quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A PARTÍCULA DE DEUS




Depois de muita expectativa e de especulações, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) anunciou aquilo que pode ser a chamada “partícula de Deus”, o Bóson de Higgs

A descoberta foi apresentada à comunidade científica na manhã desta quarta-feira dia 4 de Julho de 2012, em Genebra, na Suíça.

Esta descoberta foi feita pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), situado na fronteira franco-suíca, que busca entre outros experimentos, averiguar a existencia do bóson de Higgs, a partícula primordial que teria surgido bilionesimos de segundo após o Big Bang e originado tudo que existe no universo.                                                                                                                             A descoberta pode ser um importante passo para a Ciência. No entanto quando no livro do físico Leon Lederman (prêmio Nobel de Física em 1988) surgiu o termo “Particula de Deus” para o bóson de Higgs, surgiram reações da comunidade religiosa do mundo inteiro, a respeito da pretensão da Ciência em explicar o Universo sem Deus. 

Contudo, é um engano pensar assim, pois o bóson de Higgs não irá explicar tudo na vida, pelo contrário, poderão surgir mais perguntas do que respostas. 
                                                                            Se o que foi encontrado é o bóson de Higgs, a "Partícula de Deus", eu acredito que isto irá abrir ainda mais brechas na comunidade científica, como, aliás, tem acontecido com outras descobertas científicas, que têm vindo a provar que o comportamento da essência mais ínfima da matéria até agora conhecidas as partículas subatômicas é imprevisível e não obedece aos padrões da física clássica.

Pois afinal as partículas mais pequenas da matéria apresentam características tanto ondulatórias como corpusculares comportando-se de um modo imprevisível em cada um dos experimentos. 
                                                                        Aliás, mesmo nos corpos macrocóspicos a matéria apresenta as mesmas características somente que como a massa do corpo é muito grande, o comprimento da onda de matéria é tão pequeno que se torna difícil aperceber-se e medir o comportamento das suas caracteristícas ondulatórias. 
                                                                        Em suma estas descobertas afinal só testemunham  da existência de um Criador e que portanto o Universo não surgiu por acaso do Nada. 
                                                                        É claro que um dos pontos em que muitos cientistas vão-se agarrar é dizer que o bóson de Higgs vem provar que a ciência tem razão sobre a existência do Big Bang. 
                                                                      Eu, pessoalmente, tenho algumas reservas sobre o  Big Bang e creio que o homem nunca irá compreender durante a sua existência terrena: 

Gênesis 1:1 

No princípio criou Deus os céus e a terra".  

Ou seja, eu acho que o processo criador que Deus utilizou no "princípio" ao criar os céus e a terra vai ser sempre inexplicável tanto do ponto vista científico, como do ponto de vista filosófico e teológico. 

Do ponto vista teológico a Bíblia somente afirma que Deus criou 'os mundos' pelo poder da Sua Palavra, como está escrito:

Hebreus 11:

Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus.
                                                                        Ao dizer isto, eu também creio que mesmo que ficasse provado a existência do Big Bang, isto nunca poderá servir de prova para dizermos que "Deus não existe". 

Aliás, só um Deus Todo Poderoso, como o Deus revelado na Bíblia, poderia controlar  a Grande Explosão (BIG BANG) e fazer sair desta explosão um universo tão harmonioso e organizado, regido por leis e fenómenos físicos tão perfeitos. 

Quando puder, leia no meu blog sobre a Ideia de Deus e a Ideia do Universo, no capítulo Religião e Filosofia.                                                                                                                
Pode ver 3 capítulos neste post:



Partícula de Deus


Capítulo I

A “Partícula de Deus de Peter Higgs.

Capítulo II 

O fim do determinismo científico. 

Capítulo III

O mundo e a vida no blog do Viriato.


I. A “Partícula de Deus" de Peter Higgs                                          
A. Qual é a origem da expressão "Partícula de Deus"?

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/ciencia/o-que-e-a-particula-de-deus--boson-de-higgs                                                                                                                                           Qual é a origem da expressão “Partícula de Deus” do físico inglês Peter Higgs que propôs sua existência em um artigo publicado em 1964 no periódico científico Physical Review Letters?                                                                                          Embora a partícula leve o nome de Higgs, importantes trabalhos teóricos também foram desenvolvidos pelos físicos belgas Robert Brout e François Englert.                                                                                              O bóson de Higgs ficou conhecido como "partícula de Deus", porque, assim como Deus, estaria em todas as partes, mas é difícil de definir ou encontrar.                                                                                            
Décadas de trabalho têm sido dedicadas à busca dessa partícula subatômica denominada bóson de Higgs, também conhecida como "partícula de Deus" ou “cerne”, e que pensam já ter sido detectada, segundo afirmaram cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear.                                                                           Esta partícula era chamada “A Partícula Maldita” (The Goddamn Particle) do livro do prémio Nobel Leon Lederman, chamada assim devido às frustações tidas para encontrá-la. 


Partícula de Deus

Mas, o editor, acabou por mudar o nome para “Partícula de Deus” para não causar ofensa. Alguns cientistas dizem haver uma lacuna do Modelo Padrão, uma das principais teorias das partículas subatômicas, lacuna essa que será preenchida pelo bóson de Higgs.                                                      
Desenvolvido no começo dos anos 1970, o Modelo Padrão diz haver 12 partículas que compreendem os elementos principais presentes em toda a matéria. 

Estas partículas fundamentais se dividem em uma sequência de seis léptons e seis quarks, batizados com nomes exóticos, como "charm" (charme), "tau" e "strange" (estranho).                                                

O Modelo Padrão também diz que as partículas conhecidas como bósons atuam como mensageiras entre as partículas de matéria. 

Esta interação dá origem a três forças fundamentais: a força forte, a força fraca e a força eletromagnética (há uma quarta força, a gravidade, que se suspeita que seja provocada por um bóson ainda a ser descoberto, denominado "gráviton"). 
                                                                          O mistério, no entanto, é o que dá massa às partículas de matéria - e por que algumas destas partículas têm mais massa do que outras. A teoria que sustenta o bóson de Higgs é que a massa não derivaria de todas as partículas em si. 

Ao contrário, viria de um único bóson, o de Higgs, que reage fortemente a algumas partículas, e menos (ou não reage em absoluto) a outras. 
                                                                          Uma forma de visualizar isto é pensar em um coquetel onde há um grupo (os bósons) e recém-chegados (as partículas de matéria). 

Imagine o que aconteceria se um desconhecido entrasse na festa e atravessasse a sala. 
                                                                            Apenas algumas pessoas o conheceriam e se aproximariam dele, e sendo assim, ele conseguiria cruzar o ambiente rapidamente, sem grandes obstáculos. 
                                                                          Mas o que aconteceria se uma celebridade entrasse? As pessoas se concentrariam em torno dela e seria mais difícil para ela cruzar o salão. 
                                                                          Em termos físicos, esta partícula tem mais massa. "A ideia é que as partículas colidem contra os bósons de Higgs e este contato é o que as tornam mais lentas e lhes dá massa", explicou o físico e filósofo francês Etienne Klein. 
                                                                          B. Cientistas anunciam estar perto da "partícula de Deus".  

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2011/12/13/cientistas-anunciam-estar-perto-do-boson-de-higgs-a-particula-de-deus.htm 
                                                                      
Os físicos que buscam o misterioso bóson de Higgs acreditam ter localizado o lugar onde se esconde o elemento que falta ao quebra-cabeças das partículas elementares, anunciaram em Genebra, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), mas acham que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas". 

Precisamos de mais dados, mas estabelecemos sólidas fundações para os apaixonantes meses pela frente", declarou Fabiola Gianotti, chefe da experiência Atlas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), em um seminário do Cern, transmitido pela internet. 


CMS e Atlas
                          
Duas experiências separadas, o Atlas e o CMS, têm feito buscas independentes pelo bóson de Higgs com aceleradores de partículas como o LHC.                                                                                                              No seminário, os chefes do Atlas e doCMS afirmaram ter encontrado "picos" em uma mesma massa: de 124 a 125 giga elétron-volts(GeV).   

Ou seja, este é provavelmente o endereço do tesouro que os cientistas tanto buscam.                                                                                                                     
                                                                   
I I. O fim do determinismo científico 
                                                                          Em minha opinião quando a ciência encontrar o bóson de Higgs, o que parece que foi o caso do anúncio feito no dia 4 de Julho de 2012 em Genebra. 

Isto só irá mostrar mais uma vez que o determinismo matemático das leis físicas está a chegar ao fim da sua existência, pois a essência mais ínfima da matéria não pode ser medida por nenhum princípio matemático, devido ao seu comportamento imprevisível e impossível de determinar.
                                                                          Deixo em baixo um artigo que já nos fala do fim do determinismo científico.

http://educacao.uol.com.br/fisica/revolucao-da-incerteza-o-fim-do-determinismo-newtoniano.jhtm 


Isaac Newton

Em 1687, sir Isaac Newton publicou seus "Princípios Matemáticos de Filosofia Natural", demonstrando que tanto a queda das maçãs quanto a mecânica dos corpos celestes seguia leis físicas que podiam ser expressas em algumas poucas equações simples. 

Era o início do que posteriormente foi chamado de determinismo científico: a idéia de que a ciência poderia sempre fazer previsões suficientemente precisas sobre os fenômenos sob sua alçada, bastando para isto a posse de dados suficientes. 

O determinismo newtoniano influenciou o pensamento científico até o início do século 20, quando Albert Einstein apresentou sua Teoria da Relatividade, que demonstrou que o tempo e o espaço não eram referenciais absolutos.

E Max Planck apresentou os resultados de seu célebre experimento sobre radiação dos corpos negros, que concluía que o comportamento dos elétrons se caracteriza por uma dualidade, podendo se apresentar tanto como partículas, quanto como ondas. 
                                                                            
A. Princípio da Incerteza 
                                                                          Os experimentos de Planck marcam o início da física quântica, que estuda o comportamento das partículas subatômicas, que não obedecem às leis do movimento codificadas por Newton. 


...imprevisível e incerto....

Coube ao cientista alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976) dar o golpe de misericórdia no império das certezas do determinismo ao formular, em 1927, o Princípio da Incerteza, que, resumidamente, declarava ser impossível determinar com precisão e simultaneamente a velocidade e a posição de um elétron. 

Heinsenberg descobriu que os métodos utilizados para se medir o comportamento do elétron terminavam por influenciar este comportamento, de modo que, quanto mais precisa fosse a medição da variável posição, menos confiável seria a da variável velocidade. 
                                                                          É frequente associar o Princípio da Incerteza a outro enunciado que afirma que as medições das variáveis são incertas porque o observador influência o comportamento das partículas observadas. Isso é correto, mas permite interpretações que sugerem que o simples olhar humano tenha o poder de moldar a realidade física. 
                                                                            B. Constante de Plank 
                                                                        Tais sugestões podem extrapolar muito o que os experimentos e teorias de Heisenberg nos permitem dizer, considerando principalmente o fato de que suas observações e conclusões são matematicamente restritas ao mundo subatômico, uma vez que o Princípio da Incerteza define que o produto das incertezas da medição da posição e velocidade da partícula não podem ser inferiores à constante de Planck. 
                                                                          A constante de Planck descreve o tamanho dos quanta (pacotes fundamentais de energia) e seu valor é de aproximadamente 6,626 x 10-34J.s, ou seja, um número tão pequeno que desencoraja tentativas de aplicá-lo ao mundo macroscópico. 

 A ideia de que o observador influencia os fenômenos quânticos pode ser melhor entendida se lembramos que, na teoria em questão, o observador é representado pelos métodos de medição que nos permitem quantificar as variáveis estudadas.   
                                                     
C. Posição de um elétron.
                                                                    Assim, para determinar a posição de um elétron, precisamos lançar sobre ele algum tipo de radiação, da mesma forma que precisamos lançar luz sobre um objeto que queiramos observar a olho nu. 

Só que a luz visível possui comprimentos de onda muito grandes para detectar elétrons, o que implica que para este tipo de pesquisa é necessário se utilizar radiações de comprimentos de onda mais curtos. 


...comportamento imprevisível... 

Quanto mais curto for o comprimento de onda, mais precisa será a medição da posição do elétron. 

