 Então, o sacerdote os moverá com o pão das primícias por oferta movida perante o Senhor, com os dois cordeiros; santidade serão ao Senhor para o sacerdote. 

21 E, naquele mesmo dia, apregoareis que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.

22 E, quando segardes a sega da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor, vosso Deus.

        Festa do Pentecostes

Levitico 23:15 

"Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão". 

Levitico 23:16 

"Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, oferecereis nova oferta de manjares ao Senhor". 

No quinquagésimo dia depois da festa das primícias, no dia 9 do 3 mês, o mês SIVAN era celebrada a festa das colheitas (nome original – Êxodo 23:16).

Também chamada a Festa das Semanas, ou Pentecostes, por corresponder a uma celebração depois de cinquenta dias da última celebração. 

Esta celebração era figura do Baptismo do Espírito Santo sobre o povo de Israel (Êxodo 34:22; Levítico 23:15-21; Números 29:26-31; Deuteronómio 16:9-12; Actos 2:1). 

Esta festa do Pentecostes, seria celebrada 7 sábados após a Festa dos Primeiros Frutos ou Primícias, que celebra a Ressureição de Cristo) no 50.º dia, ou seja, no chamado dia de Pentecostes.

Era a celebração das colheitas dos produtos agrícolas pois representava a comemoração pelas colheitas dos frutos da obra do Senhor Jesus Cristo: 

O Espírito Santo e a Sua Acção sobre o Seu povo e depois sobre os gentios.

Portanto desde as Festa dos Primeiros frutos que celebra a Ressureição de Cristo até ao dia de Pentecostes que celebra a descida do Espirito Santo passaram-se 50 dias.

Lembro que a Festa do Pentecostes aconteceu 10 dias depois de Jesus ter subido ao Céu.

Estas 4 Festas cumpriram-se com  a Primeira Vinda de Cristo à terra.

Que a Bíblia também refere como 'as primeiras chuvas' ou 'chuvas temporãs' que caem na Primavera e que falam da Primeira Vinda de Cristo.

A Seguir, haveria uma Interrupção nestas Festas durante 4 meses. Desde o incio do 3 mês até ao 7 mês.

É mais do que nos alegrar com os frutos do nosso trabalho, ofertando-os como um ato de gratidão ao Senhor.

E sim, receber Dele o Seu Espírito Santo que nos enche com dons e frutos espirituais e com todo o poder que estava em Si mesmo, nos dando a capacitação para realizar aqui na terra os mesmos milagres que Ele realizou.

É conquistar o direito de filhos de Deus através do Seu perdão e ter a autoridade sobre todo o mal.

 

B. As 3 Últimas Festas - das Chuvas Seródias que caem no Outono cumpriram-se com  a Segunda Vinda de Cristo à terra:

Vejamos a 5 FESTA:

FESTA Das Trombetas 

Levitico 23:23-25

23 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:

 

24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memória de jubilação, santa convocação. 

25 Nenhuma obra servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao Senhor.

Números 10:10

Semelhantemente, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.

     A Festa das Trombetas

A Festa das Trombetas era celebrada no 1 dia do 7 mês, o mês Ethanim ou Tishrei. 

Era um memorial e uma Santa Convocação e um dia de sonir de trombetas Levitico 23:24 e Números 29:1. 

A "Festa das Trombetas” consistia num dia inteiro a tocar trombetas do Templo e por toda a terra de Israel. 

Esta celebração seria no 1 dia do mês, ou seja, numa lua nova, no 7 mês;

Este 7 mês é o mesmo mês da proclamação do Jubileu (Levítico 25:9-10). 

Não obstante muitas das festas estarem associadas ao toque de trombetas:

Levítico 25:9  - O Jubileu 

Número 10:10 – As Luas novas, início dos meses.

Esta 5 FESTA era marcada pela sua proclamação e outros elementos que acompanhavam esta celebração, como a oferta de sete sacrifícios de cordeiros de um ano, um bode, etc

Era uma proclamação e uma chamada para a preparação para o Dia da Expiação que estava próximo.

Esta celebração era figura da vinda do Senhor e a convocação para a batalha ou para a Grande Tribulação, juízo e condenação. Levítico 23:24-25; Números 10:1-10; 29:1-6; Neemias 8:2.  

Esta festa apontava para o primeiro aspecto da vinda do Senhor: a convocação para os juízos de Deus. 

Esta festa será cumprida na Grande Tribulação, após um grande período de interregno no seu cumprimento, representado pelos cinco meses (dois mil anos) do período da graça de Deus.

