quinta-feira, 20 de junho de 2024

Moçâmedes a Welwitschia do deserto




  













DÉCIMO SEGUNDO Um post no meu blogue que fiz sobre o meu pai:

Roberto Latinhas de Moçâmedes

Neste post pode encontrar uma lista no ponto 14. de quase todos os sites e blogues ligados com Moçâmedes sobre amigosencontros, cultura e desporto.

Envie notícias e fotos que eu possa publicar neste post, obrigado!

Viriato "Latinhas" 

viriato-martins@hotmail.com 


DÉCIMO TERCEIRO - Fotos de Moçâmedes, com justiça chamada a Princesa do Namibe, que nos fazem sentir uma mistura de alegria e de tristeza!



Vista da cidade e da baía de Moçâmedes






Praia de Moçâmedes




O Farol de Moçâmedes



A Ponte de Moçâmedes donde
 dávamos os nossos mergulhos



Edifícios de Moçâmedes









Fortaleza de Moçâmedes



O Nosso Querido Povo 




Lindas paisagens de Moçâmedes




Welwitschia Miráblis do deserto 
do Namibe na Namíbia.





Um dos animais mais meigos do mundo: 
A Gazela de Moçâmedes




As fotos em cima foram tiradas do blogue: 


As Fotos em baixo foram enviados pelo Fernando Castro

O Fernando e os irmãos Manecas e Toninho Castro, já falecidos, e irmãs, eram vizinhos dos Latinhas na rua das hortas e representaram o Sporting Clube de Moçâmedes, onde eu fui atleta durante muitos anos, até deixar Moçâmedes.


















O video em baixo foi também enviado pelo Fernando Castro:

15/05/2014=    Caro Viriato:    

Por curiosidade e para relembrares, junto email recebido com apresentação de vários "comestiveis" que sempre abundaram no mar da nossa amada terra.  

Abração e BOM fim SEMANA ......   Luis FernandoCASTRO



DÉCIMO QUARTO 

As Fotos em baixo foram enviadas pelo Carlos Amorim

Excursão de Finalistas 
Escola Comercial e Industrial de Moçâmedes - 1970 ou 1971?
O motorista em frente e o Verissimo ao lado, atrás do Veríssimo   
o Carlos Amorim e o Nelson Rodrigues.
Sentado e de chapéu, o Antnónio Cruz. Mas vemos ainda de 
pé o Sousa, Vanderkelen e o Zacaré etc

Balau, Carlos Amorom e o Carlos Veríssimo, no Lobito 1971(?)

( ?  ), Jacaré, Carlos Veríssimo e  Carlos Amorim
Em cima deve ser o Nóbrega ?



Os meus pais - Angelina e Roberto Latinhas

Viriato  e     Beto
2 Fotos tiradas em 14 de Abril de 2014
  Tirei esta foto com o meu irmão Beto em Armação de Pêra,
onde eles 
vivem desde que chegaram de Angola.


Família do Adé
Em cima: Cláudia, Sandra e Miguel
Em baixo: Adé, Isabel, Carla e Fábio 

                              Paula Pita, Luisa e Camona
Encontro em 2009 nas Caldas da Rainha

                        Silhéu, Camona, Briguidé e Fernando Brazão


As fotos em baixo foram tiradas do blog princesa do namibe:

                                   

                                                Familia Carrilho
       

Familias Nunes Almeida, Guedes, 
Ferreira e Paulo

                                   Familia Pintassilgo                                                                                                          

                                   Família Loureiro Santos














                                        Familia Freitas

 





















                                    Familia Costa Santos
















                           Familia Ilha



                         Familia Gomes

                         Familia Azevedo


                                        Familia Chalupa


                               Familia Brazão


                                   Familia Ressurreição

                   Familias Peyroteu, Barbosa, Tavares, Oliveira















                            Familia Cabeça e Familia Fonseca


               Familia Martins Pereira. Família Nunes de Almeida



                                         Família Frota


                          Familia Abreu

                   Familia do Ó Faustino







               Família  de Armindo Bento e Rosalina Ilha Bento






Familia Duarte de Almeida de Moçâmedes" uma 
    das famílias que ajudaram a fundar a cidade 
             de Sá da Bandeira (Lubango)




















                        Familia Carvalho   



                   Familia Passos Marques





















                         Família Freitas




















                       Familia Mac Mahon de Victória Pereira
 


















               Família Ramos Guedes Duarte




















                                Familias Simões e Arnedo

                              Família Gouveia
 

                Familia Jardim Ribeiro da Cruz

                                  Familia Gavino Coelho




















                   Familias Paulo, Borges, Duarte, Militão, Frota...