O problema é que quanto menor o comprimento de onda da radiação utilizada, maior será sua frequência e, portanto, a energia que esta radiação trocará com o elétron. 

Esta energia trocada entre o elétron e a radiação usada para medir sua posição terminará por influenciar a velocidade do elétron, sendo que esta influência não obedece às leis da mecânica newtoniana, resultando em uma alteração imprevisível do comportamento desta variável. 

D. Colapso da função de onda 
                                                                          É neste sentido que o Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela idéia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado. 

Poderia estar em qualquer outro estado se não estivesse a ser observado. 
                                                                          Por isto a física quântica se define como uma ciência probabilística, uma vez que antes de se definir o estado fundamental do elétron, temos apenas possibilidades sobrepostas. Seria mais ou menos como se quiséssemos estudar a velocidade média dos automóveis nas vias públicas pelos registros dos radares de controle. 
                                                                            Teríamos certeza de que todos os automóveis que tiveram sua velocidade medida de fato passaram por aquele ponto, ou seja, podemos determinar com certeza sua posição, mas as velocidades medidas não representarão a média real que é desenvolvida nas ruas, pois a presença do radar motiva os motoristas a pisar no freio de seus veículos. 
                                                                          O que o Princípio da Incerteza nos mostra não é que a realidade das partículas subatômicas é volátil, mas que nossa capacidade de medir os fenômenos ocorridos nesta realidade é insuficiente. 
                                                                            E. Gato de Schrödinger 
                                                                          Esta percepção foi mostrada de modo bastante ilustrativo por Erwin Schrödinger através de seu experimento mental, chamado Gato de Schrödinger, no qual a aplicação direta dos enunciados da mecânica quântica e do Princípio da Incerteza resultam em determinado momento em um gato que ao mesmo tempo está morto e vivo, esperando que a influência do observador defina seu estado. 


Gato de Schrödinger

Como é absurdo admitir tal estado em um ser vivo, Schrödinger coloca a questão de que falta à mecânica quântica regras que definam quando e como a dualidade onda-partícula opta por um destes dois estados. 

 A Revolução da Incerteza pode ter destronado o determinismo newtoniano e conquistado o pensamento científico moderno. 

Mas, assim como a revolução de Newton nomeou a matemática como regente do cosmos, as incertezas de Heisenberg nos levam a um universo subatômico de probabilidades infinitas, mostrando mais uma vez que quando começamos a pensar na busca dos segredos do Universo como uma jornada previsível, a ciência nos revela novos e fascinantes caminhos. 


I I I. O mundo e a vida no blog do Viriato
                                                                          Ideias em baixo sobre o mundo e a vida tiradas do meu blog: Viriato Martins - Religião e Filosofia.
                                                                            Clique no site em baixo para entrar na página do blog. Se na barra de cima do blog abrir a secção Religião e Filosofia poderá encontrar 12 posts.

http://religiao-filosofia.blogspot.co.uk/2007/06/f-crist-vista-do-ponto-vista-filosfico.html 
                                                                                                
A. Sobre o mistério da matéria e da vida. 
                                                                            Afinal, a proposta da existência de uma tal partícula tem o objectivo de tentar explicar as origens da matéria ou seja qual é o “cerne” ou “nûcleo” das partículas subatômicas. 

Estes cientistas acreditam que para além dos quarks e outras partículas que possam ser ainda mais pequenas, existe uma partícula essencial, que é o cerne, o bóson de Higgs a tal “Partícula de Deus”. 


Viriato e Janet

Ao ser encontrada os cientistas pensam que poderão entrar em contacto mais directo com o mistério da vida, daí a grande agitação nos meios científicos que pensam ter encontrado a "partícula de Deus".

Eu pessoalmente penso que a ciência ao ter encontrado tal “Partícula de Deus” que faltava no Modelo Padrão, isto não irá de forma nenhum ajudá-los a compreender o mistério dea vida,  pois de toda a maneira esta partícula nunca poderá ser medido por aparelhos ou compreendido pela razão humana. 

Mas o encontro de partículas mais pequenas no átomo ou mesmo da tal "Partícula de Deus", provará com toda a certeza que a matéria não é feita daquilo que aparenta, pois se esta se esta "Partícula de Deus", for o “cerne” da matéria, o seu estudo poderá ajudar a ter uma compreensão maior do mistério da vida, mas nunca a compreender na totalidade o mistério da vida. 
                                                                            A compreensão total do mistério da vida e da matéria não estará certamente no estudo da “Partícula de Deus”, mas somente em Deus, Ele mesmo é o único que compreende e domina o mistério da matéria e da vida humana, animal e vegetal, pois Ele é o Criador de Tudo. 
                                                                          Por essa razão a Palavra de Deus inicia com esta magnífica expressão: 
                                                                            Gênesis 1:1 

No príncipio criou Deus os céus e a terra
                                                                          Deus, o Criador é o único que possui a compreensão dos mistérios ligados com a existência da matéria e da vida humana, animal e vegetal, assim como com toda a vida celestial. 
                                                                          B. Sobre a teoria do Big Bang 
                                                                          Por exemplo, muitas cientistas continuam a defender a teoria do Big Bang. 

Dizem que o tempo e o espaço surgiram a partir do Big Bang. Mas, dizem muito pouco sobre o que pode ter provocado o Big Bang, ou o que existia antes do "Baaang"! 
                                                                          1. O homem quer resposta imediatas
                                                                            Mas o homem como tem uma costela filosófica e religiosa por natureza, não é só um animal político ou social, o homem quer respostas imediatas. 
                                                                          O homem não aceita uma resposta como, por exemplo, dão muitos cientistas que acreditam no Big Bang, dizendo: Não vale a pena pensar agora naquilo que existia antes do Big Bang “daqui a alguns milhares de anos com o avanço da Ciência nós iremos compreender melhor as origens do mundo e da vida”. 
                                                                          O homem considera inválida do ponto de vista filosófico e religioso uma resposta como esta. O homem, no fundo, sabe que é possível ter uma interpretação global da existência e precisa tê-la já nesta vida. 
                                                                            Se o Big Bang existiu, o homem quer saber agora o que existia antes. 
                                                                          2. Perguntas que as pessoas comuns fazem sobre o universo 
                                                                          Podemos ler em baixo, algumas perguntas muito comuns que as pessoas fazem sobre o universo e as respostas muito vagas dadas por cientistas. 

Perguntas comuns: 


Big Bang!?

1ª Pergunta: "O que existia antes de algo existir? Ou melhor, o que existia antes do tempo e do espaço começar"? 

2ª Pergunta: "Foi Deus que fez o universo aparecer? E quem criou Deus? E o que fazia Deus antes de criar o universo?" 

3ª Pergunta: "Se o Big Bang foi o começo de tudo, antes disso era tudo negro? Os acontecimentos estavam parados no tempo, até que BAAANG! E tudo começou?" 

4ª Pergunta: "Mas, se não havia nada, de onde vieram as primeiras partículas de matéria que originaram o Big Bang?" Surgiram por MAGIA???? 
                                                                          Vamos ver em baixo as respostas vagas dada por cientistas: 
                                                                          1ª resposta dada por um cientista: 

 A resposta às perguntas de cima, estão para além da nossa compreensão. Mas, talvez daqui a alguns milhares de anos, com o avanço da tecnologia poderemos responder a estas perguntas. 

Mas, até lá, isso irá permanecer um mistério, por muito que possamos especular e pensar sobre o assunto. É isto que a vida tem de bom... os mistérios, as coisas inexplicáveis. 

Porque são elas que nos dão força, coragem e vontade de continuar a pesquisar, e encontrar soluções e aprender cada vez mais. 
                                                                          Esta é de facto uma resposta bonita, mas que foge à interrogação filosófica, procurando escapar, escondendo-se debaixo de um conceito cientista muito vago". 
                                                                            2ª resposta dada por um outro cientista: 

Têm que usar a imaginação para encontrar resposta a estas perguntas. Por exemplo, pense que neste preciso momento o universo está a expandir-se. 

Depois imagine que conseguimos parar o tempo. Melhor ainda... vamos fazê-lo voltar para trás!! 

Voltando aproximadamente 16.000 Bilhões de anos, ou mais, as Galáxias todas estavam juntas, fundidas umas às outras, "confinadas num único ponto". 

A "potência" contida nesse ponto era tanta, que BAAANG! "E a energia libertada pelo BigBang ainda hoje faz com que o universo se expanda". 
                                                                          Esta resposta não responde a nenhuma das perguntas acima feitas. E, pelos vistos, o dono tem pouca imaginação.

Portanto, embora possamos não ter muito conhecimento nesta matéria científica, e acreditarmos que seja possível o universo estar a expandir-se a partir de um ponto, a grande questão continua, o que é que deu origem ao Big Bang? 
                                                                          A idade do universo calculado pelos cientistas, coloca a ciência entre a espada e a parede. Pois a ciência revela assim que acredita que o mundo material teve um início. 

E isto leva inevitavelmente à pergunta: o que existia antes desse início, a 16 biliões atrás, na altura em que os cientistas pensam que o universo teve o seu início? 
                                                                          C. A Bíblia não fala da idade, tamanho, essência e formato do universo. 
                                                                          1. A Bíblia não é um livro de ciência
                                                                            A Bíblia não é um livro de ciência que nos dá qualquer ideia sobre a idade, tamanho, essência e formato do universo ou sobre o processo orgânico da criação. 
                                                                            A Bíblia diz somente: 

Gênesis 1:1 

No princípio criou Deus. 

Hebreus 11:3 Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus.
                                                                             Em João 1 e Hebreus 1 e Apocalipse, Cristo, o Filho de Deus, é apresentado como sendo o criador. 

Nestes versos, a Bíblia responde às perguntas que vimos em cima. Deus é eterno e é o criador do Universo e de tudo om que existe, que criou do nada, pela Sua Palavra. 
                                                                            Se quisermos, podemos dizer: “Deus existia antes do Big Bang”, e, se o Big Bang aconteceu, “Deus foi o causador do Big Bang!” 
                                                                            Se existiu o Big Bang, foi Deus que criou a energia e a massa, confinou tudo num ponto, e Baaangg! 
                                                                      Tudo pela Sua Palavra. Não sabemos como, em quanto tempo, nem conhecemos o processo que Deus utilizou, mas sabemos que tudo aconteceu pelo Seu poder criador. 
                                                                         
4. O Tamanho do Universo 
                                                                            Eu penso que nem de perto, nem de longe, os cientistas já chegaram a uma conclusão sobre o tamanho do universo ou entraram em contacto com todos os corpos – galáxias - que povoam todo o Universo. 
                                                                            Penso que conforme os cientistas forem entrando em contacto com novas esferas do Universo, com novos aglomerados de corpos celestes, isto alterará de certeza a concepção que têm do tamanho do universo, quem sabe do seu aparecimento, da sua idade e do seu formato. 


No princípio criou Deus..

Nós vimos no meu post sobre a ideia de Deus, que Ele é eterno, a Bíblia fala de eternidades, e com certeza Deus é um Deus criador desde sempre. 

Falei da sua criação, como sendo feita através de actos criadores e não de um único e exclusivo acto criador. Deus criou, está a criar e irá continuar a criar. Deus é um Criador eterno. 

Se analisarmos as existências criadas por Deus, incluindo a criação do nosso universo, à luz do que está referido no parágrafo anterior, teremos que concluir que as coisas criadas por Deus durante as suas eternidades através de actos criadores têm de certo modo no seu Todo um tamanho infinito, embora não existam antes de Deus, pois tudo foi criado por ELE e para ELE. 
                                                                        Romanos 11:33 "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! 36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" 
                                                                            Mas neste capítulo não estamos a falar de toda a criação feita por Deus durante as suas eternidades, mas somente da criação do nosso universo, de que já foi dito é um universo finito.
                                                                          5. A pergunta de Arquitas
                                                                          A pergunta de Arquitas sobre o que aconteceria à lança, ligada com o tamanho do nosso Universo. 


Arquitas

Hà diversas teorias, mas a pergunta feita por Arquitas pensador antigo que viveu no século IV a.c "o que aconteceria se alguém chegasse à borda do universo e atirasse uma lança?", continua sem uma resposta muito concreta. 

Os cientistas, com as novas descobertas, estão ficando cada vez mais entre a espada e a parede pois todas as teorias filosóficas e científicas apontam para um universo finito. O nosso Universo não é infinito!!! 