A festa das trombetas corresponde ao anúncio do “Evangelho Eterno” (Apocalipse 14), que é o anúncio dos juízos de Deus e o último apelo para o arrependimento das nações; se bem que não o ouviram, mas será para que fiquem sem desculpa.

A festa das Trombetas será cumprida na primeira metade da Grande Tribulação; Será, por isso, também, uma chamada do povo de Deus para a batalha, daí as diversas referências às trombetas o livro do Apocalipse.

Este período terminará com a morte das duas testemunhas e de todos os crentes da Grande Tribulação , à excepção dos cento e quarenta e quatro mil que estarão presentes no monte das oliveiras na vinda do Senhor em poder e glória (Apocalipse 11, 7, 14).

Vejamos a 6 FESTA:

FESTA do Dia da Expiação 

Levitico 23:26-32

26 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 

27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis a vossa alma, e oferecereis oferta queimada ao Senhor. 

28 E, naquele mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor, vosso Deus. 

29 Porque toda alma que, naquele mesmo dia, se não afligir será extirpada do seu povo. 

30 Também toda alma que, naquele mesmo dia, fizer alguma obra, aquela alma eu destruirei do meio do seu povo. 

31 Nenhuma obra fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações. 

32 Sábado de descanso vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, à tarde, duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.

Esta festa era celebrada no décimo dia do sétimo mês: o mês Ethanim ou Tisri. Chamava-se “Yom Kippur”, Dia da Expiação. 

É a festividade mais sagrada e mais importante no Judaísmo. 

É uma figura da futura expiação e restauração da Nação de Israel e de todas as coisas antes da implantação do Império messiânico, na vinda do Senhor. 

Esta festa já tinha sido preparada pela festa das trombetas. (Levítico 16:1-34; 23:26-32; Números 29:7-11).

Esta celebração estava fixada no dia 10 do 7 mês.

Em todas as festas desde a Páscoa tinham um sacrifício pelo pecado na nação; mas este dia era o dia especial da expiação, pois eram apresentados dois bodes, em que um era o sacrificado e, o outro, o emissário. 

O sacerdote confessava os pecados de Israel sobre o bode emissário e, depois, o bode era enviado para o deserto. 

Cada membro da nação haveria de afligir as suas almas – ou chorar o seu pecado; não deveriam trabalhar. E era um dia sagrado e dedicado ao Senhor. 

Por isso, considera-se este dia como um Dia de Julgamento e um Dia de Lembrança, o início de um período de introspecção e meditação de 10 dias em que povo crê que o Criador julga os homens.”. 

Com esta referência verificamos que o povo judeu tem a consciência que este Dia da Expiação está relacionado com o juízo e julgamento de Deus. 

De facto, o seu cumprimento, será no “Dia do Senhor”, em plena Grande Tribulação.

O Dia da Expiação aponta para um outro aspecto da vinda do Senhor: a própria grande tribulação e o que a envolve:

Daniel anunciou que estão determinadas setenta semanas de anos:

Daniel 9:24

sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.

E para expiar o pecado pode significar a remoção do pecado, que é o que o Senhor fará na Sua vinda em poder e glória.

Esta festa está relacionada com a limpeza do mundo, na vinda do Senhor, através dos juízos de Deus e da remoção do lixo da terra.

Por isso, esses dias são chamados dos Tempos da Restauração de Todas as coisas.

Vejamos a 7 FESTA:

Festa dos Tabernáculos ou das Tendas.

Levitico:23:33-44

33 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 

34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias. 

35 Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis. 

36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia solene é, e nenhuma obra servil fareis. 

37 Estas são as solenidades do Senhor, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio;

38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor.

39 Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido a novidade da terra, celebrareis a festa do Senhor, por sete dias; ao dia primeiro, haverá descanso, e, ao dia oitavo, haverá descanso. 

40 E, ao primeiro dia, tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor,

vosso Deus, por sete dias. 

41 E celebrareis esta festa ao Senhor, por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis. 

42 Sete dias habitareis debaixo de tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; 

43 para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso Deus; 

44 Assim, pronunciou Moisés as solenidades do Senhor aos filhos de Israel.

        
   A Festa dos Tabernáculos

O Propósito para viver em Tendas nos versiculos 42-43: 

42 Sete dias habitareis debaixo de tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; 

43 para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. 

Quando Deus tira um dos seus escolhidos da escravidão do pecado e dá-lhes nova vida e salvação, Ele faz-nos viver em tendas – uma moradia temporária, para que eles possam aprender a Sua fidelidade, os Seus cuidados e proteção. 