                                          Família Cristão
 













                                         Família Pereira




















                                       Família Baptista 















                                          Família Freire













                                 Família Pestana Almeida















           Familia Peçanha oriunda do Algarve




















                           Família Lã




















                       Familias Sousa, Bagarrão, Martins Pereira














                  Familias Gomes e Ferreira
















             Familias Alves, Ascenso, Martins e Castro e Gestosa

                     














                      Familia Jardim e Familia  Ribeiro da Cruz. 

Este ramo da familia Jardim é oriunda da Ilha da Madeira 
descende de pioneiros que emigraram em 1885 para 
o "planalto de Mossâmedes" e fundaram a cidade 
de Sá da Bandeira (Lubango)

















Familia Duarte de Almeida. Descendentes de João Duarte 

d' Almeida, uma das maiores figuras pioneiras da colonização 
de Moçâmedes.














                    A familia Marques da Silva e a familia Tavares

                                     A familia Pita de Sousa

                         A familia Carapinha oriunda de Setúbal


                            Família de Alfredo Pereira

                           Familia Maria Inácio

                              Família Guerra


           Familia Mascarenhas, oriunda do Algarve


                             Familia Meco, oriunda do Algarve













DÉCIMO SEXTO -Fotos de alguns dos meus familiares

Vou começar pela família do meu avô latinhas que teve 15 filhos:

Família do meu pai Roberto Latinhas, o filho mais novo do avô Latinhas:

O meu pai era um grande Futebolista

Seleção de Moçâmedes contra o Benfica Sport Lisboa - 1950
Roberto Latinhas com o lenço na cabeça!
 O Latinhas à direita, deu mais este campeonato ao Benfica - 196
Foto da minha mãe Angelina - 1976
Alzira (mãe da Rosa Couto), Angelina e Isaura Latinhas

Angelina e Roberto Latinhas  - 1976
Os meus pais - Angelina e Roberto Latinhas

 O meu irmão Nito é o guarda redes

O meu irmão Angelino também era um grande futebolitsta
          Juniores do Sporting de Moçâmedes - campeões de Angola
                O Angelino está em baixo é o 4º a partir da esquerda


Angelino e viriato nas suas macacadas

Viriato no juramento de Bandeira em Nova Lisboa
Viriato a dar salto mortal por cima do Jeep

Três quadros pintados pelo meu irmão Mandoca



Passei em Armação de Pêra para dar um abraço
ao meu irmão Beto que já não via há 5 anos 

Em 8 de Abril de 2014 




Viriato e Janet em 1985
Casamos e a Janet veio viver para Portugal em 1985 até 2007

Portimão 1986 - Janet estava à espera do Pedro, sente-se um pouco cansada

Nascimento do nosso 1º filho - O Pedro

Roberto Latinhas, Janet, Angelina e Pedro, Viriato

Viriato e Janet em 1992 em Vila Real

Vivemos desde 1992 até 2006 em Vila Real

Pedro, André, Ricardo e Joana (falta o Filipe)





Foto da minha família - Vila Real 2003
Pedro, Filipe, Viriato, Joana, Janet, André e Ricardo
Casamento do meu filho Pedro e da inês 
Inglaterra 24/04/2010
 Família do Viriato Latinhas: André, Joana, Pedro, Inês, 
Viriato, Janet, Filipe e Ricardo

Janet e Filipe no Algarve - Rogil - 2009
Helena (mãe da Inês), Janet, Inês, Pedro e Filipe
Filipe e Pedro no Algarve, Rogil - 2009

Envie notícias e fotos que eu possa publicar neste post, obrigado!

Viriato "Latinhas" 

viriato-martins@hotmail.com 

Família do Antonio Latinhas, um dos filhos mais velhos do avô Latinhas:

O tio António era casado com a Judite, tiveram 4 filhos e 2 filhas. A tia Judite em 2013 ainda está viva com 99 anos.

                      Família do Calita Martins que vive em Estremoz. 
                   O Calita era o mais novo dos irmãos (2013)
Calita e Guida com a netinha

A Lídia, filha do Calita, com a filhinha

Calita e a netinha

Guida, tia Judite, Calita, Edgar, Lídia e a Luisa

A Luisa é esposa do Albano (o Guinhas) filho da tia Judite que são os pais do Edgar que podem ver em cima ao lado do Calita, fotógrafo muito conhecido que vive em Londres.