 Embora seja dificil imaginar um Universo que acaba algures na existência, pois estamos limitado pelas nossas noções finitas de espaço e de tempo, teremos de ser confrontados com a pergunta de Arquitas, e procurar saber para onde iria a sua lança se fosse lançada da borda (ou final) do Universo!!! 

6. A resposta de Pietro Ubaldi a Arquitas 
                                                                            Ubaldi, em 1932, avançou com a tese da "Grande síntese", procurando responder à pergunta de Arquitas que afinal é a nossa também: "o que existe para além do limites onde o nosso universo acaba?" 

A filosofia de Ubaldi deixa de novo sem resposta a pergunta de Arquitas, pois Ubaldi embora esclarecedor criou uma teoria um pouco confusa. 

É esclarecedora porque na "Grande Síntese" Pietro Ubaldi afirma categoricamente que o espaço tem um fim, o, que, pouco a pouco, está-se tornando a opinião de grande parte dos cientistas e filósofos, que não acreditam mais num universo infinito. 

Pietro Ubaldi

Pietro diz: "No sentido espacial, o nosso universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido, e tudo que se pode medir é finito". Mas a confusão começa quando ele tenta explicar o ponto de encontro entre o finito e o infinito. 

Ele diz: "Se me perguntais onde termina o espaço, eu vos respondo: num ponto em que o "onde" se transforma no "quando". Ubaldi fala assim, pois ele acredita na curvatura do Universo, por essa razão ele diz que a lança de Arquitas retornaria ao seu ponto de partida, depois de 200 bilhões de anos. 

Mas, ao mesmo tempo, como ele acredita que a curvatura do universo não é perfeitamente fechada, mas se abre por imposição da lei do devenir, gerando uma espiral aberta, onde deveria existir uma esfera, o ponto não se fechará nele mesmo, existindo uma caminhada aberta e feita de transformismo evolutivo, a substância constitutiva da lança evoluirá e se transubstanciará sendo reabsorvida pelo universo contíguo e superior ao nosso. 

De certo modo ele acredita na "contiguidade" do nosso universo que naquele ponto da curvatura se transforma num outro universo ou se encontra com um outro universo. 

Portanto a lança então terminará sua viagem num outro Universo dimensional. 

Ubaldi está a utilizar a lança como um símbolo de toda a existência criada que nós conhecemos, que ele acredita que ao morrer, será reabsorvida e transubstanciada pelo universo contíguo e superior ao nosso, que ele acha que é o que a Bíblia chama de Reino de Deus. 
                                                                            Ubaldi afirma que o espaço é uma bolha que se expande, que igualmente teve sua origem e tem seu limite, e que na curvatura do Universo se dá o encontro entre o finito e o infinito, mas que nesse "ponto de encontro", ou "redemoinho" como ele chama, não pode ser compreendido, nem explicado pela razão humana. 
                                                                          A "Grande síntese" ensina que o universo é constituido por unidades colectivas que formam aglomerados (galáxias), que por sua vez estão dentro de aglomerados maiores (grupo de galáxias) que se encontram dentro de autênticos arquipélagos galácticos, que por sua vez estão dentro de super-aglomerados de arquipélagos galácticos. 

Mas será que as unidades colectivas terminam nos super-aglomerados? Ou toda essa imensidão super-galáctica seria apenas um ínfimo componente de um outro universo ainda muito maior, e assim sucessivamente? 
                                                                          Onde termina esta organização de unidades coletivas? 
                                                                          Qual o limite para o infinito? 
                                                                          Onde estancaremos nessa viagem da imaginação? 
                                                                          Ubaldi acha que podemos caminhar do mundo subatômico para o mundo astronômico, e imaginá-lo o mais grande possível, mas a nossa razão é inadequada para estabelecer-lhe limites, pois o que virá depois, ou o que vem antes dele nos escapa totalmente à compreensão. 


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No entanto, por maior que o possamos imaginar, Ubaldi afirma que o nosso universo é finito. 

Mas, segundo ele, a nossa mente se perde nos "intricados redemoinhos" onde o nosso espaço e tempo finito, por mais grande que seja, faz fronteira com o infinito e a eternidade. 

Na "Grande Síntese" ele diz que as unidades coletivas que constituem o universo, não são unidades estanques mas também não progridem infinita e linearmente em ambas as direções. 

Elias desaparecem em um nível para ressurgir em outro, de modo que, aos nossos olhos e pela nossa razão não podemos identificar a sua perfeita continuidade. 

Sem dúvidas que ele é esclarecedor em muitos aspectos, a confusão chega quando ele fala na contiguidade do nosso universo, ou da fronteira do nosso universo com outras dimensões, como vemos explicado em baixo: 
                                                                          Para Ubaldi, os limites do Universo, são conceptuais e não espaciais ou temporais, criando a lei interessante dos limites dimensionais, formulada pela Grande Síntese, lei esta que, em outras palavras, poderia ser assim anunciada: 

As dimensões não são unidades absolutas, mas limitadas ao universo em que se manifestam e se transmutam em outras unidades dimensionais, à medida que conforme a substância vai evoluindo, faz evoluir as manifestações do universo. 
                                                                          Embora Ubaldi, fale de Deus, da dimensão divina, e consiga dar algumas explicações para a pergunta de Arquitas e contrariar o paradoxo de Olbers, a sua explicação sobre o universo evoluindo e transmutando para outras dimensões é muito confusa continuam e complexa, ficando assim a pergunta de Arquitas sem resposta. 
                                                                          7. O formato do universo 
                                                                          Além das teorias filosóficas, há muitas teorias científicas sobre o formato do universo, e há cientistas que dizem que o nosso universo é capaz de ter um formato "dodecahedron" ou seja é um polígono com 12 faces onde o espaço se enrola sobre si mesmo, ficando parecido com um "donut" com três dimensões. 


...é um mistério...

Falam portanto de um polígono com 12 faces, mas, um polígono tridimensional. Desta forma, as 12 faces são te tal forma contíguas que se sairmos de um lado entramos num outro lado do polígono. 

Se o universo tiver este forato, quase que podemos atestar que "a lança de Arquitas ao ser lançada não sai de dentro do universo, pois ao sair de um lado entra no outro." 

A fraqueza das teorias científicas estão no facto de procurarem explicar pela razão e pelos aparelhos científicas questões ligadas com a idade, o tamanho do universo, os seus limites e possíveis universos ou dimensões contíguas. 

A razão só consegue raciocinar dentroArquitas dos limites estabelecidos pelas unidades de tempo e espaço. Tudo o mais, quaisquer outras dimensões escapa ao controle da razão, a razão não consegue atingir e compreender. 
                                                                            Como é que a razão consegue compreender que o universo termina algures e não há mais nada, nem espaço, nem corpos? Ou, então, se houver alguma outra coisa contígua ao nosso universo, o que é? Ou se houver outra dimensão, como é? Como é que os aparelhos conseguem medir e determinar estas coisas? 
                                                                          Não podemos esquecer também que a criação e a vida, tem um lado sobrenatural. 

Não podemos esquecer que com as novas descobertas na área da eletrodinâmica, surgiu a teoria quântica que revolucionou as teorias físicas actuais de espaço e tempo. 

Não que entrem em contradição com as teorias antigas. Mas revelam que as teorias antigas a partir de um certo estado da mátéria já não conseguem medir a mesma com os seus padrões e medidas tradicionais. 

Ou seja, por exemplo, no caso das células humanas e outras células, o comportamento das partículas mais pequeninas das células já não podem ser medidas pelas medidas da 
                                                                          D. Quem foi que "criou Deus"?" 
                                                                            Mas, se Deus é o criador de tudo, fica a pergunta:

Quem criou Deus?
                                                                          Isto é pergunta que não se pode fazer, pois se Deus existe, Ele tem que ser o ser independente, necessário, suficiente, eterno e ilimitado. É assim que a Bíblia e a filosofia teísta o apresentam e é por isso que Ele é chamado ”Deus". 


Deus nunca foi criado!

A questão que a idade do universo coloca aos cristãos é: Deus esteve parado toda a eternidade, antes de criar o nosso universo? 

Ou Deus é um Criador Eterno? 

Se aceitarmos que Deus é um criador eterno, teremos que ter uma ideia muito mais abrangente e maior de tudo aquilo que Deus já criou durante as Suas Eternidades. 

Para terminar a ideia da idade do universo, o autor deste trabalho, analisando esta ideia do ponto vista exclusivamente filosófico e religioso, acha que o universo tem muito mais idade do que aquela que a ciência estima, ou que nós possamos imaginar! "
                                                                          E. A compreensão das relações entre o tempo e o espaço.
                                                                            É difícil a nossa mente ter uma noção clara da ligação entre o espaço e o tempo. 
                                                                          Mas isto simplesmente ao pensarmos nos acontecimentos que fazem parte do nosso sistema de acontecimentos, sem estarmos a falar  do relacionamento entre Deus e a sua acção criadora ou a sua actividade criativa, porque neste caso a situação ainda se complica mais para o nosso pensamento.
                                                                          O nosso conceito de espaço e tempo não fornece qualquer explicação no que diz respeito sobre a questão filosófica que tenta definir o relacionamento entre Deus e a sua acção criadora ou a sua actividade criativa". 
                                                                          Não podemos utilizar a nossa noção temporal de espaço e tempo para tentar definir este relacionamento entre Deus e a sua actividade criadora. 
                                                                            Para nós é impossível pensar na relação espaço e tempo sem cair em contradições insolúveis, especialmente quando as queremos enquadrar em conceitos como a eternidade o infinito. 
                                                                            Sobre o tempo: 
















Sobre a relação tempo, nós podemos ter uma noção consciente em nossa mente de que o tempo é uma medida que vai de um acontecimento ao outro. 

Mas já não conseguimos relacionar o tempo com a eternidade, pois a eternidade não contém tempo, pura e simplesmente". É por essa razão que o tempo é uma medida finita, com princípio e fim. 

A nossa criação existe no tempo. 

Mas Deus existe fora do tempo. 

E será que fora desta nossa dimensão "o tempo", Deus não trabalha, não faz nada? 
 
Claro que Deus trabalha, Deus cria, pois é impossível conceber um Deus eterno, sem conceber uma actividade criadora contínua - seja dentro ou fora do tempo. 
                                                                            Sobre o espaço: 
                                                                            Acerca da relação espaço, embora tenhamos uma ideia mental sobre esta medida que também é finita, é mais difícil para a nossa mente conceber/compreender o espaço do que o tempo. 

É muito difícil para nós conceber um espaço infinito, porque somos finitos. 

Para nós o espaço termina algures. 

Mas, por outro lado, é difícil conceber um espaço que termina algures, porque surge logo a pergunta da criança, “Pai, o que existe lá fora?”. 
                                                                            Vimos a pergunta da criança no post sobre A ideia de Deus e o Universo no meu blog, e cuja resposta à pergunta da criança é devidamente explicada nesse post. 

http://religiao-filosofia.blogspot.co.uk/2007/06/ideia-de-deus-4.html

Vamos falar sobre algumas ideias acerca do espaço: 

Os telescópicos mais potentes, ainda não conseguiram, nem conseguirão, penetrar todo o espaço. Depois das Galáxias vêm os Quasares e quando atingirem para lá dos quasares, haverá uma outra coisa. 

Nós poderíamos perguntar “será que Deus criou o espaço da nossa criação finito, mas para além do nosso espaço há outro espaço?!”. 


O tempo e o espaço...

Se houvesse outro espaço teria de ser constituído de uma outra natureza. Mas isto nos levaria à ideia de uma outra dimensão. 

E, a partir da altura em que se começa a pensar numa outra dimensão, não podemos pensar que esta outra dimensão é a continuação da nossa dimensão. 

Se houver outras dimensões na criação, estas não começam de certeza onde a nossa termina. 

Serão simplesmente dimensões com propriedades totalmente diferentes à nossa. Como acabar com as contradições no pensamento? 

Se quisermos acabar com algumas contradições no pensamento, ao tentar relacionarmos: 

Deus/criador/eternidade/infinito, com a dimensão:

Homem/criação/tempo/espaço. 
                                                                          Teremos que fazer um esforço mental, e imaginar o seguinte: 
                                                                          Que o homem/criação/espaço/tempo são o existente real, são o imanente e o aparente. 