A Festa dos Tabernáculos ou das Tendas começava a ser  celebrada no dia 15 do 7 mês – o mês de Ethanim ou Tisri, e estendia-se por 8 dias.

Lemos isto em Levítico 23:33-43; Números 29:12-38; Deuteronómio 16:13-15; João 7:2, 37-39. 

Esta Festa representava o império milenial do Messias na Terra, na qual Israel lembrava e agradecia a Deus pela sua libertação da escravidão do Egipto (politicamente) e do mundo (espiritualmente). 

Esta 7 FESTA: 

Historicamente era para lembrar as  pessoas de seu  Êxodo do Egipto, conforme descrito em Levítico 23:42-43. 

Profeticamente era para apontar para o Regresso de Cristo, quando Deus habitará com seu povo em um relacionamento com Ele face a face durante 1000 anos na Terra - O Milênio na Terra.

Espiritualmente era para lembrar que somos apenas estrangeiros e peregrinos sobre a terra, sendo esta uma morada temporária. 

Para o crente em Cristo, nosso corpo físico é apenas um tabernáculo terreno e temporário. 

Na nossa ressurreição iremos receber uma casa nova e celestial, um corpo espiritual (II Coríntios 5:1-6). 

Nao podemos esquecer que:

1 Ponto - O Senhor Jesus habitou (Sucot) entre nós (João 1:14). 

2 Ponto - Pedro falou do seu corpo como sendo um tabernáculo (II Pedro 1:13-14). 

3 Ponto - Jesus era o verdadeiro Tabernáculo de Deus (Hebreus 9:11). 

4 Ponto - Paulo disse que os nossos corpos terrestres eram casas terrenas, ou tabernáculos: «Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre, deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.» (II Coríntios 5:1). 

5 Ponto - A Bíblia fala de um tabernáculo celestial (Hebreus 8:1-2; Apocalipse 13:6; 15:5). 

CONCLUSÃO da Festa dos Tabernáculos ou das Tendas:

Vejamos em baixo 6 PONTOS sobre esta FESTA muito importante:

1 Ponto - Esta festa começava no dia 25 do 7 mês e durava 8 dias.

Ou seja, do dia 15 do mês até ao dia 22 do mesmo mês, sendo o 1 dia e o 8 dia, dias especiais de Grande Celebração, chamados, também de Grandes Sábados ou dias Especiais de Descanso; 

2 Ponto - Esta Festa Coincidia com a Festa das vindimas.

Por isso, coincidente com a vinda do Senhor para retirar os pecadores da terra e os pisar no “lagar da ira de Deus” - Apocalipse 14, juntamente com a Celebração da Implantação do Seu Reino Milenar e Celestial na terra. 

3 Ponto - As primeiras colheitas (festa das primícias). 

Representam a primeira ressurreição – dos crentes.

Mas esta segunda colheita no outono, representa a colheita da segunda ressurreição – dos descrentes para a perdição.

4 Ponto - A celebração seria feita por todo o Israel e, mesmo, pelos gentios que peregrinavam no território de Israel. 

5 Ponto - Todos seriam obrigados a fazer tendas de folhas das árvores e viver em tendas durante sete dias.

6 Ponto - Estas celebrações eram acompanhadas com ofertas de colheitas, de frutos, de vinho e outros produtos agrícolas.

A Festa das Tendas foi concedida ao Povo para ser celebrada e comemorar o fim da peregrinação dos filhos de Israel no deserto.

Também, já na terra prometida, para lembrarem e nunca esqueceram que foram estrangeiros, peregrinos e escravos em terra estrangeira, no Egipto. 

E para se lembrarem que Deus habita no meio do Seu povo e, que, embora vivam no reino Messiânico, só foi possível porque o Messias nasceu e viveu numa tenda entre nós, e morreu para restaurar todas as coisas.  

Em suma, a Festa das Tendas aponta para a Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo e a Implantação do Seu Império   Milenar Mundial tendo sempre em memória que:

Nós fomos escravos e peregrinamos no mundo, e, o Senhor, antes da Glória que o reveste, viveu numa tenda humana, foi feito homem e morreu por nós para restaurar todas as coisas e permitir que nós, então, participemos um dia de todos os seus dons e bênçãos. 

Agora, o crente, e em especial os santos de Israel, podem celebrar as Festas do Senhor por todo o Império Mundial do Messias porque tudo aquilo que as festas pretendiam ensinar e avisar foram cumpridas.

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