Encontra na Net muitos sites que falam de Edgar Martins fotógrafo Londres:



A tia Judite é a mãe do Calita que podem ver na foto em baixo e da 
Maria à direita nesta foto. Ela tem 99 anos e nesta foto já 
deve ter 100 anos ou estar muito perto? (Abril 2014)

Calita Martins
Eu e o meu primo Calita éramos muito amigos, de facto éramos como irmãos, pois sendo quase da mesma idade nascemos e fomos criados na mesma casa do nosso avô Latinhas.

         Família da Pequenó, irmã do Calita, casada com o Fernando 
              Leston, um primo nosso também, filho de uma filha 
                      do avô Latinhas, que casou com o Leston.


Fernando e Pequenó


Cristina - filha do Fernando e Pequenó

Cristina - filha do Fernando e Pequenó


Miguel - marido da Cristina



A netinha do Fernando e Pequenó
O netinho do Fernando e da Pequenó



Agradecia aos meus familiares que me contactem e enviem notícias e fotos sobre a nossa familia que eu possa publicar neste post, obrigado!

Viriato "Latinhas" 

viriato-martins@hotmail.com 

 DÉCIMO SÉTIMO Poemas sobre o Namibe e Angola.
Para lembrar o Namibe e Angola e sentir saudades, de outra forma.
Autor do poema em baixo: Eduardo Brazão-Filho

ÁFRICA MINHA CANTORA

Guitarra, que estás tocando ?
Não vês a cor do luar ?
Não vês a cor do Sertão ?

Não vês a erma magia
Romântica Tentação
Desta Angola que nos criou
E nos toca o coração.

Repara a ganga infiltrando
Em selvagem natureza
O feiticeiro espeldor;

Ouve o cantar das viuvinhas,
Dos chacais ouve os latidos;
Vê o clarão das queimadas
E o romper das madrugadas
Em quadros belos... perdidos...

Guitarra, que estás tocando
Nesta noite de luar ?
Não vês para além das chamas
As mucaias a gingar ?
Olha as sombras africanas
Bricando sob o palmar...

Ouve o rugir do leão
Ouve o chorar duma hiena
E verás quão bem pequena
É tua voz no Sertão !

E quando vires o manto
Do grande Zaire entre as relvas...
Pára guitarra teu canto
E deixa cantar as Selvas