E que Deus/criador/eternidade/infinito são a a essência da realidade, é o transcendente, o essencial e necessário. 
                                                                          Conclusão: 

Por isso, como existe em nosso pensamento a dificuldade do primeiro:

O homem, tempo, espaço.

Compreender o segundo:

Deus, criador, eternidade, infinito.

O primeiro devia ser visto no pensamento como uma ilusão verdadeira proveniente do segundo, pois Deus/criador/eternidade/infinito é que é a primeira realidade, a Essência de Tudo. 
                                                                          Mas, como não podemos compreender Deus/criador/eternidade/infinito pelo pensamento.

A tendência é ver esta Dimensão Essencial como uma ilusão.

E muitos dizem ser uma ilusão falsa do nosso pensamento, uma sugestão, uma ideia abstracta que que não existe na realidade.

Quer dizer, eles dizem que Deus não existe, é uma ilusão falsa do nosso pensamento.                                                                                                   
Mas Deus existe, e é a Essência de todas as coisas, pois é Deus Eterno e Infinito, o homem/criação/tempo/espaço são somente dimensões temporárias, 
                                                                          Portanto, o tempo/espaço não passam de certo modo de uma ilusão, de um sonho temporário. 

A Bíblia diz:

Mateus 24:35

Os céus e a terra passarão.

E, quando os céus e a terra passarem, e os crentes estiverem na outra dimensão, compreenderão que aquilo que parecia ilusão, Deus/eternidade/infinito/céu, "é que são a realidade, a verdadeira Essência das coisas". 
                                                                          Resumindo, o tempo, o espaço, as coisas, os anjos, são actos pontuais da criação de Deus. São coisas finitas. 
                                                                          Mas, para além desses actos criadores há outros actos da criação de Deus que não conhecemos nem imaginamos o que são. Deus é desde toda a Eternidade um Deus activo. E Deus nunca viveu no tempo e muito menos em nenhum espaço como nós. Pura e simplesmente não existe tempo, nem espaço para Deus. São medidas que ele criou, como criou outras coisas. 
                                                                          Se quisermos compreender melhor, para Deus só existe uma medida que é o Presente ou o Ser. 

Para Deus, afinal não há Passado, nem há Futuro, somente o Presente.
                                                                            Se concebermos a noção de Tempo e Espaço como fazem alguns materialistas e racionalistas, que dizem que não há mais nada para além disso, Deus não existe, cairemos na mentira que nos ensinou o filósofo que disse: 

Tudo existe nada se perde tudo se transforma.
                                                                        
E. A alma e o átomo e a psicologia e a razão:                   

Sobre a alma:
                                                                            O homem tem uma alma que possui uma 'virtualidade' mais complexa e muito superior à alma do animal. 

A alma do animal é de certo modo virtual, pois o animal também possui emoções, sentimentos e instintos que são características indepententes da matéria.                                                                                                                                                     
...razão e abstração...

Mas a alma humana se diferencia da alma animal pelo facto de possuir uma propriedade espiritual que lhe confere imortalidade, consciência de si próprio e de Deus e inteligência racional. 

A alma do animal não possui esta propriedade espiritual, por isso o animal não é imortal e não tem também consciência nem de si próprio, nem Deus e o animal é irracional.

Se analisarmos Deus, somente do ponto de vista da razão pura, esta é incapaz de atribuir a Deus atributos tais como liberdade e imortalidade, segundo o que foi dito por Kant. Para a razão pura, Deus não é mais do que uma projecção dos pensamentos do homem.

Mas, isto é porque todas as ciências só conseguem lidar com a realidade objectiva, o lado subjectiva fica sempre envolto num mistério. 

                                                                          Sobre o átomo:
                                                                          É o mesmo com o átomo, pois é tanto um mistério como é Deus, pois o átomo na sua essência está associada a campos que têm muito mais de 'virtual' do que 'material' e que escapam ao parâmetros da física clássica pela sua imprevisibilidade e indeterminação.
                                                                          A razão não consegue entender a realidade mais profunda do átomo, pois ainda nem se sabe se já estão descobertos todos os seus componentes físicos. Isto para não falarmos da energia que está ligada à essência do átomo, que os físicos já não sabem se é energia física ou se é energia virtual, à luz das novas descobertas!!!
                                                                          A nossa razão, embora jogue um papel fundamental na investigação científica, filosófica e religiosa, tem, contudo, as suas limitações. 

Por isso, a razão necessita de se associar com as outras capacidades humanas, se quiser fazer um julgamento mais correcto da realidade natural e sobrenatural que nos envolve.
                                                                            Sobre a psicologia e a razão:
                                                                            A psicologia moderna tem demonstrado que os outros factores psicológicos como os sentimentos, as emoções e a vontade que têm um carácter mais subjectivo, também têm um papel fundamental na investigação". 


...objectividade e objectividade...

Não é só a razão que investiga e elabora o processo científico e filosófico.

Felizmente, os cientistas estão cada vez mais convencidos que têm que aceitar também a abstracção como uma componente do método científico.

A razão quando está confrontada com a parte da realidade que é totalmente objectiva, poderá fazer julgamentos ignorando os sentimentos, a vontade, a consciência, o subconsciente, as motivações íntimas, os desejos, enfim a abstracção em gera.

Mas quando entra na investigação de campos mais complexos devido ao seu alto grau de subjectividade, então a razão não é mais do que uma parte do todo psicológico no processo da descrição fenomenal da realidade total.
                                                                          Quando a razão, nessas circunstâncias subjectivas, quer tomar o lugar do todo psicológico, deixa de pensar e passa a racionalizar. 

Muitas vezes, os nossos campos de conhecimento estão dominados pela racionalização, em vez de um espírito aberto a uma investigação honesta científica e filosófica.
                                                                            Quando a razão pensa, e não racionaliza somente, é um sinal que o seu casamento com o sentimento está bom. Quando a razão racionaliza somente, é um sinal que já se divorciou do sentimento.
                                                                          A Fé cristã, por sua vez, proporciona um casamento perfeito entre a razão e o sentimento.
                                                                          O cientista não têm nenhuma prova para poder confiar totalmente na sua razão. Visto de um certo prisma, a razão ser também uma pura abstracção, como são os sentimentos. 


...eu tenho uma fé que sente...

A ciência e a razão tem que ter uma credibilidade cega nos aparelhos que utiliza para medir as experiências, pois é impossível terem 100% de certeza absoluta que esses aparelhos estão certos. Eles podem medir mal e dar resultados errados! 

E quem pode provar que os aparelhos nunca falham! Pelos resultados diriam. Sim, pelos resultados se o campo de estudo for objectivo, mas, e se for um campo mais subjectivo!? Por isso, não existe razão pura desligada da pura abstracção. 

A razão pura, trabalha em campos onde muitas vezes há pura abstracção. No oceano das coisas sobrenaturais e divinas, enquanto a razão pura pode se afogar, a fé pode nadar.

FINAL 






sábado, 22 de outubro de 2011

O Livro de Jasar e Zechariah Sitchin

Josué 10:13 O sol parou, e a lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Jasar. 

O sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs.

2 Samuel 1:18 e ordenou que se ensinasse aos homens de Judá; é o Lamento do Arco, que foi registrado no Livro de Jasar

Têm aparecido estudiosos que estão procurando base na Bíblia para fundamentar algumas das suas doutrinas e ideologias. 

Um deles é Zechariah Sitchin, que pretende que a Bíblia não é mais do que uma transcrição de documentos sumerianos antigos.

Zechariah Sitchin também utiliza o pseud-Jasar, um livro que pretende ser o livro de Jasar falado na Bíblia, para apoiar as suas ideias sobre Ufologia.

Pode ler mais sobre Zechariah Sitchin neste post mais abaixo na secção:

A. O Livro de Jasar e Zecharia Sitchin.

Desta forma, Zecharia Sitchin pretende que o livro de Jasar (nomeado 2 vezes na Bíblia em Josué 10:13 e I I Samuel 1:18) foi encontrado. Existem 2 ou 3 livros que andam por aí pretendendo ser o Livro de Jasar nomeado na Bíblia, incluindo o pseud-Jasar.


O livro de Jasar era um
anal histórico

Este livro, o pseud –Jasar, irá ser analisado neste comentário, antes de falarmos mais um pouco sobre as ideias de Zechariah Sitchin.

Mas será que este livro o pseud-Jasar ou outros que pretendem ser o Livro de Jasar, serão mesmo o tal livro de Jasar referido na Bíblia?

Vamos ver em primeiro lugar o que era o livro de Jasar.

B. O que era o livro de Jasar citado na Bíblia?

A respeito do Livro de Jasar referido nos textos da Bíblia em cima citados, se nós fizermos uma investigação honesta e científica, vemos claramente que o livro de Jasar só poderia ter sido um anal ou relatório histórico de eventos escritos pelos hebreus e que narrava eventos muito antigos antes e depois do dilúvio.

O livro de Jasar era unicamente um documento histórico que relatava eventos históricos acontecidos durante o decorrer da história antiga. 

Não fazia parte da revelação de Deus, que inspirou a redação de documentos como o livro de Gênesis que mais tarde se tornaram parte do “canon divino” – a Bíblia sagrada.

O Livro de Jasar não era portanto “canon sagrado” que foi utilizado para elaborar a Bíblia a Palavra de Deus, era simplesmente um relato histórico de alguns acontecimentos.

A Bíblia, além do livro de Jasar referido em Josué 10:13 e 2 Samuel 1:18, cita outro livro como por exemplo o livro de Enoque onde vemos que uma porção do livro é citada em Judas 1:14-15.

Mas acerca do pseudo-Jasar, ou seja, do livro que pretende ser o antigo livro de Jasar mencionado na Bíblia, há muitas contradições que podemos salientar.

Mas, primeiramente, podemos perguntar: que problemas causam este livro à Revelação Bíblica?

O maior problema é dizerem que este livro perdido, mas agora encontrado, devia estar incluído na Bíblia. 

E se assim fosse o pseud-jasar iria colocar a Bíblia em questão, pois o livro contém muitas ideais e factos que vão contra algumas doutrinas fundamentais da Bíblia

Aliás, o autor do pseud- Jasar, pretende que o seu livro devia servir para interpretar a Bíblia, sendo esta também a opinião de Zechariah Sitchin.

C. É o pseud-Jasar um livro real ou falso?


É o pseud-Jasar real
ou falso?

Mas, podemos perguntar: é o pseud-Jasar um livro real ou falso, ou seja é este livro o mesmo Livro de Jasar falado na Bíblia?

É muito compreensível que alguns pensem que é impossível que este volume poderia realmente ser o livro original de Jasar. A edição foi escrita na base de diversos trabalhos feitos por Sefer conhecido Hayasher. 

Há uma cópia de Sefer Hayasher - o livro do Íntegro, editado e traduzido por Seymour J. Cohen. 

É claramente um livro que não tem nada de história, mas um texto ético que foi escrito provavelmente no 1º século.

Na introdução ele menciona outros "Livros de Jasar", alguns que já não existem, tal como Zerahiah Ha-Yevani do 1º século. 

É sabido igualmente ter mencionado um escrito por Rabino Jacob ben Mier do 1º século e um pelo Rabino Jonah Ben Abraham de Gerona no século XIV.

Estou a dizer que o pseud-Jasar é uma composição feita a partir de diversos livros onde se vê claramente pelo seu conteúdo que são obras muito recentes, comparados com o livro de Jasar mencionado na Bíbia, escrito a muitos milhares de anos atrás.

Alguém que esteja familiarizado com a história antiga, sabe que o livro de Jasar relata eventos de um período de tempo muito antigo, completamente diferente aos tempos do editado pseud-Jasar, que embora citando muitas narrações bíblicas, traz muitas narrativas feitas por historiadores mais recentes e convencionais.

Vê-se claramente que o pseud-Jasar é um livro forjado e falso, pretendendo ser o antigo livro de Jasar, mas denuncia-se a si mesmo por todo o material histórico recente que contém, embora misturado com narrações bíblicas antigas.

Se ler inglês pode aceder ao site em baixo, ou então pode procurar sites na língua portuguesa que falem do Livro de Jasar e do pseud-Jasar também.

http://www.utom.org/library/books/Jasher.pdf

D. Qual é o alvo dos autores do pseud-Jasar?

Qual é o alvo do pseud-Jasar?

Mas qual é o alvo dos autores do pseud-Jasar e outros livros que pretendem ter sido uma revelação que devia estar incluída na Bíblia?

Bem, o primeiro alvo é negar o conteúdo actual das doutrinas fundamentais da Bíblia, dizendo que a Bíblia devia ser interpretada à luz deste livro perdido, mas agora encontrado.

Em segundo lugar, há estudiosos que baseiam-se no pseud-Jasar para apoiarem ideias que no fundo existem para negar a veracidade de alguns acontecimentos relatados na Bíblia e da doutrina bíblica em geral.

Estas e outras ideias são extraídas de uma distorção de textos bíblicos feitas pelo livro pseud-Jasar.

O Livro de Jasar, certamente foi um livro que existiu e era um anal histórico. Mas perdeu-se no tempo, como tantos outros relatos e anais históricos.

Mas o pseud-jasar é falso. Embora pretendendo ser o livro de Jasar, denuncia-se a si mesmo pelos relatos históricos muito recentes, alguns tirados de livros conhecidos.

E. O Livro de Jasar e Zecharia Sitchin

1. A falta de credenciais de Zecharia Sitchin.




A fim compreender melhor as ideias de Zecharia Sitchin, muitos peritos em questões bíblicas e científicas fizeram uma pesquisa a fundo à posição arqueológica e literária que ele reivindicou possuir e que segundo ele lhe deram uma nova compreensão e perspectiva do mundo e de Deus.

Mas ao fazerem estas pesquisas, uma das primeiras coisas que veio ao de cima era a sua falta de credenciais, em perícia ou no que diz respeito aos campos onde ele reivindicou ter adquirido tal conhecimento.

Tudo começa com a sua afirmação desproporcional e nada coerente com os factos históricos e literários, ao dizer que a Bíblia não é nada mais do que um plágio antigo do texto Sumeriano. 

É que além disso esta afirmação anula virtualmente o valor não só da Bíblia, mas de todas os escritos antigos que ainda restam no mundo conhecido, incluindo os escritos sumerianos, que não atestam nada disso.

Ele ao reivindicar que a Bíblia não é nada mais do que uma cópia das escrituras Sumerianas, está simplesmente a tentar estabelecer como premissa a sua pura suposição que os Nefilins são uma raça superior vinda de uma outra galáxia que usou os seus próprios genes para criar a raça humana juntanto-os ao genes do homo Erectus.
 



Mas esta suposição criada por Zechariah Sitchin é puramente teórica. A afirmação por Sitchin que o Nefilim eram seres extra-terrestres baseada na interpretação de uma palavra encontrada na Bíblia é fraudulenta.

Em suas palavras, Zechariah diz que: "Nefilim, o nome pelo qual aqueles seres extraordinários falados em Genesis 6:1-2, os filhos dos deuses, foram conhecidos, significa literalmente, "Aqueles que vieram dos céus".

Mas esta afirmação, não tem qualquer apoio teológico, histórico ou científico. Mas precisava de tempo para falarmos mais a fundo da verdadeira interpretação a dar a este texto bíblico. O prezado leitor pode fazê-lo utilizando alguns comentários na internet.

2. O livro de Jasar verdadeiro não apoiava o politeísmo

Pelas sondagens que fiz confirmei que Zecharia Sitchin atesta em seus livros que foi lendo o Livro de Jasar que ele tirou a ideia de que Yahewh (o Deus revelado na Bílbia) era um Deus 'sumerian'. 

Ele diz que Yahewh é B'nai Elohim. O Livro de Jasar é nomeado na Bíblia em duas passagens Josué 10:13 e II Samuel 10:18.

Mas claro que ele não poderia ter lido o Livro de Jasar, pois este já não existe, existem sim comentários sobre o Livro de Jasar. 

Ele tirou esta ideia do pseud-Jasar de que faço referência em cima, um livro que pretende ser o Livro de Jasar nomeado na Bíblia, mas como já vimos é uma compilação muito recente de alguns argumentos ufológicos misturados com alguns factos bíblicos.

Sendo um Ufologista contemporâneo, Zechariah Sitchin apresenta uma visão 'politeista' do mundo, ou seja que o mundo é governado por diversos deuses.

É por isso que utiliza muito esse texto da Bíblia: 

Genesis 6:2

Viram os filhos dos deuses que as filhas dos homens eram formosas e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram,

No v4 havia naqueles dias gigantes na terra"




               Há um só Deus no Mundo

Sendo este um dos textos principais da Bíblia para ele fundamentar a sua teoria, misturando ideias Ufologistas, dizendo que "os deuses vindos dos céus" um deles "Ununanki" é, segundo ele, o "Nefilim" mencionado na Bíblia, ou seja o "Yhaewh" que criou o mundo. 

Ele fala de outros deuses e também escreve muito sobre os gigantes na terra.

Ele liga tudo isto à Ufologia, ou seja que estes deuses são os extra-terrestes que vieram dos céus à terra e criaram a nossa raça humana, tendo isto acontecido quando os Nefilins, uma raça superior vinda de uma outra galáxia usou os seus próprios genes para criar a raça humana (o homo Sapiens) juntanto-os ao genes do homo Erectus.

Os gigantes são os 'demigods' (meios deuses) ou seja os seres que nasceram dessa união entre os deuses e os homens.

Mas, afinal, do que se pode conhecer em comentários sérios feitos sobre o livro de Jasar falado na Bíblia, é que este não tem nada a haver com o pseud- jasar, e não defendia de maneira nenhuma o politeísmo, como pretende Zecharia Sitchin. 

Nem faz também qualquer referência à Ufologia, ou seja, não fala de seres que vieram de outros planetas para viver no nosso planeta.

Isto veio tudo da imaginação de Zecharia Sitchin que manipulou tudo e mais alguma coisa de uma forma muito engenhosa para chegar às suas conclusões e enganar muitas pessoas.

Logo vemos por aqui que, pelo que se conhece do verdadeiro Livro de Jasar, este não apoiava de maneira nenhuma uma teoria politeista do mundo, mas falava sim de um único Deus. 

Aliás, toda Bíblia revela que há só um Deus e não vários deuses como defende Zecharia Sitchin. 

O Livro de Jasar não dizia nada sobre Ufologia também.

Pode ler acerca do politeísmo e outras ideias sobre o mundo, no meu blog no post a Ideia de Deus e o Mundo.

http://religiao-filosofia.blogspot.com/2007/06/deus-e-mundo-9.html

E se quiser saber sobre a Ideia de Deus e o Homem, clique no meu post em baixo:

http://religiao-filosofia.blogspot.com/2007/06/deus-e-homem-10.html

3. Sobre Nabiru, Anunnaky e outras ideias

Eu não tenho nada contra Zecharia Sitchin, ele até era um homem simpático, ele morreu em 2010, mas tudo indica claramente que ele estava errado e que por qualquer razão manipulou documentos antigos e a própria Bíblia para criar as suas ideias acerca do seguinte:

Primeiro acerca de Nabiru e os 12 planetas

Sobre o que ele diz de Nabiru o planeta X e dos 12 planetas que rodeiam o nossos sistema solar, isto não tem nenhuma base bíblica, literária ou científica. Os documentos cuneiformes que ele utiliza não dizem nada disto. 

Não há nenhum prova científica que existe um planeta X, ou que autentique a teoria dos 12 planetas de Zacariah Sitchin.

Segundo acerca de Anunnaki

Sobre Anunnaky, se souberem inglês podem ler em baixo e verificar que os textos cuneiformes não apoiam a teoria de Zecharia Sitchin, pois não dizem nada sobre Anunnaki, ou que este ser ou deus habitou no planeta Naribu etc etc

http://www.sitchiniswrong.com/anunnaki/anunnaki.htm

The Anunnaki

As I noted in my open letter to Zecharia Sitchin, I have challenged him and other ancient astronaut researchers to produce one line of one cuneiform text that demonstrates his ideas about the Anunnaki are really in the Sumerian texts. 

I want to see one line of one text that says things like the Anunnaki inhabit a planet or inhabit Nibiru, or that the term "Anunnaki" means "people of the fiery rockets, that sort of thing.

Now, I could drone on about Mr. Sitchin's bogus translations and understanding of the Anunnaki, but I thought of something much better. You don't need to take my word for any of this. 

The Sumerian texts are online in English translation and are searchable -- even by Sumerian word! I invite you -- no, I challenge you -- to click on the link below and watch me search the Electronic Text Corpus of Sumerian Literature right before your eyes for the Sumerian word "Anunnaki." 

Here is a PDF file of the search results, but it's best if YOU do the search, since you will be able to click through the search results and get to English translations of the hits.

Do the search at the link below and see if what I'm saying is true. Mr. Sitchin is making it up when it comes to what he says about the Anunnaki. The evidence is waiting for you now:

http://etcsl.orinst.ox.ac.uk/

http://www.sitchiniswrong.com/index.html

Terceiro acerca de outros assuntos

O mesmo podíamos dizer dos outros assuntos que Zecharia Sitchin fala que não têm qualquer base, nem bíblica, nem científica e nem os escritos cuneiformes sumerianos falam daquilo que ele atesta.

Podem ler nos sites em baixo sobre diversos temas:

http://bibleufo.com/sitchin.htm                                                                                                                
E. Era o livro de Jasar uma revelação divina?

Finalmente, para terminar, gostaria que ficasse bem salientado como já vimos atrás que o livro de Jasar mencionado na Bíblia não era uma revelação divina, mas sim um anal histórico. 

Portanto, se encontrássemos o Livro de Jasar iríamos compreender que era simplesmente um anal que relata factos históricos.


História não é revelação...

O livro de Jasar continha certamente muitos factos e nomes que foram passando de geração em geração e que Abraão e os seus descendentes devem ter guardado, como guardaram outros. 

Muitos desses relatos verbais ou documentos escritos chegaram às mãos de Moisés e foram certamente utilizados por Deus, quando da revelação divina feita a Moisés no Monte Sinai.

Todos os anais históricos, escritos ou verbais, de qualquer cultura antiga, que foram escritos ou simplesmente conservados verbalmente foram gradualmente passando de geração a geração, mas isto não quer dizer que tudo o que era escrito ou conservado era correcto.

Mas já não podemos dizer o mesmo da “revelação divina”, pois tudo o que foi revelado por Deus e escrito pelos profetas, viesse directamente da mente de Deus, ou Deus utilizasse anais e relatos históricos eram infalíveis.

É claro que conforme as revelações de Deus foram sendo transcritas para novos manuscritos e línguas, houve pequenas alterações, mas nada afectou o seu conteúdo fundamental. Por essa razão podemos chamar à Bíblia com toda a garantia “A Palavra de Deus”.

Aliás, o estudo da hermenêutica, que é feito de uma forma exegética e rigorosa, mostra-nos que a mensagem principal da Bíblia está intacta, apesar de milhares de anos de transcrições e traduções para novas línguas.

Repito para conlcuir: 

Portanto, se encontrássemos o Livro de Jasar iríamos compreender que era simplesmente um anal que relata factos históricos e não revelação divina.

FINAL

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Bíblia, a Natureza e o Aborto

O Aborto é um tema que deve ser tratado tanto do ponto vista religioso como do ponto vista humano. Eu irei em primeiro lugar abordar esta questão de um ponto vista mais humano e depois então iremos ver o que a Bíblia diz sobre o mesmo. 

I. Tomando uma posição humana perante a questão do aborto.

Não só a Bíblia, mas a própria natureza revelam que o ser humano existe desde a sua concepção.

É por esta razão que em muitos países por disposições constitucionais, ainda é reconhecido o direito à vida do embrião desde a concepção e, por isto, proibido o aborto. 

Noutros países em que o direito jurídico do embrião é reconhecido, o Código Penal apenas afasta a ilicitude nos casos de aborto necessário, quando é a única forma de salvar a vida da mãe ou se a gravidez é decorrente de estupro ou volação.

Outro aspecto que tem ocasionado controvérsias em alguns sistemas jurídicos, é a legalização do aborto nos casos de anencefalia (bebês que nascem sem a correta formação do cérebro e que têm sobrevida de pequeno lapso de tempo).

O que querem que eu faça?