De: Eduardo Brazão-Filho

Autor do poema em baixo : José António Teixeira

ROMAGEM

MEU SER ORGULHOSO EXIBE
A SAUDADE QUE O ASSOLA:
SAUDADE DO MEU NAMIBE,
SAUDADE DA MINHA ANGOLA.
1
Quero ver Namibe, Huila,
Onde o meu passado mora,
Numa romagem tranquila
Ir por essa Angola fora
Do mar à fronteira Leste,
Da fronteira Leste ao mar,
Por chanas, serras agrestes,
Minha saudade adoçar
Nos sabores divinais,
Nas majestosas miragens,
Nos sons ledos, celestiais,
Nos odores, nas paisagens.
2
Ouvir silvar a garrôa,
A calema marulhar,
Apanhar cacimbo à-toa,
No Vento-Leste abrasar;
Botar colar de missanga,
Pulseira de couro usar,
Vestir panos, vestir tanga,
Sandália de pneu calçar;
Queimar-me ao Sol nas anharas,
Molhar-me à chuva nas chanas,
Sentir gelar-me na cara
À noite o ar da savana.
3
Jogar o balde e, puxando,
Tirar água da cacimba,
Deixar na sanga, pingando,
Beber, fresca, da muringa;
Ir de chata ao alto mar,
Machimbombo em rota longa,
Camangas ir garimpar,
Fazer venda na kandonga;
Ir de ginga p’los muceques,
Dar pé num forro de arromba,
Entre cafekos, moleques,
Dar semba ao som de um kizomba;
Ouvir guizos de chingange,
Cazumbis sentir no ar,
Ouvir trinar o kissange,
Gemendo a puíta soar.
4
Pegar saltão no deserto,
Aranhuço no capim,
Ver um olongo de perto,
De longe a onça ou afim;
Botar pedra na chifuta
P’ra chirikuata caçar,
Pôr visgo em galho de fruta
Bico-de-Lacre pegar;
Pôr rede p’ra Papa-Areia,
Armar laço ao garajau,
Ver no fogo que se ateia
O haraquiri do lacrau
5
Sentir no corpo, qual forno, 
Palúdica tremideira,
Ter do makulo o transtorno,
Da bitacaia a coceira;
Sentir o ardente prurido
Do ferrão do marimbondo,
O ruborizar dorido
Da picada do kissonde.
6
Comer maboque, pitanga,
Sape-sape, fruta pinha,
Anona, abacate e manga,
Cola e mandioca em farinha;
Comer múkua, tamarindo,
E tabaibo, e miramgôlo,
Beber bulunga e, convindo,
De caxipembe um bom golo;
Pegar milho e fazer fuba,
Tirar do dendem o azeite,
Comer doce de jinguba,
Do coco sugar o leite;
Fazer fogueira no chão,
Na brasa mulamba assar,
Comer com funje ou pirão
E jindungo de abrasar;
Comer guibulo gostoso,
Mucunza, ginguinga rica,
Um gulungo saboroso,
Uma pesada cangica;
Comer mukeca e fartar-me,
Em muamba me empanturrar,
De muzonguê lambuzar-me
Com farofa a acompanhar;
De peixes comer a zaza,
De carapau o bufete,
Chôco seco assar na brasa,
Saborear o mufete;
Comer matete adoçada,
Pirão frito, tapioca,
Beber Cuca acompanhada
De salgadinha macoca;
P’ra terminar numa boa,
Por sobremesa sublime,
Um dionjo ou dinhangoa,
Quitando ou, talvez, mahime.
7
De recordações liberto,
De sabores satisfeito,
No ar puro do deserto
Revitalizar o peito 
E partir com ar solene
Nessa viagem tão linda
Que ligue a foz do Cunene
Ao Chiloango, em Cabinda.
Ver os Tigres, ver o Pinda,
Ter o Iona na retina,
S. João do Sul e, ainda,
O Coroca e Ponta Albina;
Transpor do Namibe as dunas
P’ra ver Tômbua, a cidade,
Recordar naus e escunas
Do Cabo Negro a saudade;
Admirar tômbua, a planta,
Espreguiçando ao deserto.
E a cidade-mãe que encanta
Qual milagre em céu aberto.
8
Ver florir as oliveiras
No meio do areal,
Pender cachos das videiras
Nesse Namibe infernal;
Sentir do mar as aragens,
Desde o Saco ao Pau-do-Sul,
Ir à Praia das Miragens,
Praia Amélia e Praia Azul;
Ir ao Cabo Submarino,
A Santa Rita, ao Quipola,
Torre-Tombo onde, menino,
Brinquei, cresci, fui à escola;
Ir às ostras na Lucira,
Ao burrié no Farol,
Secar choco em bruto ou tiras
No Chapéu Armado, ao Sol;
No Canjeque pescar mero,
Nas Furnas rever as grutas,
Beber das águas do Bero,
Ir às Hortas roubar fruta;
Ir ao Pico do Azevedo,
Olhar o Morro Maluco,
Ver a Bibala e, sem medo,
Aventurar-me p’lo Bruco.
9
Subir a Chela de dia
Pela Leba, essa obra-prima,
Enquanto o olhar se extasia
Na paisagem, serra a cima;
Sentir Lubango defronte
Pelos perfumes que exala,
Ir à Senhora do Monte,
À fenda da Tundavala;
Olhar a terra fecunda,
Ver a beleza da muíla, 
Ver Humpata, ir à Mapunda,
Chibia, Kipungo e Huila;
Ir a Hoque e Capelongo,
Ver as minas no Cassinga,
Ir a Ondjiva e Menongue,
A Nriquinha e Mavinga.
10 
Do Lumbala ao Cazombo ir, 
Por Luau Luena ver,
Passar Munhango e seguir
P’ra Kamacupa rever;
Passar Wama, ir ao Andulo,
No Kuito ver a embala,
Ao Huambo dar um pulo,
Ir mais p’ra Sul na Kaala;
De Caconda ir ver o mar
Entre Lobito e Benguela,
Na Restinga descansar,
Ver Cavaco e Catumbela;
De Sumbe à Cela subir
Para à Gabela descer,
Ir à Quibala e partir
P'ra Calulo à vista ter.
11 
Dondo e Massangano olhar
E por Muxima passando
Seguir em frente e buscar
Catete e Ndalatando;
Ir a Malanje e Saurimo,
Embrenhar-me em densas matas,
Rever Cacolo e Luachimo,
Lucala e as cataratas;
Caungulo descobrir,
Ver Uíge, Sanza Pombo,
Kuango, Dambe, e prosseguir
Até Maquela do Zombo;
Ir de Mbanza a Cabinda,
Ver do Zaire a foz tão bela,
Nzeto, Quimbambe e, ainda,
Quiteche e Camabatela,
Por Nambuangongo passar,
Ir a Quibaxi e Caxito, 
No Cacuaco findar
Este deambular bonito.