Eu pessoalmente penso que os direitos do ser humano devem existir desde a sua concepção e que a vida é um direito natural que devia ser defendido pelas constituições de todos os países e de uma maneira muito especial nos países de tradição cristã.
.
Eu acho que não há diferença entre tirar a vida de um homem depois ou antes de nascer.

Por essa razão eu penso que do ponto vista jurídico, independentemente da sua complexidade, o aborto é um crime cometido contra os direitos humanos.

O aborto é um crime cruel, porque é praticado contra um ser tão inocente e, ao mesmo tempo, tão vulnerável que não pode queixar-se, gritar, chorar ou defender-se.

O 'grito silencioso' daquela criança em formação, não pode ser ignorado por uma mãe, por mais cruel e insensível que ela seja. Poucas mães fariam um aborto se tivessem consciência de tudo aquilo pelo qual passa o seu filho ou a sua filha ao ser abortado.

Mas a questão do aborto não é somente uma questão religiosa, na medida em que é uma questão de natureza humana.

Quase que nem precisamos fazer apelos a princípios religiosos para repudiar vivamente tanto a prática como a despenalização do aborto.

O aborto é, de maneira cientificamente indiscutível, um atentado direto à vida humana, à vida de um ser humano procriado, em gestação e indefeso.


Interrupção voluntária
da gravidez

Representa, pois, uma hipocrisia o uso da expressão "interrupção voluntária da gravidez", que só significa morte de um novo ser, como a discussão entre os patrocinadores do aborto, contra todas as conclusões da Medicina, sobre se o crime deve ser cometido com mais ou menos dias, com mais ou menos meses de gestação.

Todos os argumentos apresentados numa perspectiva humanitária e de bem social para admitir o aborto são meios de iludir gravemente a questão. Não são razões que podem justificar, como regra, a supressão, de natureza racista, que o nazismo usou para fundamentar o direito de matar velhos e doentes.

Não ignoramos nem queremos esconder os graves problemas sociais que estão na base do aborto clandestino. 

Para combatê-los, não é admissível mascará-los com o direito ao crime, em vez de ir às suas causas. 

Urge a continuação de tomada de medidas positivas de natureza humana, social e ética (planejamento familiar, apoio à mãe solteira, o desenvolvimento da instituição da adoção, o incremento de correta assistência social, atenção construtiva aos fatores de desagregação moral na família e na educação etc.).

Também é lamentável a confusão que se faz enumerando o aborto como um dos meios possíveis de limitação da natalidade. Não é. É, sim, um meio sofisticado de condenar à morte um ser inocente.

A legalização do aborto é também um dos mais graves atentados contra a mulher - pois pugna pelos seus direitos, mas é ludibriada a julgar que ela tem o direito de abortar e, desta forma, se torna um objeto da irresponsabilidade masculina e é impelida a ser autora do crime em que afinal terá a menor culpa.

Atribuir-lhe o direito de amputar o corpo é também duplamente falso: ninguém deve-se considerar com direito a cortar um braço, e o seu filho não é o seu corpo mas um novo ser com direito à vida.


A mulher não é a única culpada

Mas gostaria de deixar bem claro que a condenação absoluta do aborto nada tem a ver com a condenação de pessoas concretas. 

O aborto é um crime de natureza complexa e infelizmente a mulher, muitas vezes, comete-o contra a sua própria vontade. 

Sem dúvidas que, em muitos casos, as pessoas envolvidas no aborto são muitas: o marido, familiares, amigos e os médicos, que pressionam a mulher para abortar.

Não é justo que por final a única criminosa seja a mulher e os outros todos escapam! Por isso, estes e outros factores de ordem social e moral, tornam a penalização do aborto algo pesado e visto de um certo prisma injusto para a mulher que o comete.

Eu acho que do ponto vista religioso, sociólogo e filosófico, embora o aborto seja um crime hediondo, pois envolve o homicídio de uma pessoa que existe no estado mais belo que se pode conhecer.

A mulher que comete este crime devia receber todo o apoio social e espiritual da sociedade, mesmo que a sociedade entenda que a mulher, por questões jurídicas, deva ser julgada e punida.

Penso que a sociedade em vez de legalizar a prática do aborto, devia accionar mecanismos e criar condições estruturais para as mulheres não terem tanta a necessidade de abortar clandestinamente, mas se tal acontecer não se devia punir a mulher de tal forma, que lhe retiramos todo o apoio moral, social e psicológico que ela necessita.

Mas compreendo que para aqueles que estão envolvidos em criar legislação sobre o aborto nos países que não legalizaram o aborto, seja difícil criaram condições sociais e psicológicas para apoiar as mulheres que cometem o crime, pois de facto a mulher ao cometer o aborto está a transgredir uma lei do Estado. 

I I. O que a Bíblia diz sobre o aborto?

Resposta: 

A Bíblia nunca trata especificamente sobre a questão do aborto. 

No entanto, há inúmeros ensinamentos nas Escrituras que deixam muitíssimo clara qual é a visão de Deus sobre o aborto. 

Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. 

Êxodo 21:22-25 dá a mesma pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero.

Isto indica claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto.

Para o cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus Gênesis 1:26-27; 9:6.

O primeiro argumento:

Que sempre surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: 

E no caso de estupro e/ou incesto?. 

Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? 

Dois erros não fazem um acerto.


Não faz mal! Eu quero nascer.

A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria ou a criança pode ser criada pela mãe. 

Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.

O segundo argumento:

Que surge contra a opinião cristã sobre o aborto é:

E quando a vida da mãe está em risco?

Honestamente, esta é a pergunta mais difícil de ser respondida quanto ao aborto.

Primeiro:

amos lembrar que esta situação é a razão por trás de menos de um décimo dos abortos realizados hoje em dia. Muito mais mulheres realizam um aborto porque elas não querem “arruinar o seu corpo” do que aquelas que realizam um aborto para salvar as suas próprias vidas.

Segundo:

Devemos lembrar que Deus é um Deus de milagres. 

Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. 

Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria Tiago 1:5 para saber o que Ele quer que eles façam.

94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. 

A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. 

Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. 

A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo.

A minha mãe não tem condições!?

O terceiro argumento:

De natureza social é aquele que procura defender o direito das mulheres dizendo que a mulher tem o direito de amputar o corpo. 

Ou seja, defende que o "embrião" não é mais do que uma extensão do corpo da mulher e ela tem direito de o amputar se quiser. 

Este mesmo argumento continua e diz também que por razões sociais, caso a mulher não tenha condições financeiras para criar o filho, ela tem o direito de o abortar. 

Além de ser um argumento político que põe totalmente de parte o lado moral, religioso e jurídico da questão e é também um argumento muito egoísta.

Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. 

Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados João 3:16; Romanos 8:1; Colossenses 1:14. 

Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.

Se é uma mãe que já praticou o aborto ou é um amigo, familiar ou médico que já encorajou ou ajudou uma mãe a fazê-lo, mas reconhece que fez mal e quer ser perdoado por Deus, pode fazer com toda a sinceridade a oração que se segue em baixo.

Uma grande parte desta I I. secção O que a Bíblia diz sobre o aborto? foi tirada do seguinte site:

http://www.gotquestions.org/portugues/aborto.html 


I I I. Gostaria de  pedir perdão a Deus?




Se cometeu este pecado, pois já cometeu um aborto ou ajudou e encorajou uma mãe a fazê-lo e gostaria de confessar os seus pecados a Deus, incluindo este pecado, eu convido a fazer de uma forma sincera e arrependida a oração que se segue em voz alta.

Não se esqueça, esta oração deve ser feita com toda a sua sinceridade e arrependimento e pedindo a Jesus que entre agora mesmo em sua Vida.

Meu Deus e Pai

Eu reconheço que fiz mal e cometi um grande pecado, pois de facto entendo agora que cometi um crime contra a criança que abortei (ou ajudei e encorajei a mãe a abortar). Sinto-me muito triste e sinceramente arrependida (o).

Eu dou-te graças porque o Senhor Jesus pagou todos os meus pecados ao morrer na cruz por mim, incluindo este pecado também. Eu sei que o seu sangue precioso me pode purificar completamente.

Eu te peço que me perdoes todos os meus pecados, incluindo este pecado, e me dês a Vida Eterna. 

Entra agora na minha vida ó Deus e ajuda-me a viver completamente para ti.

Tudo isto te peço em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. 

Amém

FINAL

sábado, 1 de outubro de 2011

"180" movie

It's ok to kill a baby in the womb, when?

A dramatic film that documents the responses of young adults to questions about abortion by evangelist Ray Comfort, which also includes discussions on Adolf Hitler and the Holocaust in Europe, appears to be gathering enough momentum to go viral after being released online a week ago.

Prior to the video’s online release, Comfort told The Christian Post that, in the process of making the film, he asked a question that was “so powerful that it not only changed the people’s minds about abortion, and made them do a 180 (degree turn in viewpoint), but it made them do a 180 when it comes to their own eternal salvation.”

If you want to know more, please click on the site below and watch “180” movie. It has been seen by more than a half million people since was released online two weeks ago.

http://www.youtube.com/watch?v=7y2KsU_dhwI

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FATOR ESTRANHO



 

Eu disse no post “Strange Omission” que a “falta de oração é a doença principal da igreja” – “prayerlessness is the Church’s major malady”.

No meu post de hoje eu vou falar de uma outra doença da Igreja, um “Fator Estranho” que encontramos escondido no livro dos Atos dos Apóstolos e em toda a história da Igreja.

Os cristãos pensam que Atos dos Apóstolos relata a obediência dos primeiros cristãos à Grande Comissão. Mas, estará isto certo?

Pode soar-nos estranho, mas a mensagem principal do livro de Atos (embora nós não a vemos diretamente porque se encontra como que escondida) é que os primeiros cristãos foram muito relutantes em pregar o Evangelho para além das fronteiras do judaísmo.

Um olhar mais profundo ao livro dos Atos mostra que se não tivesse havido a “grande perseguição” em Jerusalem, os cristãos provavelmente teriam permanecido indefinidamente em Jerusalém Atos 8:1

Desta forma, vemos que relutância no livro dos Atos dos Apóstolos, é o tal `Fator Estranho”, uma mensagem escondida neste Livro.

Paulo fala em Romanos 16:25-26 sobre o mistério revelado, mantido secreto desde que o mundo começou, que é o Evangelho que iria ser pregado a todas as nações. Isto estava no coração da sua chamada, como Deus disse a Ananias: Atos 9:15: “Este homem (Paulo) é meu instrumento escolhido para levar o meu nome aos gentios”

Mas, será que isto estava no coração dos cristãos judaicos, igualmente chamado Cristãos Hebreus?

Não, pois o livro de Atos revela que os judeus foram muito relutantes em pregar o evangelho aos gentios.

Mesmo o Apóstolo Pedro foi muito relutante em associar-se com os gentios. Por isso Deus deu-lhe aquela visão e disse-lhe: “Levanta-te Pedro. Mata e come. Mas, Pedro respondeu: “nunca comi qualquer coisa impura”. Então, quando Pedro estava querendo conhecer o significado da visão, os homens enviados por Cornélio, pararam à sua porta.” Atos 10:12-23.

Pedro teve que receber aquela visão para aceitar ir à casa de Cornélio o gentio e pregar o Evangelho a ele e a toda a sua família Atos 10:24-48.

Mas, não era apenas os primeiros cristãos que mostraram relutância, pois toda a igreja de Cristo durante a sua história na terra mostrou sempre muito relutância em obedecer à ordem da Grande Comissão.

“Senta-te, jovem”! Quando Deus quiser converter os pagãos, Ele fará sem você e eu!” John C. Ryland, um pastor batista, disse isto em 1780 ao jovem homem William Carey.

Sabe porque razão este pastor estava ofendido com o William? Porque William Carey tinha sugerido que a Grande Comissão, a ordem de Cristo de pregar o Evangelho até aos confins da terra, foi ignorada não apenas nos Atos dos Apóstolos, mas igualmente em cada geração de cristãos durante a história da Igreja.

Temos nós relutância em ir pregar o Evangelho aos amigos, vizinhos, familiares e colegas que vivem em nossos bairros e cidades e às pessoas que vivem distante, noutros países e continentes?

O irmão (ã) falou hoje ou durante esta semana com alguém acerca de Cristo?