PORQUE PERTO, JUNTO AO MAR,
JÁ LUANDA SE PRESSENTE,
DA PÁTRIA NATAL ALTAR,
DESTA SAUDADE SEMENTE.
De: José António Teixeira  

Hino a Moçâmedes Impresso no n. 56 da colecção de 1884, 
do Jornal de Moçâmedes, referente a 4 de Agosto daquele ano.

Filha sou dos céus da Europa
Na Lusa terra eu nasci:
Por mãos amigas colhida,
Fui depois plantada aqui.
E, inda nesta zona ardente,
Onde é fogo a terra e o céu
A pobre flor de outros climas
Seu viço a cor não perdeu

Ao triste que, nestas plagas
Chora o lar e os céus d'além...
- Se o lacera a febre ardente.
Vida aqui pedir-me, vem.

É que o perfume saudável.
Que em meus pátrios céus bebi,
Em lindos vales da Europa,
Transforma os erros daqui.

O meu hálito fagueiro
Leva, com grato frescor
À alma -esperança e sorrisos,
Ao corpo - alento e vigor.

Assim, pois, da Europa filha,
Inda aqui sob estes céus.
Flori, cresce e frutifica
A flor bendita de Deus!

ass) Furtado d' Antas 
                                         

                                          Autor do Poema em baixo: 
                                           António Aniceto Monteiro                                      
                                                                     
                                                       CERTEZAS

Vejo as nuvens do céu
os sonhos da minha infância
claridades azuladas
na infinita distância.

Vejo no céu estas nuvens
Brancas, negras, azuladas
que se esfuman num momento
e deformam sem cessar.

Os sonhos da minha infância
Mortos no céu para sempre?

Na infinita distância
Os vazios transparentes.
Azuis, roxos, encarnados
que se turvam num instante
e deformam sem cessar.

Claridades azuladas
Vivas no céu
desde sempre.

Tenho os pés postos no chão
e firmados com vigor
Nos sonhos da minha infância.
Não são sonhos são certezas
que só encontro na Terra!

Claridades azuladas
de transparente constância.
Não estou parado no tempo
Não tenho os olhos fechados!
Na infinita distância

Claridades azuladas
Não são sonhos são certezas
Que só encontro na Terra.
                                                         
                                                          De: António Aniceto Monteiro

                                     (exilado político, Matemático, filho de Moçâmedes, 1959)


DÉCIMO OITAVO: História da Cidade do Namibe (Moçâmedes)

Namibe (anteriormente Moçâmedes) designa uma cidade e um município, capital da província do Namibe, em Angola.
O município tem 8 916 km² e cerca de 530 mil habitantes . É limitado a Norte pelo município de Baía Farta, a Este pelos municípios de CamucuioBibala e Virei, a Sul pelo município de Tômbua e a Oeste pelo Oceano Atlântico e é constituído pelas comunas deNamibeLucira e Bentiaba.
A cidade foi fundada em 1840 e, até 1985, teve o nome de «Moçâmedes». É o terceiro maior porto de Angola, depois de Luanda e Lobito. É também o terminal do caminho-de-ferro de Moçâmedes. A região, maioritariamente desértica, com clima fresco e seco, alberga a Welwitschia mirabilis, uma espécie vegetal endémica. 
Dos diversos bairros periféricos, o mais extenso é o «Cinco de Abril», que surgiu em consequência das cheias do dia 5 de Abril de 2001. Na sua maior parte, os populares perderam os entes queridos e os haveres, tendo os sobreviventes sido encaminhados para a área antes desértica. 
A cidade é uma das mais bem planeadas de Angola e é a única das capitais Angolanas com características diferentes pois está localizada em meio ao deserto, mar e as savanas. A cidade é a segunda potência de pescado na província ficando atrás somente da cidade do Tombua.
Aeroporto Yuri Gargarin – Namibe é o aeroporto que serve a cidade e é também o principal e maior da província. 
A cidade é uma das mais procuradas pelos turistas e foi também destino de descanso e lazer do primeiro presidente Angolano Agostinho Neto. Das capitais Angolanas entre outras cidades africanas, a cidade do Namibe é a mais próxima da Ilha de Santa Helena.
Em 2013 a cidade sediou em conjunto com a cidade de Luanda o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, o primeiro do género em África.
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Viriato "Latinhas" 

viriato-martins@hotmail.com