Já considerou sair da sua "Zona de Conforto" e ir fazer alguma coisa para Cristo, no exterior, mesmo que seja apenas a curto termo, ou o irmão (ã) só atravessa as fronteiras para ir de férias?

Nós precisamos de orar mais, ter boas reuniões, um ensino muito sólido e trabalhar com todas as classes etárias e sociais nas nossas comunidades, mas não podemos esquecer a nossa tarefa primordial que é ir pregar o Evangelho completo e isto inclui a pregação do amor de Deus, a morte e a ressurreição de Cristo, a vida eterna, a 2ª vinda de Cristo, sem esquecer a pregação sobre o pecado e o inferno:

Em Jerusalem (evangelismo 1).

Na Judeia e Samaria (evangelismo 2).

Até aos Confins da terra (evangelismo 3 que é o evangelismo transcultural).

Nós vemos nas três parábolas em Mateus 21:28 a 22:14, que Jesus ensinou sobre Deus tirar o Seu Reino a uns e dar a outros.

Na segunda parábola “a parábola dos lavradores maus”, Jesus disse: “Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos”.

Estamos nós produzindo frutos, ou já caímos na apatia das Igrejas que estão desenvolvendo áreas sociais e antropológicas (e isto é bom), mas ignorando a Grande Comissão de Cristo?

Onde vemos também muitas igrejas dizer: “Venham à nossa Igreja, nós temos os melhores cultos de louvor dentro da nossa comunidade” em vez de dizerem “Ide pregai o Evangelho a toda a criatura”?

A nossa desobediência não vai travar os planos de Deus - os Seus desígnios eternos; mas se formos desobedientes, Deus dará a tarefa a outros, mas nós perderemos qualquer coisa!

Nós perdemos pela nossa desobediência à Grande Comissão, mas se pensarmos que não perdemos nada, então porque estou eu preocupado em publicar este post?



Global outreach day tem muitas e boas ideias!



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Has the Gift of Prophecy ceased?

...este post que escrevi e publiquei no meu blog inglês está à espera de ser traduzido para português... 

Introduction

Deuteronomy 18:20-22 You may say, "How can we know when a message has not been spoken by the LORD?" If what a prophet proclaims in the name of the LORD does not take place or come true, that is a message the LORD has not spoken. That prophet has spoken presumptuously.

Some Christians believe that miraculous gifts ceased, including prophecy. They are “cessacionists”. Others Christians believe that all miraculous gifts are for the Church today, including prophecy. They are “continuationists”.

There are still others, who are “moderate cessacionists” or “moderate continuationists”. If you continue to read, you will understand better why I can call them “moderate”.

Before I come to a conclusion on this subject, I would like to say something about the following points:

I. The substance of the gift of the prophecy

I I. The ecstatic state of the prophet

I I I. The vessel of the gift of the prophecy

I V. The format of the gift of the prophecy

V. Final conclusion

V I. The ministry of the prophet in our days

I you have a few minutes and read the first two points, you will begin to understand my views about Prophecy.


I. The substance of the gift of the prophecy

A. Prophecy can not be confused with preaching or teaching

In the bible, prophecy can not be confused with preaching or teaching.

Why? Because prophecy has two elements that preaching and teaching don’t have, respectively a supernatural “revelation” together with a supernatural “prediction”, coming directly from God’s mind (mouth) to a human vessel.

Prophecy is a supernatural word coming from God; this is the “revelation” element.

This supernatural word can also refer to things that are going to happen in future, or things that have already happened, but are hidden from us. This is the “prediction” element.

The other element in prophecy but can also be found in preaching and teaching, is “the word of God”. Prophecy, like preaching and teaching can be also based in the Bible. In the old days, prophets nearly always referred to Moses' books, in our days prophets can refer to many prophecies in the Bible and apply them for the situation today.

This is the reason why prophecy never fails. It is a “revelation” coming directly from God that can include a certain degree of “prediction”. And, any “Bible text” used when a person is prophesying, is part of this directly divine “revelation”.

B. New attempts changed the substance  of prophecy

However, we realize that currently, there are news attempts at defining prophecy that have challenged this basic substance of prophecy, that prophecy never fails. In a certain way these news definitions deny the miraculous nature of prophecy that makes it infallible.

These news attempts present the possibility of 'mistaken' prophecy, whereby the prophet is sometimes, but not always accurate. Even modern fortune-tellers can claim varying degrees of partial or intermittent accuracy. However, genuine biblical prophets and prophecy are qualitatively different from any such claims.

Some movement's approach to 'prophecy,' admits that prophets can be and are sometimes mistaken. They say that 'Prophecy in ordinary New Testament churches was not equal to Scripture in authority, but was simply a very human-sometimes partially mistaken-report of something the Holy Spirit brought to someone's mind.'

Although I respect the good work some of these movements do for the Lord, I don’t agree with them in this particular point – about the nature of prophecy.

Because, any prophetic pronouncements must stand the test of accuracy and uniqueness found in such places as Deuteronomy 13:1-5; 18:20-22. The moment that a prophetic pronouncement demonstrates itself as being inaccurate or wrong, it must be labelled as a false prophecy.

If people were taught that when they pronounce a false prophecy - they are, at least, false in the moment they pronounced it, we wouldn’t have so many people standing up in churches trying to prophesy all sorts of mistakes.

Deuteronomy 18:20-22 you may say to yourselves, "How can we know when a message has not been spoken by the LORD?" If what a prophet proclaims in the name of the LORD does not take place or come true, that is a message the LORD has not spoken. That prophet has spoken presumptuously.

I agree that we must distinguish the prophecy of the Prophets and Apostles of the Bible, who formed “the holy canon”, from any prophecy made after “the holy canon” was finished.

The latter is not responsible for the formation of “the holy canon”, and is not absolute, but rather relative because the vessel is not under a full inspiration/revelation of God, like the former!

It is obvious that if the person who prophesize is not under a full inspiration of God, his mind can allow an eventual mistake.

But, I sincerely believe that if the person is under a supernatural activity of the Spirit of God at the moment he pronounces a prophecy (although he is not under a full inspiration, like the prophets of the Bible) his prophecy will be accurate. If he allows occasionally a mistake, I believe it will be a small mistake. But if he continually allows mistakes, it doesn’t come from the Lord, or the person has not the gift of prophecy. Ask him/her to stop!!!

So, although a distinction must be made between an absolute prophecy spoken by the prophets of the Bible, and a relative prophecy spoken in New Testament Churches, in nature they are equal, they are both a “revelation” from God, and for this reason they must be accurate.

I think it is irresponsible to encourage Christians to prophesize, teaching them: “don’t worry too much, prophecy can and will sometimes be mistaken.” How could this kind of prophecy be distinguished from fortune-telling which also has a partial or intermittent accuracy?

I believe we must rather teach our congregation: “When you think you have a prophecy, be sure that comes from God and it will be accurate, otherwise don’t stand up”.

If we look at what is happening in Churches today, we don't see a record of supernatural and miraculous accuracy in prophecy. This accuracy was required from the true biblical prophets.

Why is this? I believe the problem originates in Churches that are spreading this new concept that allows people to freely stand up and in the name of God, make prophecies which are sometimes right, but sometimes wrong?

So, these news teachings are trying to cover up a big lacuna in Churches, where so many supposed prophecies are proved to be wrong, by teaching people that “prophecy can and will sometimes be mistaken”.

If we want to be truthful with God, we have to be confronted with the STATEMENT bellow or find a biblical basis to believe that this gift hasn't ceased and is still for today:

“A close examination would reveal an overwhelming trend to a great level of inaccuracy. If people claiming a prophetic status are evaluated on the basis of a correct understanding of the biblical data and requirements for prophets, the inaccurate activity of the gift of prophecy in Churches in our days, demonstrates that the genuine gift of prophecy has ceased”.

So, does the inaccuracy of prophecy in our days, prove that the gift has ceased and it's function was solely linked with the formation of the Bible and with the foundation of the primitive Church, which had a direct involvement with the formation of the New Testament?

Or does this gift continue, still maintaining a high level of accuracy? But, what we need to do is to give a closer look to its practices and teachings within the Church in our days, in order to stop what is happening in our congregations, which makes prophecy so cheap!

C. Paul did not say that prophecy can fail

But, before I go to my second point, which is a reinforcement of this first point about the nature of the prophecy, I need to clarify one thing.

If we believe that the gift of prophecy is still for our days, basing our convictions e.g. in Romans 12:6; I Corinthians 12-14 and in Ephesians 4:11-12, and also in Acts: Acts 21:9 – the daughters of Philip prophesied Acts 11:27, 21:10-11 – Agabus prophesied for practical/situational reasons. Acts 13:1 – In the Church of Antioch there were prophets .

We should not use I Corinthians 14:29 “Two or three prophets should speak, and the others should weigh carefully what is said”, to say that “prophecy can and will sometimes be mistaken”.

Paul is not teaching here that “prophecy can and will sometimes be mistaken”, when he says the “others” (the other prophets) should weight carefully what is prophesized.

Paul is saying:

If two or three prophets speak, they should not take for guaranty what they say, without weight carefully, because although prophecy is a “revelation”, or “prediction” that comes directly from God, Paul knew that like in the Old Testament times, some people might not speak from the Lord, but from their own thoughts and imaginations. Jeremiah 23:18,26

Paul didn’t want Churches to have a “revelation” or a “prediction” that don’t come from God, so we.

In Paul’s days, they appointed apostles, prophets, evangelists, pastors and teachers. Prophets were recognized by the Churches like the apostles, evangelists, pastors and teachers.

Paul gave freedom for prophets to fulfil their ministry. But what would have Paulo done, if a prophet in the congregation continually spoke mistakes in the name of the Lord.

Would he have kept this persona in the ministry within the Church?

A supposed prophet brought by a friend, said in my Church: “The Queen of England is going to die”! He didn’t like at all, when our young people laugh! The Queen is still alive.

Another one, also brought by a friend said: “the brother S.... will become the pastor of this Church (instead of Viriato)!

The brother S ... left our Church to go back to his country one year after the “supposed prophecy” was told!

I have never accepted again these supposed prophets to speak in our Church, because they were telling wrong revelations in the name of the Lord.

Not just because they were wrong, but because they were very misleading too!!!! What would they have said in their next visit!?

But, you might say that teachers, evangelists and pastors are not always right.

I agree, but they are only involved in teaching the word, preaching the gospel and looking after the flock, subject to divers “Theological Interpretations’ in certain matters, which can make them teaching mistakes and errors sometimes.

But a prophet is not only a teacher or a preacher, trying to interpret and apply the word to their audience; his ministry is involved in transmitting “revelations”, or “predictions” that come directly from the mouth God to their audience? They have to be right!

Let us see our second point.


I I. The ecstatic state of the prophet

A. The ecstatic state of the prophets of the Bible

When we see people prophesying in our days, do we really think they go through an ecstatic state like the Prophets in the Old Testament or the Prophets and Apostles in the New Testament?

To be honest, when I heard most people prophesying in Churches, I have the impression that their words are coming from their mind and mouth, sometimes in a much stumbled way, and not from the mouth of God. They don’t show any signs of being involved in this ecstatic or prophetic state that demonstrates the unique revelatory role of the prophet as a spokesperson for the Lord?

We can see this ecstatic or prophetic state in nearly all the cases when Prophets and Apostles of the Bible received supernatural revelation from God. We see in certain stereotyped phrases, the Bible revealing the ecstatic prophetic state of the prophets and Apostles of the Bible.

B. Examples from the Bible

For example 'the Holy Spirit entered into' the prophet and that prophet received revelation (e.g., Ezek. 2:2; 8:3; 11:5-12, 24; 12:1), or 'the hand of the Lord' was on the prophets when prophetic communication was received (e.g., 3:14, 22; 8:1; 33:22; 37:1).

Sometimes the phrase 'the Spirit of God came upon' is used to describe the revelatory state (Num. 24:2; 1 Sam. 10:10; 11:6; 19:20; 2 Chron. 15:1; Isa. 61:1), or the phrase 'the word of the Lord came to' is used (1 Kings 19:9; 1 Sam. 15:10; 2 Sam. 24:11; Jonah 1:1; Hag. 1:1; 2:1, 20; Zech. 7:1; 8:1). Another phrase is 'filled with power, with the Spirit of the Lord' (Mic. 3:8).

Paul was in this prophetic state when he received 'visions' and 'revelations' from the Lord (2 Cor. 12:1).

Genuine New Testament prophets who were in the prophetic state were guarded from erroneous revelatory statements because of the intimate ministry of the Spirit of prophecy 1 Cor. 12:3

John was 'in the Spirit' on the Lord's day Rev. 1:10.

'Through the Spirit' Peter predicted the coming famine during the reign of Claudius Acts 11:28.

Peter received revelation regarding the inclusion of uncircumcised Gentiles like Cornelius into the fellowship of the church Acts 10:10

Do we see that in our Churches, when people are prophesying?

I could give many others example, but you can get them from the On Line Bible.

C. The Holy Spirit control the activity of the prophet

The Holy Spirit exercised sovereign control over the true prophet's prophetic activity. These verses also serve to stress the special work of the Holy Spirit in prophecy, maintaining them under this prophetic state, which demonstrates the miraculous and rational nature that such experiences entailed for both Old and New Testament prophets.

We need to say that although they went through an ecstatic prophetic state they kept their rational capacity intact; rarely have they lost their rationality and consciousness.

So, I am not speaking about experiences happening in Churches in our days, where we see people losing control: laughing, shouting, soaking, slaying or shaking in the Spirit, like they say.

We don’t see in the Bible those experiences when people were prophesising (or exercising another gift: healing, tongues) under a supernatural activity of the Spirit.


I I I. The vessel of the gift of the prophecy

A. Who is the vessel of the gift o prophecy

Another view that came together with these new attempts that changed the substance or nature of prophecy is the teaching that any believer can be a vessel of this gift, so the Church instead of a “Priesthood Nation” (we are all priests with different gifts), became a “Prophethood Nation” (all believers can prophesize).

This teaching is mainly rooted in one verse in the book of Acts: 2:18 Even on my servants, both men and women, I will pour out my Spirit in those days, and they will prophesy”.

By the laws of biblical hermeneutics, we should not really base our conviction in just one text of the Bible (Acts 2:18).

But, they also use I Corinthians 12-14 to back up this position.

The problem with I Corinthians 12-14 is that we also find in this section of the Bible a few verses which show us that the gift of prophecy has been given only to some believers.

For instance: “To one there is given through the Spirit ... faith ... to another prophecy” I Cor 12: “Are all prophets?” I Cor 12:29

The point I am trying to stress here is: If the gift of prophecy is for the Church today, although doesn’t function anymore has a foundational gift used by God to form the Bible and to put the foundation of the Church, it is still a gift given to a person called Prophet.

B. Has the gift of prophecy ceased?

The question is:

“Has the gift of prophecy ceased?” “

“Does the Church have prophets in our days?”

Some people believe that there are still Prophets today, but they say the prophet is a preacher who knows how to apply the Bible in a “prophetic way” to a situation in an individual’s life, in the church or even in the world.

C. The positions about the gift of prophecy 

Normally, the people who believe that the prophets still exist in our days, have one of the three positions below:

1. Traditional position

First position, a more traditional position, like the one I have explained above, that a Prophet in our days is the one who can apply Bible prophecies to the world, Churches and peoples lives, but he is basically a preacher.

2. Pentecostal and charismatic position

Second position, a more charismatic position, believing that a Prophet is not just a preacher or a teacher. He is the one who receives a supernatural “revelation” from God, and has the ability to “predict” certain things in a supernatural way.

3. The gift of prophecy have been given to all believers  

Third position, some people believe that this gift has been given to all believers. Any believer can receive a “revelation” from God, and have the ability to “predict” certain things in a supernatural way.

Conclusion:

It doesn’t matter for now the position we have. If we believe in prophecy for our days, we should teach our congregation that people must deliver true prophecies/messages, and not teach that their prophecies sometimes can be right but sometimes wrong.

We have to keep this view, particularly, if we have the second or the third position, as this position involves the belief in a supernatural “revelation” and “prediction” from God.

But let us go to our third point, before my conclusion.


I V. The format of the gift of the prophecy

A. Prophecy in the "first person"

The new teachings about the nature and the vessel of prophecy have also brought in a new format of prophecy. They don’t just teach that God can use any person as a vessel of prophecy, but they also allowed people to prophesize in the “first person”, where people stand up and say, for instance: “I am not pleased with you ....” as if God was speaking directly through their mouths.

The problem is, the prophets of the Bible, they have never prophesized in the “first person”. They always prophesized in the “third person”: “Thus says the Lord.

I believe that it is irreverent to prophesize in the “first person”, and more so, when many supposes prophecies made in the “first person” are wrong.

I believe that leaders should not allow people to prophesy in the “first person”. It is unbiblical and irreverent, even though sometimes these prophecies could be made by faithful believers who have been taught wrongly.

B. Visual forms: images, pictures, visions 

In our days, prophecy takes another format - a visual form, which can be an image, a picture, a scene, a feeling, a dream or a vision, that a person says has been given by God. If we would take some time to study about “visualization” we would understand a bit better this subject. I speak about “visualization” in my blog: http://www.religiao-filosofia.blogspot.com/

However, I would say that many of the visual forms used by people in our days in their prophecies have no biblical relevance and even are sometimes bizarre and wrong. Also, visualization is used a lot in old pagan’s religions, and in new age religions.

It is very difficult to find biblical grounds for the type of “visualization” used in Churches in our days, even if we believe that God can still reveal himself in dreams, visions and even in another supernatural way.

I believe that in many places the use of prophecy is used by opportunists and liars, but in others places is a problem of a wrong teaching about the gifts of the Spirit, and unfortunately people involved in this error, are often faithfully leaders and believers.

If Churches believe that prophecy hasn’t ceased, and God can still reveal Himself supernaturally, they should give a closer look to the Bible to understand better the nature, the ecstatic state of the prophet, the vessel and the format of prophecy or any other supernatural intervention, to avoid such errors.


V. Conclusion

A. Five conclusions

Finally I come to the following conclusions:

1. First conclusion

First conclusion: is that prophecy has ceased, because what we see in Churches has nothing to do with what we read in the Bible about the nature, vessel and format of prophecy. Another reason is because prophecy is a foundational gift to do with “the formation of the holy canon” and “the foundation of the Church, itself”.

2. Second conclusion

Second conclusion: based specially in Ephesians 4:11 and a few other texts, is the believe in the office of the prophet for the New Testament, but see the prophet merely as a preacher who can apply the Bible in a “prophetic way” to the situation in the world and Churches.

3. Third conclusion

Third Conclusion: based mainly in Ephesians 4:11 and I Corinthians 12-14, is the belief in the office of the prophet for our days, but the prophet is more than a merely preacher. He has a revelatory role and is a spokesperson for the Lord, and he has the potential to “predict” future events or to “reveal” what is hidden in people’s lives or in the church as a whole.

4. Fourth conclusion

Fourth conclusion: it is like the third conclusion, but believing that all believers can prophesize

If we decided to keep the first position “cessacionism” we have this problem solved for ourselves, at least, and we will not allowed prophecies at all in our congregations.

If we decided to take the second, third or fourth position, our position can be more coherent with the Bible, if we decided to keep in mind the thoughts about the nature, the ecstatic state, the vessel and format of the prophecy explained in this document.

5. My own position is the following one

Firstly, I think prophecy had a foundational role, fundamental for the formation of the Jewish Nation, the Old and the New Testament and the Church with all its doctrines and practices.

The foundational aspect of the gift is no longer necessary in our days, and has indeed ceased. So, considering things from this point of view I am a cessacionist.

Secondly, I think that possibly God can still use in our days an aspect of this gift, and give it to certain members of the body to fulfill some of His plans for the world and the Church.

When believers as well as the Church and the world are no longer following His word and are breaking His laws, God can use this gift (like in Old Testament days) to warn people that if they don’t repent , He will bring His wrath on them.

What I am trying to say is that the foundational aspect of the gift has ceased. And because of this, I believe, prophets in our days should not speak in the first or even in the third person, and whenever they speak as a spokesman for the Lord, they must be accurate and true.

So, in our days, prophecy has no longer a foundational role, but can still be used as a miraculous gift given to some members to work out God’s plans and will for the world and the Church, revealing things that sometimes may need a supernatural revelation and even a predictive one.

Between the second and the third position explained in page 5, I am more inclined to the more traditional one, the second position: the prophet is a preacher who can apply biblical prophecies to the situation of the world and Church. However, I think that a prophet role, must include a certain revelatory/predictive aspect in his ministry, so my position “floats” between the second and the third position.

If we don’t include this revelatory/predictive aspect in the prophet ministry, it is better to call him a preacher, and in this case we line with the more tradition position that sees the prophet as a merely preacher who can apply biblical prophecies to our situation in the world today.

You might not agree and say: “Prophecy in ordinary New Testament churches was not equal to Scripture in authority, but was simply a very human-sometimes partially mistaken-report of something the Holy Spirit brought to someone's mind.'"

It is ok; I agree with this statement, if you don’t call this partially mistaken-report a prophecy, but instead you call it a message, a message from a preacher, not from a prophet.

Thirdly, if there are still prophets in a ministry that involves “revelations” and “predictions”, but not having anymore the foundational role of forming the “holy canon”, or we only have preachers that can apply bible prophecies to the situation of the world and to the Church today, I would see the ministry of the prophet in our days, as the following one:


V I. The ministry of the prophet in our days

A. The power of lawlessness

The “power of lawlessness" (or iniquity) is at work since the beginning of creation, the reason why Adam an Eve fell into sin; this power will reach its maximum stage, called Babylon, with the coming of the Antichrist revealed in Revelation. It is the power of Satan, the spirit of the antichrist, which you have heard is coming and even now is already in the world. Thes 2:7-8 and I John 4:1-2

Revelation speaks about Babylon the great city. Babylon is an allegory of a political and religious system that will govern the nations around the world in the end of times. This system has been created gradually by the work of the power of lawlessness through all the generations.

The first Beast of Revelation will govern Babylon with the help of the second Beast. They will govern the social, political and religious systems in the world. The Church of Christ will be infiltrated by lies, doctrines and heresies coming from this system – the Great City - Babylon.

B. The ministry of the Prophet in our days

I believe, that the ministry of the Prophet in our days, having a revelatory and predictor task or being just a preacher, is to present to the Church the meaning of the message expressed in the two texts below and in other texts of the Bible, and tell the Church to come out of Babylon, and not be part of it.

We see quiet often in scriptures in the Old Testament and New Testament a relation between the message of the prophet and ‘apocalyptic times’.

Why, because quiet often the prophet speaks about the coming of the Day of the Lord, which is a judgment day for a certain Nation or for the entire world, if they don’t hear God, and repent from their wicked ways that have brought the wrath of God on them.

Joel 3:14 Multitudes, Multitudes in the valley of decision! For the Day of the Lord is near!

Obadiah v15 The Day of the Lord is near to all nations, as you have done, it will be done to you, your deeds will return upon your own heads.

Revelation 18:4-6"Fallen! Fallen is Babylon! She has become a home for demons and a haunt for every evil spirit, a haunt for every unclean and detestable bird. 3For all the nations have drunk the maddening wine of her adulteries. 4Then I heard another voice from heaven say: "Come out of her, my people, so that you will not share in her sins, so that you will not receive any of her plagues; 5for her sins are piled up to heaven, and God has remembered her crimes”

Amos 5:4-5 4 This is what the LORD says to the house of Israel: "Seek me and live; 5 do not seek Bethel, do not go to Gilgal, do not journey to Beersheba. For Gilgal will surely go into exile, and Bethel will be reduced to nothing.

The sanctuaries in Bethel, Gilgal, Beersheba where the Jews had their fakes worships (and Babylon), can apply to the Churches involved with prosperity, positive thinking, new age ideas and other heresies, that together with a lawlessness society lead by corrupt politicians and leaders, are trying to break completely all God’s laws in our World.

“Come out of her, my people”, should be the principal Prophet’s or preacher message to the Church in our days.

Some people believe in rapture and millennium, and think that the Church will be not on earth, so “come out of her, my people” refers to the millennium time, however the “power of lawlessness” is at work in a large scale in the end of the times, so “my people” can be also applied to the Church who are living in difficult times as darkness takes over all world, no matter if we believe or not in rapture and millennium.

END